domingo, 30 de junho de 2013

#vemprarua, velha Imprensa

Muito interessante o artigo da ombudsman Suzana Singer na Folha de hoje. Boa reflexão para todos nós, especialmente para os jovens jornalistas. Reproduzo também o artigo do Marcelo Coelho citado por ela.

#vemprarua, Folha
A imprensa precisa inventar um modo de captar as mudanças de humor da sociedade e também de cobrir o que está fora das instituições
A inesperada explosão de descontentamento que se vê nas cidades mostra que alguma coisa precisa mudar no jornalismo tradicional. Como ninguém percebeu que o clima estava tão pesado?

As pesquisas que apontavam uma alta aprovação da presidente e os bons índices de emprego pareciam indicar que, apesar da inflação e da economia fraca, estava "tudo bem". Imaginava-se que a Copa das Confederações aumentaria a sensação de bem-estar, já que, diz o senso comum, o futebol sempre adiciona um ingrediente de orgulho nacional ao momento político.

A multidão, com seus gritos de protesto, deu um "looping" nessas certezas e deixou evidente que os canais da imprensa são insuficientes para captar as mudanças de humor na sociedade.

Fosse um movimento que tivesse nascido nas franjas da cidade, a surpresa seria mais compreensível. Mas o gatilho das manifestações foi acionado pelos jovens de classe média urbana, público teoricamente próximo a um jornal como a Folha.

Em sua coluna "A vez da mídia", na "Ilustrada" de quarta-feira passada, Marcelo Coelho afirma que as pessoas que se manifestam nas ruas e nas redes sociais "se sentem mal representadas na mídia tradicional". Entre outros fatores, Coelho cita um "abismo geracional", que ele identifica na falta de jovens escrevendo no jornal ou sendo entrevistados para comentar o movimento.

Rejuvenescer o corpo de colunistas poderia ajudar a criar uma sintonia maior com as ruas, mas, com certeza, não basta. Um monitoramento mais profissional das redes sociais também é um caminho, já que elas mostraram a sua força nas mobilizações pelo país.
É preciso aprender a interpretar as ondas no Facebook e no Twitter, separando o que é realmente importante do que é espuma. Trata-se de tornar realidade o pretensioso slogan da mais recente campanha publicitária do jornal em que uma garota diz: "A Folha segue o que eu penso e o que eu não penso. A Folha me segue. Eu sigo a Folha".

Não é uma tarefa fácil porque implica inventar um modo de cobrir aquilo que está fora das instituições. Para entender o que querem os manifestantes, não adianta ligar para sindicatos, agremiações estudantis ou partidos políticos. Não há nem lideranças definidas, o que subverte a lógica da reportagem política.

Perdida, a imprensa não se cansa de reproduzir os cartazes desenhados para as passeatas, na esperança de decifrar, por meio desses pedaços de papel, um fenômeno tão novo. Além de chacoalhar as diferentes instâncias de poder, a moçada do #vemprarua deu um nó na cabeça dos jornalistas.

EM RITMO FRENÉTICO
Não está fácil fazer jornalismo nas últimas semanas. Desde que os protestos tomaram o país, o noticiário muda em ritmo de montanha-russa. Num dia, é fundamental explicar o que seria uma Assembleia Constituinte exclusiva para a reforma política; 24 horas depois, essa proposta já tinha sido engavetada.

Em dois dias, o Congresso tomou mais decisões do que nos últimos seis meses. A PEC 37, que limitaria a ação do Ministério Público, foi enterrada sumariamente. Votaram a destinação dos royalties do petróleo e também o projeto de tornar a corrupção um crime hediondo.

Até o Supremo Tribunal Federal foi sacudido: determinou a prisão imediata de um parlamentar. A prefeitura cancelou a licitação de ônibus em São Paulo e o Estado anunciou que não aumentará o pedágio.

Essas respostas imediatas ao que se supõe que queiram os manifestantes formam uma miríade de medidas difícil de ser discutida em pouco tempo. Cabe aos jornais, onde há maior espaço para a reflexão, aprofundar o debate e mostrar que nem tudo é tão bom quanto parece.

