sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Maurício Menezes no blog dos Jornalistas de Humor


Maurício Menezes é um dos jornalistas que estão no blog "Jornalistas de Humor", produzido por alguns dos meus alunos. Veja:

http://jornalistasdehumor.weblogger.terra.com.br/

Blog do professor pc recomenda: "Paris, eu te amo", o filme - 2


Também gostei muito desse. Lírico, poético. Adoro mímicas, pantomima, artistas de rua.

Cuidado com a grafia de nomes: "João Saldanha, uma vida em jogo"





Estou lendo a biografia de João Saldanha, escrita por André Iki Siqueira. Belo livro! Não consigo parar de ler. Mas o autor deu uma escorregada feia na grafia do nome do meu ex-aluno e querido amigo Marcos Eduardo Neves. Na descrição das fontes, chama Marquinhos de Marcos Eduardo "Novaes" (página 544); no texto, de "Carlos" Eduardo Neves (página 83). Quer dizer: o colega misturou Marcos Eduardo Neves com Carlos Eduardo Novaes. Marcos é citado no livro por causa da biografia que escreveu sobre Heleno de Freitas.
Mas vale a pena ler o livro.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Blog do professor pc recomenda: "Paris, eu te amo", o filme


Ufa! Finalmente consegui assistir em dvd. Do balacobaco. São várias histórias contadas por diretores diferentes. Gostei de quase todas. Em especial desta.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Blog do professor pc recomenda: filme "Três irmãos de sangue"





Meu ex-aluno Marcos Souza, filho do saudoso compositor e cantor Chico Mário, irmão do Henfil e do Betinho, avisa que o filme "Três irmãos de sangue" vai passar no "Canal Brasil". Vai ser no sábado, dia 01/12, Dia Mundial de Combate à Aids, às 21h e no domingo, dia 02/12, às 16h. Marquinhos idealizou o filme e dirigiu a trilha sonora. A direção é de Ângela Patrícia Reiniger. Em 2008 sai o DVD pela Biscoito Fino. A renda vai para ABIA, Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS.

Vi o filme e fiquei emocionado. Vejam o "trailer" e fiquem arrepiados também. Quem não assistir, é mulher do padre.

Mais informações:

http://www.3irmaosdesangue.com.br/

Blog do professor pc recomenda: blog "Repórter de Crime"


Há tempos que estava para divulgar e puxar link aqui no blog. Vale a pena visitar diariamente o blog do Jorginho (Antonio Barros) publicado no site do Globo. O blog "Repórter de Crime" tem mais leitores que a torcida daquele time que ganhou o Carioca graças a um juiz (Djalma Bertrami) e a um bandeirinha (Hilton Moutinho) e acaba de conseguir vaga na Libertadores graças a jogadas fora de campo.

O endereço:
http://oglobo.globo.com/rio/ancelmo/reporterdecrime/

Blog do professor pc recomenda: revista LIDE




Acabei de receber a revista Lide, do Sindicato dos Jornalistas do Rio. Vou ler todinha. A matéria de capa é sobre Jornalismo on-line. Mas vou começar lendo a matéria sobre os 50 anos de carreira do nosso querido Bartolomeu Brito, o Bartô, o mais antigo repórter de polícia do Rio. Bartô é cheio de histórias pra contar. O mais curioso é que nos tempos de JB, Bartô era o goleiro do time. O cara é mais baixo que o Romário. Joguei contra ele e não me lembro de ter feito gol.

Blog do professor pc recomenda: Planeta Diário, o livro


Assim que arrumar uma grana, vou comprar. Dei uma espiadinha ontem na Livraria Prefácio. É de humor, mas é um belo exemplo de como se cria bons títulos.

Eu vi a Granta


Dei uma espiadinha ontem, na Livraria Prefácio, em Botafogo, na revista, que, na verdade, é um livro, Granta. Muito interessante. Mas estou sem grana pra comprar. Bela capa!

Como nasce uma pauta


Fonte: "Por dentro do Globo"

Treinamento de Repórteres em tempos de cólera


Fonte: Coluna "Por dentro do Globo"

Fotosacana - 8 (Tarso Genro)

domingo, 25 de novembro de 2007

Ombudsman da Folha e os anúncios

Hoje de manhã, por coincidência, meu porteiro comentou: "Os jornais estão gordos hoje!". E como! O Globo também. Por um lado é bom, mas por outro gera o problema que o ombudsman Mário Magalhães destacou hoje em sua coluna.

Quando os anúncios incomodam
Mário Magalhães

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Não é a publicidade o interesse essencial do leitor, e sim o jornalismo; para honrar o brinde, anúncios devem gerar benefícios jornalísticos
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UM LEITOR telefonou para contar que no domingo passado desistiu de ler a reportagem eleita para a manchete porque "cansou de caçá-la entre os anúncios". Também penei. Garimpei os textos nas páginas A4, A8 e A13. Entre eles, uma fartura de publicidade.
"Está difícil achar os artigos da Folha nessa salada de prédios e condomínios", desabafou uma leitora. Outro leitor cutucou: "A Folha é um jornal de notícias com alguns anúncios ou um jornal de anúncios com algumas notícias?".