Segurar o pedágio não é uma forma de subsidiar o transporte individual? De onde o governo vai cortar os R$ 50 bilhões que irão para projetos de transportes? Mais verbas são a saída para melhorar a educação?

Da mesma forma que os políticos reagiram à urgência criada pelo clamor popular, o jornal precisará "mostrar serviço". É hora de fazer a diferença, analisando cada assunto sem entrar num clima de "agora o Brasil vai pra frente".

O artigo do Marcelo Coelho:

A vez da mídia
Se o pensador mais ousado da Globo se chama Arnaldo Jabor, talvez seja momento de uma autocrítica

Partidos, Congresso, sindicatos, governantes --não há instituição democrática que não esteja sob o foco de críticas. Falta falar de outra instituição, a imprensa. Ou "a mídia", como prefere dizer quem já se põe no campo de ataque.

Acho que há três pontos a destacar. Em primeiro lugar, a ideia de que as redes sociais, como o Facebook, aposentaram a mídia tradicional. De um ponto vista, faz sentido. De outro, não.

Claro que, graças ao Facebook, foi possível avaliar, por exemplo, se valeria ou não a pena participar da manifestação de segunda-feira passada, dia 17 de junho. Quanto mais adeptos no mundo virtual, mais se sente que o momento de passar à vida real já chegou.

Não é tão claro o raciocínio de que, com as redes, elimina-se a função dos jornais e das empresas de comunicação. Muito do que se compartilha no Facebook, em termos de notícia e opinião política, tem origem nos órgãos jornalísticos organizados, sejam impressos, audiovisuais ou da própria internet.

Passo com isso ao segundo ponto. Quem está protestando contra o pastor Feliciano, a PEC 37, Renan Calheiros, os gastos da Copa, e outros mil problemas, teve sua indignação despertada pelas notícias dos jornais e da TV.

São as reportagens de sempre, com sua rotina de sempre, que acumularam essa insatisfação contra o sistema político. E, se a mídia noticiou os casos de vandalismo, também foram indispensáveis para mostrar os abusos policiais.

A imprensa sai então glorificada dessas movimentações? Com toda evidência, não. Houve ataques contra emissoras de TV e contra repórteres respeitabilíssimos, como Caco Barcellos. Há mais.

Acredito que, graças à conquista de um poder de autoexpressão possibilitado pela internet, as pessoas que se manifestam nas ruas e nas redes se sentem mal representadas na mídia tradicional.

Em parte, a "crise de representação" que se verifica no caso de partidos e Congresso se reflete nas relações entre imprensa e cidadãos.

Existe a sensação, claro, de uma desigualdade de poder de fogo: grandes empresas de comunicação podem mais do que sites e blogs isolados.

Há também um abismo geracional. Incluo-me entre os que envelheceram. E olhe que à minha volta, nos chamados formadores de opinião, nos analistas, comentaristas, sociólogos, filósofos, urbanistas, técnicos e economistas que, sempre os mesmos, são os entrevistados nessa época, a maioria está na ativa desde que eu era criança...

Quando o pensador mais ousado e "irreverente" da Globo se chama Arnaldo Jabor, talvez seja o momento de uma autocrítica.

A alienação, o distanciamento entre a imprensa e os manifestantes se dá em outros níveis também. Ao voltarem-se contra governantes, as passeatas denunciam o contraste entre o mundo oficial, movido a discursos eleitorais, planilhas técnicas e blá-blá-blá de marqueteiros, e uma realidade cotidiana da qual todos se esquecem assim que assumem o poder.

É injusto dizer que um jornal como a Folha se esquece de apontar falhas na saúde, nos transportes e na educação. Ao contrário, isso é noticiado todo dia, com investigação e detalhe.

Mas, assim como os políticos só parecem acordar para o interesse público às vésperas da eleição, também os jornais concentram-se excessivamente, a meu ver, no calendário eleitoral. Não há dia --mesmo nestas últimas semanas-- em que não saiam notícias sobre as movimentações de Aécio e Eduardo Campos, ao lado dos clássicos prognósticos de que Dilma vai se reeleger se a economia não piorar muito.