Avolumaram-se as manifestações de leitores após a edição de 10 de novembro, com 200 páginas, recorde da Folha em um sábado. Muitos somaram os anúncios nos 16 cadernos: os de página inteira foram 82. A publicidade tomou mais da metade do espaço. Em si, o boom publicitário vale um festejo. Expressa descolamento em relação aos EUA. O "New York Times" noticiou que os grandes jornais americanos vendem hoje 10% menos exemplares que em 2000.

No mesmo período, a queda da Folha, diário nacional de maior circulação paga em setembro, foi de 30% (de 441 mil para 307 mil por dia). É tendência mundial: jornal de informação geral dito de prestígio perde leitores em papel e ganha na internet.
Na receita com publicidade, deu-se o contraste. O New York Times Media Group, na mesma passada da mídia impressa americana, faturou 5,4% menos no segundo trimestre de 2007 em comparação com o do ano anterior.

No Brasil, o Projeto Inter-Meios constatou que o pulo dos jornais do terceiro trimestre de 2006 para o deste ano foi de 26%. Pedi confirmação, e a Redação não respondeu, à informação corrente na empresa: o faturamento da Folha em outubro teria sido o maior obtido em um só mês.

Nem o crescimento da receita com anunciantes a Secretaria de Redação divulgou. Afirmou apenas que "o faturamento comercial neste ano está acima do esperado".
Busquei uma informação pública, no jornal "Meio & Mensagem" de 27 de agosto: o diretor-executivo comercial da Folha, Antonio Carlos de Moura, disse que até julho o salto foi de 8% (do jornal impresso; o da Folha Online foi de 20%, mas sua fatia no bolo é ainda pouca expressiva).

A publicidade constitui a fração majoritária da receita, confirma o "Manual da Redação", segundo o qual "os anúncios são parte do conjunto de informações que o leitor procura todos os dias no jornal". Concordo: quem quer comprar um apartamento folheia jornal. A pujança do mercado imobiliário é a principal responsável pelo aquecimento, secundada pela venda de automóveis, em meio à expansão da economia.

Mas não é a publicidade o interesse essencial dos leitores, e sim o jornalismo. Para honrar o brinde, os anúncios devem gerar benefícios jornalísticos, e até agora isso não ocorreu. Não só porque a leitura nos fins de semana se assemelha a uma corrida de obstáculos, mas porque os recursos que chegam não se convertem em mais investimentos, a considerar o que se lê. Não se notaram progressos nas pautas, nas reportagens, nas edições. Parece fraquejar a ambição jornalística.

A Redação assegura que "o crescimento de receita publicitária permite à empresa obter um resultado melhor e a continuar a investir em um jornalismo de qualidade".
Então sugiro: a Folha poderia reinstalar correspondentes país afora (a começar por Belém) e no exterior (por Pequim) e recusar tantas viagens gratuitas, a "convite" de quem se favorece delas. E manter, entre as páginas editoriais, a publicidade no limite do bom senso -parte dela se agruparia em cadernos específicos. Anúncios são bem-vindos. Mas eles devem propiciar um jornal melhor, e não configurar um estorvo aos leitores.

Blog do professor pc recomenda: Curso de Jornalismo da Folha de S. Paulo

Inscrições para curso na Folha vão até o dia 15
DA REDAÇÃO

A Folha recebe até o dia 15 de dezembro inscrições para a 46ª turma do Programa de Treinamento em Jornalismo Diário, curso cujo objetivo é selecionar jovens talentosos e ensiná-los a trabalhar em jornal diário. Criado em 1988, o programa já formou 361 pessoas, das quais 90% passaram a trabalhar para a empresa depois do treinamento.
A 46ª turma vai se realizar no segundo semestre do ano que vem. Para se inscrever, basta preencher a ficha pela internet (www.folha.com.br/treinamento). O site também tem informações detalhadas sobre seleção e atividades do curso.
A seleção tem três etapas: as fichas são analisadas e cerca de 200 candidatos fazem testes de conhecimentos gerais. Os 40 mais bem classificados são chamados para semana de palestras e entrevistas.
Até dez pessoas integram cada treinamento, que inclui exercícios de redação e reportagem. Os participantes aprendem a aplicar o "Manual da Redação" e os princípios defendidos pelo projeto editorial, que está no site http://www1.folha.uol.com.br/folha/conheca/projetos-1997-1.shtml.
Ao final do programa, é editado um caderno especial -os já realizados, com reportagens sobre temas como religião, educação, violência e inclusão social, têm versão expandida na internet: www.folha.com.br/063141.
No momento está em curso a 44ª turma, patrocinada pela Philip Morris Brasil e pela Odebrecht.
Ainda este ano será feita a prova para o 45º programa, que vai ocorrer no primeiro semestre de 2008 e terá um terceiro patrocinador, a Pfizer.

Fonte: Folha de S. Paulo

sábado, 24 de novembro de 2007

Blog do professor pc recomenda: "Hipertexto, hipermídia"


A professora Pollyana Ferrari, que escreveu o livro "Jornalismo Digital", da coleção de Jornalismo da Editora Contexto, lançou recentemente o "Hipertexto, hipermídia".
Eis o resumo sobre o livro:
"O que muda na postura e no dia-a-dia do profissional da informação na era digital? Quem é o novo profissional da comunicação e quais meios ele possui? O livro Hipertexto, hipermídia desvenda as representações, os processos e os modos de disseminação do conhecimento a partir do computador pessoal, do notebook, do palm, do celular, entre muitas outras possibilidades. Ao cidadão ávido por informação bem apurada, o suporte importa muito menos que ter a notícia ao alcance das mãos, onde e quando precisar. E, de preferência, com um grau de interatividade impensável há poucos anos".

Capas premiadas


Descobri este post no blog Gjol (http://gjol.blogspot.com/)

A American Society for Magazine Editors divulgou os ganhadores do concurso para escolher as melhores capas de revista de 2007. Gostei dessa, da The New Yorker (inspiradora da revista piauí)

Se quiser ver mais:
http://www.magazine.org/editorial/24689.cfm

Jornalismo no Cinema - 3 ("A luz é para todos")


Resenha
Guga Fakri (UFSC)
Elia Kazanjoglou é um cineasta que marcou a história do cinema americano. Não só por ter feito filmes de grande sucesso, mas também por ter uma vida particular bastante controversa. Nasceu na Turquia em 1909 e foi para Nova Iorque com a família aos quatro anos. Ao longo da carreira de ator e diretor, criou polêmicas com filmes contestadores e teve uma relevante atividade política (fez parte do Partido Comunista americano na década de 30). Em 1947, interrogado pelo HUAC (House Un-American Activities Committee) – investigação que levou à cadeia vários integrantes do movimento socialista -, entregou vários nomes de companheiros de luta política e foi considerado um traidor. Inclusive por Marlon Brando, com quem trabalhou com sucesso em alguns filmes. Apesar das polêmicas, Elia Kazan – como ficou conhecido – tinha um talento indiscutível para criar sucessos cinematográficos, e não por acaso ganhou dois prêmios Oscar de Melhor Diretor, um deles com o filme A luz é para todos, de 1947.

A luz é para todos é mais interessante se analisado por seu aspecto histórico e não pelo ângulo técnico. Foi pioneiro na abordagem da discriminação racial nas telas do cinema. Lançado no período pós-holocausto, o filme é um discurso contra o anti-semitismo exercido pela sociedade americana. Apesar da abordagem superficial dos personagens, colocou o tema em discussão e foi um sucesso de bilheteria. É uma produção recheada de clichês, de uma época em que os filmes se pareciam com as tele-novelas atuais, com diálogos bem pausados e enquadramentos e seqüências convencionais.

Baseado no livro homônimo de Laura Z. Hobson, o filme conta como o jornalista Phil Green, interpretado por Gregory Peck, se fingiu de judeu para escrever um artigo contra o anti-semitismo nos Estados Unidos. Green e seu filho sofrem com a discriminação e essa experiência permite ao jornalista fazer a matéria sob um ângulo completamente diferente. Para viver um judeu, ele se inspira em um amigo de infância: Dave Goldman (John Garfield), que parece já ter desistido de lutar contra o preconceito. Como toda produção hollywodiana que se preze, não poderia faltar uma comovente história de amor. Green é um galã supercharmoso de cabelo brilhante cheio de gel, e provavelmente fez minha bisavó suspirar. Seu “par romântico” é Kathy (Dorothy McGuire), uma “pequena” que descobre através de seu próprio exemplo que a omissão pode ser um ato preconceituoso.

Assim como no filme, existe um jornalista que também prefere viver uma situação para depois contá-la: Günter Wallraff, que ficou conhecido no mundo todo por ser jornalista e ao mesmo tempo um primoroso ator. Segundo ele, "quem vive e sente alguma coisa em sua própria carne tira conclusões muito mais rápidas e mais decisivas do que se somente tivesse escutado ou lido alguma informação a respeito". Já se fez passar por várias pessoas para escrever livros-reportagem. Seu trabalho de maior sucesso trata de um assunto muito semelhante ao de A luz é para todos, o preconceito racial contra estrangeiros na Alemanha – especialmente contra turcos. Foi com Cabeça de Turco, onde viveu como um operário turco, que Gunter Wallraff se tornou o autor alemão mais lido do pós-guerra. Ele usa a mentira como instrumento para chegar à verdade, assim como Phil Green.

Diante desse impasse profissional, é preciso que nos perguntemos: um jornalista tem o direito de falsificar sua identidade para obter informações? Difícil responder.