A rotina desse tipo de cobertura mata os jornais, e interessa a pouquíssimas pessoas. As próprias reportagens sobre corrupção e mazelas administrativas me parecem difíceis, chatíssimas de ler.

Há a obrigação de revelar dados, estatísticas etc., sem o que estaríamos retrocedendo a um jornalismo da Idade da Pedra. Ao mesmo tempo, acho que isso trouxe um risco de rotinização e tecnicalismo que afasta o leitor --e não adianta "emburrecer" a linguagem para trazê-lo de volta.

Chamo "emburrecer" o processo que leva à elaboração de boxes, por exemplo, dizendo "entenda o que é o mensalão", "entenda o que é reforma política" ou coisa parecida. "Entenda, é sua última chance".... Mas os manifestantes destes dias parecem estar entendendo mais do que se pensa.
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quarta-feira, 19 de junho de 2013

Eliane Brum, uma aula de Jornalismo


Especialmente para meus alunos e ex-alunos. Acabo de ler o delicioso "A vida que ninguém vê", de Eliane Brum, uma das melhores repórteres do Brasil (se não for a melhor, incluindo aí os homens). Esse livro é antigo, de 2006, mas só agora consegui ler. Li também "O olho da rua".


Aulas de jornalismo na veia.

Curioso que na página 190 deo "A vida que ninguém vê", ela escreve: "(...) tenho a pretensão de que este livro seja lido nas faculdades de Jornalismo (com J caixa alta". Esse vai ser; o "Olho da rua" foi lido para os meus alunos há alguns dias. Alguns trechos, claro. Na página 195, Eliana diz que teve um Mestre (de verdade, não de "papel passado") na faculdade, Marques Leonam (seu parente, Mestre Carlos Leonam?). O cara dizia pra ela: "Lei Leonam número um: repórter não tem o direito de ser ingênuo.Lei Leonam número dois: repórter não tem o direito de ser ingênuo".

Caracolis! Este humilde jornalista e prof que escreve estas mal traçadas diz isso há anos. Tomara que algum ex-aluno aqui se lembre disso. E olha que estou muito longe de ser o Eliane Brum de calça comprida. No posfácio outro Mestre de verdade, Ricardo Kotscho, escreve sobre Eliane: "Escalada para cobrir a inauguração do primeiro Mc Donald´s de Porto Alegre (...) Eliane encontrou o primeiro filão que a diferenciaria dos outros repórteres. Em vez de fazer o registro burocrático habitual, ela puxou conversa com os aposentados que frequentavam a praça (...). Eliana procurava fugir da vala comum da pauta, cavando sua própria história".

Muitas vezes meus alunos me perguntam: "O que é um bom repórter?", "O que é um bom texto?". É Eliane Brum. Como no exemplo da página abaixo.


Tem outro livro da Eliane que não li e que não consigo encontrar, "Coluna Prestes, o avesso da lenda" (esgotado).


E outro que vai sair agora no final do mês de junho (escrevo em 19 de junho de 2013) e que já encomendei pela internet, "A menina quebrada".




sábado, 15 de junho de 2013

O Jornal impresso está vivo. Viva o Jornal!

Para ler é só passar a mãozinha

Interessante. Deu hoje no Globo.

Jornalismo e livro digital: o novo casamento da Mídia


Para ler é só passar a mãozinha nas imagens

Deu hoje no Globo. Interessante. Recomendo a leitura.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Celulite de Maria Sharapova gera polêmica

Deu domingo na coluna da Suzana Singer, da Folha.

A CELULITE DA CAMPEÃ
Folha sentiu a força e a fúria das redes sociais nesta semana. Uma nota machista na "FolhaCorrida" virou assunto na internet e resultou em 172 mensagens ao jornal.
Acima da foto da tenista Maria Sharapova, que mostrava um pouco de celulite na sua coxa, saiu o título "Quase Perfeita" e um texto dizendo que a tenista "supera a chuva, mas não a celulite".
As leitoras ficaram furiosas. Em vez de pedir desculpas pela grosseria, a Redação justificou-se dizendo que "foi uma tentativa de usar humor com a imagem da atleta, que tem status de celebridade não só pelos resultados em quadra mas também por sua aparência".
Os moços da Redação deveriam prestar mais atenção a uma das máximas do colunista Xico Sá: "homem que é homem não sabe, nem procura saber, a diferença entre estria e celulite".