Jornalismo no Cinema - 2 ("O preço de uma verdade")


Resenha
Murilo Souza (UFSC)
Stephen Glass era um azougue. Falante e persuasivo, conseguiu ser o destaque em grande parte das reuniões de pauta da publicação americana The New Republic. Escoltado por uma argumentação veemente, transformou suas idéias em reportagens que se consagraram nas páginas da revista. Para cada sugestão, uma matéria. Para cada matéria, uma estratégia. Invariavelmente ardiloso, o jornalista teve sua trajetória profissional retratada em um longa-metragem de 103 minutos, lançado em 2003, mostrando um detalhe que ele mesmo tentou manter em segredo por muito tempo.

Aos 26 anos, Glass já havia escrito para as revistas George, Harper's e Rolling Stones. P essoas e fatos insólitos, com todas as suas nuances, sempre estiveram ao seu alcance. Era considerado um ícone. Tanto que em certo momento, convidado pela direção da universidade onde estudou, passou a dar palestras falando sobre sua carreira. Já famoso, chegou ao cargo de editor-associado da conceituada revista de política e atualidades The New Republic, a única a circular dentro do Air Force One – o avião oficial do presidente dos EUA.

O brilhantismo do repórter começou a entrar em colapso quando em uma das reuniões de pauta da revista ele se propôs a escrever sobre a vida de um hacker de 13 anos de idade. Aprovada a idéia, a fantástica reportagem, publicada em 1998, com o título O Paraíso dos Hackers , contava a história de um adolescente prodígio capaz de burlar e invadir o sistema de informações de uma grande empresa de softwares. Nela, entre outras coisas, Glass mostrava como seria a relação indecorosa entre o adolescente e a empresa, logo após o garoto ter sido contratado para ser consultor de segurança. A reportagem detalhava ainda uma série de provocações inescrupulosas, geralmente baseadas em chantagens e demandas fúteis , feitas pelo jovem nerd.

Cobrado pelo chefe por não cobrir o assunto, Adam Penenberg, repórter da Forbes Digital, passou a investigar a história por conta própria. Para sua surpresa, descobriu que a matéria não passava de uma farsa, uma invenção. A partir de uma checagem das informações, o repórter da Forbes ficou sabendo que Glass, minuciosamente, havia inventado não só o adolescente, mas também um encontro nacional de hackers, a própria empresa de softwares e, inclusive, o conjunto de exigências feitas pelo garoto enquanto negociava para se tornar o consultor de segurança da empresa. Com o objetivo de despistar a checagem dos fatos, Glass costumava forjar as próprias anotações. Uma investigação mais aprofundada mostrou que dos 41 textos publicados, 27 foram total ou parcialmente inventados por ele.

Cinco anos depois da publicação de O Paraíso dos Hackers, o principal segredo da vida profissional de Stephen Glass aparece agora retratado em O Preço de uma Verdade, do roteirista e diretor Billy Ray. No filme, que teve seu roteiro b aseado em um artigo de Buzz Bissinger – escrito para a revista Vanity Fair em setembro de 1998 –, Glass é vivido pelo ator Hayden Christensen ( Star Wars ) . Com destaque para a agilidade da narrativa, o longa-metragem é simples, envolvente e não compromete ao apresentar as novidades no momento certo, evitando o desânimo e o cansaço do espectador. .

Em entrevista à Associated Press , Glass revelou: “ Eu me detestava. Não me achava bom como jornalista, como filho, como irmão, como amigo, como namorado. Acho que enganei as pessoas para elas pensarem boas coisas de mim.” O labirinto complexo onde ele se meteu é mostrado no filme quando, mesmo depois dos primeiros indícios de fraude, tenta sustentar a existência de todas as pessoas e situações narradas em suas matérias “ Para cada mentira que eu contava, era necessária outra para sustentá-la. Assim, era uma sobre a outra” , diz ele.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Homenagem ao professor Roberto Moura




O Grupo Galocantô vai homenagear o professor Roberto Moura na quarta Festa do Galo, domingo, a partir de 16h, no CENTRO CULTURAL DA AÇÃO DA CIDADANIA, na Rua Barão de Tefé, 75 - Gamboa - Informações (21) 8712 4697 | 7891 1928

O tema da festa é "No princípio era a roda", título do último livro do professor e jornalista. Participação de vários artistas como Walter Alfaiate, Ana Costa, Mariana Baltar, Cláudia Nunes, entre outros.

A dica é da Cláudia Nunes, minha ex-aluna.

Blog do professor pc recomenda: Pérolas das Assessorias de Imprensa


Já tinha ouvido falar desse blog, mas ainda não tinha navegado. Minha ex-aluna Érica Ramos acabou de me passar o endereço.

http://perolasdasassessorias.wordpress.com/about/

Jornalismo no Cinema


Tatiana Arruda, minha aluna, manda a dica de um site sobre Jornalismo no Cinema, produzido por alunos da Universidade Federal de Santa Catarina.
O endereço: http://www.jornalismo.ufsc.br/jornalismoemcartaz/index.html

Blog do professor pc recomenda: livro sobre Comunicação Empresarial


Amaury Marchese, mestre (de verdade, não apenas de diploma), ex-presidente da Aberje, manda a dica lá de São Paulo.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Escritores Jornalistas

Taí. Gostei muito da coluna do Cony, hoje, na Folha. Essa discussão é tão antiga quanto alguém dizer que assessor de Imprensa não é jornalista. Ninguém deixa de ser jornalista; alguém pode deixar de ser repórter, editor etc.

Escritores jornalistas
Carlos Heitor Cony
A Associação Brasileira de Imprensa iniciou as comemorações de seu centenário, e o Audálio Dantas, vice-presidente da entidade, realizou com sucesso o 1º Salão do Jornalista Escritor, no Memorial da América Latina, aí em São Paulo. De certa forma, todos os escritores se consideram jornalistas - eventualmente escrevem em jornais ou revistas, são membros de associações da classe e dos sindicatos.
O critério para estabelecer quem é escritor é fácil: basta ter um livro publicado. Para definir o jornalista é mais complicado. Delfim Netto escreve em jornais há mais de 50 anos, mas não se considera um jornalista, embora seja um colunista e articulista dos mais conhecidos e freqüentes.

Entende-se como jornalista aquele que teve vivência nas Redações, dando horário, exercendo funções que resultam no jornal do dia seguinte. Há escritores-jornalistas que colaboram na imprensa mas são incapazes de fazer a legenda de uma foto, o título em duas colunas da própria reportagem que escreveram.

Lembro o caso de um embaixador de carreira, bom romancista, excelente poeta. Em momento de vacas magras, foi ser redator de uma revista aqui no Rio. Recebeu o layout com uma foto para fazer a legenda. Num tempo pré-computador, o diagramador indicou o tamanho: 1, 42. O redator teria de fazer uma frase com uma linha de 70 batidas de máquina de escrever mais 42 batidas, num total de 112.

O escritor passou a manhã medindo com uma régua a frase que achava apropriada para servir de legenda àquela foto. No fim do dia, devolveu o layout ao diretor da redação, dizendo ser impossível fazer uma frase de um metro e 12 centímetros para identificar a foto do ex-presidente Café Filho tomando um coco pelo canudinho.
Fonte: Folha de S. Paulo

Nova Revista do Estadão

SEmpre atenta, a minha ex-aluna Lívia Diniz, manda a informação, publicada no Portal Imprensa.

Estadão lança revista de grandes reportagens no próximo domingo
Redação Portal IMPRENSA

O jornal O Estado de S.Paulo lança, no próximo domingo (25), a revista Grandes Reportagens. O tema da primeira edição, que contou com o trabalho de cinco duplas de repórteres, é a Amazônia.

Ainda não há periodicidade definida para a publicação, mas, segundo o jornalista Carlos Marchi, que esteve presente no 1º Salão do Jornalista Escritor, em São Paulo, o jornal estuda edições sobre outros temas.

Segundo a assessoria do Estado, a revista faz parte de um grande projeto, que inclui uma exposição de fotos nos Estados Unidos, sempre sobre o tema da Amazônia. A exposição deverá ser lançada no próximo ano, em Washington.

A revista Grandes Reportagens será distribuída gratuitamente com o jornal e também para assinantes. A 1ª edição tem 120 páginas.

domingo, 18 de novembro de 2007

As imagens do dia


A professora Pollyana Ferrari (de novo ela!) pescou no blog do Marcos Palacios e eu pesco no dela. Muito interessante esse post.
The Guardian 24 horas
Mais uma dica esperta de Marcos Palacios, do GJOL, que reproduzo a seguir: "Sendo um dos primeiros jornais online a funcionar 24/7 (vinte e quatro horas por dia/sete dias por semana) o The Guardian mostra essas 24 horas de várias maneiras. Uma forma sempre fascinante é ver, em rápida sucessão, na seção 24 hours, as melhores fotos que mostram o dia que se vai encerrando. Em cursos de fotojornalismo de nossas faculdades de Comunicação, uma passada pelo 24 horas deveria ser tarefa diária obrigatória para todos os estudantes". Concordo contigo Palacios e pretendo reservar 10 minutos das aulas para olharmos juntos as imagens do dia, o que fazia sem método, ou seja, em algumas aulas.

Também concordo com você Pollyana e tal e tal.

E reproduzo uma imagem de John Lennon tirada do The Guardian.

O endereço:
http://www.guardian.co.uk/news/gallery/2007/nov/16/internationalnews?picture=331288043

sábado, 17 de novembro de 2007

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Blog do professor pc recomenda: Manual de Laboratório de Jornalismo na Internet


Pesquei esse post no blog da Pollyana (ver abaixo).