E o passaralho passou na Folha!

Deu na coluna da Suzana Singer, ombudsman da Folha.
Desequilíbrio
Folha elimina 24 vagas e fecha 'Equilíbrio', de olho num futuro de "Redação enxuta e jornal menor"
Folha enterrou o caderno "Equilíbrio", concebido há 13 anos com a promessa de ajudar o leitor a viver com "menos estresse".
O que era um tabloide semanal de oito páginas sobre saúde e comportamento, com seis colunistas, vira um arremedo do que foi, agora publicado como uma página em "Cotidiano", nos mesmos moldes do "Folhateen" na "Ilustrada".
O fim do suplemento foi anunciado num corte que incluiu o fechamento de 24 vagas na Redação (6% do total) e o desligamento da colunista Danuza Leão. É a segunda leva de demissões em um ano e acontece na sequência das feitas pelo "Estado de S. Paulo" e pelo "Valor" --a Editora Abril começou sua "reestruturação" na sexta-feira passada.
Parece que os jornalistas brasileiros estão vivendo o pesadelo que os colegas americanos enfrentaram nos últimos anos. Nos EUA, onde se registrou queda violenta da circulação e da receita publicitária, as vagas nas Redações de jornais encolheram 26% desde 2007.
Hoje, esses veículos empregam 40.600 profissionais, um pouco menos do que em 1978, quando eram 43.000. É um retrocesso de 35 anos.
A sangria dos anunciantes do impresso, nos EUA e na Europa, não vem sendo compensada pela publicidade na internet. Os jornais americanos calculam que, para cada dólar ganho com publicidade nos seus sites, tenham sido perdidos US$ 15 no impresso (dado de 2012).
A situação é melhor na Ásia, graças ao crescimento de vendas de jornais na China e na Índia.
Por aqui, os jornais não cansam de divulgar dados otimistas sobre si mesmos. A Folhapublicou, em março, que a publicidade em jornais cresceu 0,7% no ano passado. Segundo o "Estado", a circulação geral aumentou 1,8% nesse período.
Se está tudo bem, por que sacrificar o produto? A Secretaria de Redação diz que o caderno "Equilíbrio" foi extinto porque "não era mais viável economicamente".
Sobre as demissões, afirma que "o fraco desempenho da economia obrigou a Folha a fazer ajustes pontuais em suas despesas".
Segundo a Secretaria de Redação, "o crescimento da receita publicitária é menor que a inflação" e o aumento de circulação veio principalmente dos "jornais populares".
A situação econômica da Folha é boa, a empresa não tem dívidas, mas, segundo a direção, "as Redações do futuro deverão ser cada vez mais enxutas, assim como o produto impresso".
É uma fórmula difícil de dar certo: estruturar um jornal menor, mas mais sofisticado para fazer frente às informações gratuitas oferecidas na internet, com uma equipe reduzida e menos experiente, encarregada também de manter um site de notícias 24 horas.
Enquanto um novo modelo de negócio não se impõe, é assim que as empresas de mídia estão tocando o barco. Aos que acreditam que o jornalismo de qualidade faz bem à democracia resta torcer para que a travessia dê certo.
Aos fãs de Rosely Sayão: a colunista continuará escrevendo na página de "Equilíbrio", no "Cotidiano".

"O futuro do Jornalismo estava na Gávea", Elio Gaspari

Interessante este texto do Elio Gaspari publicado na Folha de hoje. Especial para alunos de Jornalismo.

"A ventania reformadora dos meios de comunicação voltou ao Brasil da pior e da melhor maneira. Cortaram-se vagas e poderão ser extintos títulos que fizeram história. Esse é o aspecto fim do mundo. Há o outro, do mundo novo. De sua casa na Gávea, o jornalista Glenn Greenwald explodiu um dos grandes segredos do governo americano jogando o companheiro Obama no fosso da falta de credibilidade. Ele grampeia o mundo, inclusive seus cidadãos.