Será lançado no próximo sábado o Manual de Laboratório de Jornalismo na Internet, que reúne Exercícios e Estudos Dirigidos produzidos pelos Professores Marcos Palacios e Beatriz Ribas, entre 2005 e 2007, na Oficina de Jornalismo Digital da Faculdade de Comunicação (FACOM) da Universidade Federal da Bahia (UFBA).A publicação é a primeira desse tipo no Brasil e destina-se a uso em sala de aula, em cursos de graduação, atualização ou aperfeiçoamento em Jornalismo e áreas afins.Os exercícios têm caráter básico e introdutório e estão divididos em três tipos.Os exercícios incluídos na Parte I têm objetivos claramente instrumentais: gerar ou aperfeiçoar habilidades no uso de ferramentas e utilitários, geralmente on-line, que são essenciais para tarefas jornalísticas em geral e para a realização de exercícios mais avançados de observação, crítica e reflexão (Partes II e III).

Post retirado do excelente GJOL (http://gjol.blogspot.com/2007/11/manual-de-laboratrio-de-jornalismo-na.html)

Blogs de alunos: trocando figurinhas


Como costuma acontecer nesse mundo sem fim da blogosfera, já estou trocando, por e-mail, figurinhas "carimbadas" com a professora Pollyana Ferrari, da PUC de São Paulo. Ela fez a gentileza de citar o meu trabalho com os alunos no blog "Remix":
http://remixnarrativo.blogspot.com/

Blogs de alunos da PUC paulista


A professor Pollyana Ferrari, da PUC de São Paulo, também está desenvolvendo blogs com os seus alunos. Em seu blog (http://remixnarrativo.blogspot.com/) ela destaca três. Um deles, que ilustra este post, é o "Seu Paulo" (http://nbjolpuc.wordpress.com/).
Bom saber que a gente está pensando junto.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Alô alô pessoal do TCC Méier: A Arte da Entrevista


Pessoal: eu e o Sidney Brito criamos e esboçamos o rafe da página central. Entrem em contato comigo que eu explico a idéia. É essencial conseguir uma entrevista com o autor do livro "A arte da entrevista", Fábio Altman.

É 500 do professor pc com mil do pc

Eu não tenho jeito. Adoro um humor cassetaeplanetiano. Não resisto nem mesmo a me auto-sacanear. Esté o 503º (leiam em voz alta) post, em menos de um ano de blog. O blog do pcguima já passou dos mil. Em breve, quero juntar com mil de vocês. Combinado?
Obrigado pela presença, carinho e força.

Blog do professor pc na lista de blogs de Pesquisadores de Comunicação


Estava dando uma navegada, pois é preciso, como diria o poeta, e descobri que o nosso blog foi citado na lista de blogs de Pesquisadores de Comunicação, do professor Rogério Christofoletti, de Itajaí, Santa Catarina. Essa blogosfera! Agradeço a gentileza.

Querem ver?

http://monitorando.wordpress.com/2007/07/30/lista-de-pesquisadores-blogueiros/

Em todo lugar tem alguém da FACHA: Thiago Dias no Redação Sportv


Meu ex-aluno Thiago Dias escreveu um livro sobre o campeonato mundial do Inter de Porto Alegre e deu entrevista no programa Redação Sportv. É sempre bom ver os nossos alunos se destacando.

Novidade no blog sobre Assessoria de Imprensa


Como a maioria dos meus milhões de leitores sabe, meus alunos de Assessoria estão produzindo um blog sobre o tema. Ontem, Fernanda Lizardo postou o vídeo acima. É de um programa da TV Record, mas vale a pena ver. E tem mais coisas interessantes no blog:
http://assessorando.zip.net/index.html

Em todo lugar tem alguém da FACHA: no teatro infantil também



Encontro com a minha ex-aluna Gisa Gonsioroski (eita sobrenome!) e ela avisa que a peça que escreveu, "Folias de Natal", um musical infantil, está em cartaz no Teatro do Jockey, na Praça Santos Dumont s/nº, na Gávea, aos sábados e domingos, às 18h30. Peço pra divulgar aqui no blog.
Tá divulgado. A Gisa é guerreira, gente boa e competente.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Dica de livro: "João Saldanha: uma vida em jogo"


Meus amigos (como diria ele):
Além de botafoguense, sua maior virtude, João Saldanha escrevia pra caramba, falava bem pra caramba, brigava pra caramba. São muitas histórias. Como a da perseguição ao goleiro Manga que pulou o muro da sede do Glorioso, ameaçado por um trabuco. Eu mesmo presenciei uma delas. Conto em outro post. Agora eu tô com preguiça.
Não li e já gostei.

Dica de livro: "Suplemento Literário - Que falta ele faz!"


Minha ex-aluna Lívia Diniz, hoje brilhando no site "Bolsa de mulher", pega o "espírito da coisa" e manda a dica. É certo que vou encomendar e ler. O Suplemento Literário do Estadão fez história.

A Imprensa Oficial do Estado de São Paulo lança nesta quarta-feira, dia 14, no Memorial da América Latina, em São Paulo, "Suplemento Literário – Que falta ele faz!", estudo de Elizabeth Lorenzotti sobre o caderno cultural mais influente da imprensa brasileira, idealizado por Antônio Cândido e dirigido por Décio de Almeida Prado.

Concebido pelo crítico Antonio Candido, dirigido por Décio de Almeida Prado (1956-1966) e Nilo Scalzo (1967-1974), o Suplemento Literário de O Estado de S.Paulo foi a mais importante referência da imprensa cultural brasileira de sua época. Publicado semanalmente, o Suplemento não tinha linha editorial rígida – abria espaço para as várias correntes de pensamento que se digladiavam no período, a partir de um sábio equilíbrio entre tradição e inovação e linguagem de jornal e revista.

Cinco décadas depois da criação da publicação, Suplemento Literário – Que falta ele faz!, de Elizabeth Lorenzotti, lançamento da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, recupera a história deste marco do jornalismo cultural. O lançamento será dia 14 de novembro (quarta-feira), a partir das 17h30 no Memorial da América Latina, Auditório Simon Bolívar, à Avenida Auro Soares de Moura Andrade, 664, Barra Funda, telefone 3823-4600.

Em suas páginas se debateu a cultura dos anos 50 a 70, momento extremamente fecundo na produção artística brasileira e mundial. Rigoroso, mas sem cair em excessos acadêmicos, atento aos movimentos culturais de importância – da bossa nova ao cinema novo, passando pelo concretismo –, o Suplemento manteve um compromisso com a qualidade e a construção de uma tradição crítica.

Autônomo em relação à redação do jornal e independente de publicidade, o Suplemento não se dedicava à cobertura da atualidade artística, mas à reflexão crítica dos fenômenos culturais, abordados em artigos de fôlego, sempre assinados, o que não era norma na imprensa daquela época. O pluralismo e a excelência de seus articulistas o tornaram único.

Um dos pontos de partida do projeto editorial de Antonio Candido foi a experiência que teve na revista Clima, publicada entre 1941 e 1944 por um grupo de jovens intelectuais paulistas então recém-formados pela USP que se tornaram colaboradores regulares do Suplemento, como, Paulo Emílio Salles Gomes, Lourival Gomes Machado e Décio de Almeida Prado.

O corpo de colaboradores do Suplemento também contava com escritores consagrados como Guimarães Rosa, Manuel Bandeira, João Cabral de Mello Netto e Carlos Drummond de Andrade, além de novos autores como João Antônio, Geir Campos e Carlos Nejar. Entre os críticos, lançou Anatol Rosenfeld e Leyla Perrone-Moisés, decisivos na difusão da literatura estrangeira, e Roberto Schwartz, entre outros. Intelectuais consagrados como Florestan Fernandes, Sergio Buarque de Holanda e Mario Pedrosa também marcavam presença.

Sóbrio – para não destoar da diagramação do Estadão – e ao mesmo tempo inovador, o projeto gráfico foi realizado por Italo Bianchi, artista plástico e gráfico italiano radicado no Brasil. Uma das principais características visuais do Suplemento era a reprodução de desenhos ou gravuras, tornando as páginas mais “arejadas” e divulgando o trabalho de artistas plásticos como Candido Portinari, Marcelo Grassmann, Di Cavalcanti, Renina Katz, Flávio Shiró, Lívio Abramo, Aldemir Martins e muitos outros.

Como escreve Antonio Candido no prefácio, “Elizabeth Lorenzotti sentiu bem o significado do Suplemento no complexo cultural paulistano, do qual ele foi um episódio relevante entre a Semana de Arte Moderna de 1922 e a transformação vertiginosa que nos anos 1960 e 70 faz da cidade uma metrópole, liquidando suas últimas tinturas provincianas”.

O livro é uma versão bastante modificada da dissertação de mestrado em Ciência da Comunicação defendida por Elizabeth Lorenzotti em 2002, na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.

“Este trabalho me deu muitas alegrias. A maior delas foi conhecer o mestre Antonio Candido e privar do seu convívio muitas vezes, nas tardes de sábado, em sua casa. Graças a ele pudemos resgatar o ideário de uma publicação ímpar como aquela. Espero que o relato desta experiência não seja encarado como algo nostálgico, referência de bons tempos que já se foram, e sim um subsídio para o resgate de boas idéias que deram certo e podem ser transformadas e atualizadas para ampliar horizontes e mentalidades”.

Eleita a PUC Girl


Achei do balacobaco essa sacada dos estudantes da PUC. Tem a cara do Rio. E ainda divulga a Universidade de uma forma simpática e descontraída. Tem gente que ainda pensa que vida acadêmica é cuspe e giz - ou giz e cuspe.