Nunca na história deste país notícia tão importante saiu daqui, muito menos da Gávea. A imprensa americana tem dezenas de repórteres especializados em segurança nacional. A maioria trabalha em Washington, com bons salários e incríveis fontes. Os mais afortunados vão todo ano ao jantar dos correspondentes da Casa Branca, com direito a tapete vermelho e a acompanhantes famosas. Pois foram batidos por um repórter que, desde 2007, trabalha no Rio. Depois de passar pelo site "Salon", Greenwald está no jornal inglês "The Guardian". Seu principal instrumento de trabalho é o computador.

Em 1969, Daniel Ellsberg, um analista do Departamento de Defesa Americano, desencantou-se com a política de seu governo no Vietnã e começou a copiar 47 volumes de um relatório secreto. Ralou meses dormindo pouco e gastou o equivalente a US$ 20 mil. Ofereceu-os a dois senadores e nenhum deles quis se meter na encrenca. Cinco meses depois, convenceu um repórter do "New York Times" a entrar no caso. O jornal levou mais três meses para digerir o material e, em junho de 1971, surgiram os inesquecíveis "Pentagon Papers". Em 2009, o soldado Bradley Manning baixou 750 mil telegramas secretos do governo americano em CDs de canções de Lady Gaga. Num só, em alguns minutos, caberiam cinco cópias dos "Pentagon Papers". Ele mandou o material para o site Wikileaks e deu no que deu.

Da Gávea, Greenwald recebeu as informações mandadas por um técnico da National Security Agency que trabalhava para a Booz Allen Hamilton. Sabia-se que a NSA inaugurará em outubro uma central de dados no deserto de Utah com capacidade para armazenar dez vezes tudo o que há na internet. A denúncia de que Obama grampeia o mundo veio de Edward Snowden. Ele tem 29 anos, vivia no Havaí, foi para Hong Kong e de lá remeteu as informações. Valeu-se de Greenwald porque respeita seu trabalho no "Guardian", jornal centenário, com uma tiragem de 200 mil exemplares e um site grátis.

Seu prestígio vem da qualidade de seus repórteres e do discernimento de seus editores. O que Greenwald fez foi buscar notícia e, graças à internet, recebeu-a, na Gávea. A internet não ameaça o jornalismo. Pelo contrário, facilita-o, desde que o repórter saiba o que deve procurar, faça-se respeitar por quem tem o que ele busca e haja nas Redações o entendimento de que notícia ajuda, não atrapalha a rotina de uma edição.

As duas maiores notícias do século ("a guerra acabou" e "Kennedy está morto") foram divulgadas contrariando as convenções jornalísticas. A rendição alemã estava embargada e o repórter que a pôs no ar foi punido. A morte do presidente foi anunciada sem que a informação fosse confirmada e, obviamente, foi desautorizada pela Casa Branca. Sacrossanta internet, a notícia sai do Havaí, passa por Hong Kong e pousa na Gávea.

Até o New York Times pode entrar na "maldita" onda do Jornalismo Patrocinado

Para ler é só passar a mãozinha no recorte

Deu na Folha. Quase esqueço de postar aqui. Vale a leitura.

Infográfico bom é isso aí!


Que beleza de infográfico sobre o Neymar que saiu na Folha. Tinha esquecido de mostrar aqui.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Como se faz um livro-reportagem. Palestras na Estação das Letras


Recomendo. Especialmente a do meu querido amigo Mauro Ventura.

Jornal Laboratório Experimental sobre a cerveja feito por alunos da Facha Méier está quase pronto

Estamos quase nos finalmentes. As páginas estão quase prontas. Faltando apenas textos, títulos, legendas e acabamento. O trabalho está sendo desenvolvido pelos meus alunos de Secretaria Gráfica - Noite.














sábado, 1 de junho de 2013

O jornal que virou café



Deu hoje no caderno "Mercado" da Folha.

Profissão: apontador de lápis


Só um Mestre de verdade (e não possuidor de pedaço de papel) para escrever uma delícia dessas. Os bobinhos pseudo-acadêmicos vão achar que é "abobrinha".