Alunos da PUC-Rio matam aula para assistir à escolha de "miss" da universidade
LUISA BELCHIOR
DA SUCURSAL DO RIO

Depois de ter a sua imagem atrelada ao filme "Tropa de Elite", estudantes da PUC (Pontifícia Universidade Católica) do Rio mostraram ontem outra faceta. Cerca de 500 alunos trocaram as salas de aula para assistir a um desfile que escolheu a menina mais estilosa da PUC-Rio.
"[O filme] Foi ruim para a PUC, não é só aquilo que tem aqui. A idéia desse concurso era justamente mostrar para todo mundo que tem de tudo aqui dentro", afirmou o estudante Philippe Perdigão, 21, um dos organizadores.
Mais que a beleza, o concurso tinha como meta eleger a estudante da PUC "que tinha mais estilo, que mostrava mais personalidade na roupa", segundo o organizador Pedro Bahia.
"Achei que ia ser ridículo, mas depois vi que era uma coisa séria. Até matei aula para ver", disse o estudante de administração Gabriel Baltazar, 21.
A vencedora do concurso, a aluna de jornalismo Gabriela Machado, 22, ganhou um contrato com a agência 40 Graus Models. O júri foi composto por docentes, representante de uma agência e dois modelos.

Fonte: Folha de S. Paulo

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Aluno não pode ser desinformado - 1


Adoro meus alunos. Acho a Revista da Semana, recém-lançada pela Abril, uma titica. Uma espécie de "resumo da síntese". Mas outro dia fiquei irritado com uma aluna que não conhecia a publicação. Em que o mundo ela vive? Aluno de Jornalismo tem que estar ligado. Vivo em bancas de jornais em busca de novidades. Vivo olhando capas de jornais e revistas. Vivo em livrarias e estou sempre navegando em busca de livros. Por isso, fotografei a banca de jornal acima. Quem sabe ela não passa por aqui e tenta prestar mais atenção nas coisas. Como diria vovó: "Ai, ai, ai!".

É preciso estar atento e forte. Se não, dança.

Dica de livro: "A fabricação da Informação"


Acabei de receber. Comprei via Internet. Ainda não li. É de dois autores franceses e tem apenas 101 páginas. Mas, como meus milhões de leitores sabem, compro tudo o que tem escrito Jornalismo, Imprensa, Repórter etc.

Todo mundo quer dar pra Jornalista! (Em São Paulo)

Jornalismo lidera concorrência na Fuvest 2008, com 41,63 candidatos por vaga
Da redação
Em São Paulo
Jornalismo é o curso mais disputado no vestibular 2008 da Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular). A disputa será de 41,63 candidatos por vaga -- são 2.538 vestibulandos concorrendo a 60 vagas oferecidas para a USP (Universidade de São Paulo). A concorrência do concurso foi divulgada nesta segunda-feira (12).

Fonte: UOL

domingo, 11 de novembro de 2007

Pesquisa sobre leitores da Folha

Leitor da Folha está no topo da pirâmide social brasileira
Pesquisa do Datafolha feita neste ano mostra que público do jornal tem superior completo e pertence às classes A e B

Maior parcela está entre 23 e 49 anos, usa a internet, é de perfil liberal em relação a questões polêmicas e não tem simpatia por partidos

DA REPORTAGEM LOCAL

O leitor da Folha está no topo da pirâmide da população brasileira: 68% têm nível superior (no país, só 11% passaram pela universidade) e 90% pertencem às classes A e B (contra 18% dos brasileiros). A maioria é branca, católica, casada, tem filhos e um bicho de estimação.
A maior parcela dos leitores tem entre 23 e 49 anos, é usuária de internet, faz exercícios e freqüenta restaurantes, shoppings, cinema e livrarias.
Sobre questões consideradas polêmicas, os leitores se posicionam a favor do casamento gay, da legalização do aborto, da reforma agrária e contra a pena de morte. São, por outro lado, contrários à descriminalização da maconha e a favor da redução da maioridade penal.
Esses são alguns dos principais resultados do Perfil do Leitor 2007 da Folha, realizado pelo Datafolha de abril a junho em 45 cidades do país. Foram feitas 93 perguntas a 1.556 entrevistados entre assinantes, compradores em banca e secundários -aqueles que lêem exemplares de outra pessoa.

Profissões
A pesquisa identificou que 63% dos leitores estão no mercado de trabalho ou à procura de emprego (caso de 4%). Os 37% restantes são aposentados (17%), estudantes (10%) e donas-de-casa (8%), entre outros.
A profissão com a maior participação individual entre os leitores do jornal é a de professor: 12% lecionam. Na seqüência, vêm advogados (7%) e engenheiros (4%).
A comparação com o levantamento realizado em 1997 mostra um declínio na proporção de católicos: embora continuem sendo a maioria do leitorado, houve uma diminuição de dez pontos percentuais (de 65% para 55%) e um aumento dos que se declaram sem religião (de 10% para 18%).
Outras mudanças notadas neste ano aconteceram no campo político. Cresceu a desilusão com os partidos -a maioria, 57%, declara não ter simpatia por nenhum deles (em 2000, eram 45%)-, houve um aumento dos tucanos (são 18% dos leitores) e uma perda de 21 pontos percentuais dos petistas (caíram de 34% para 13%).

Mídia e internet
O leitor é superequipado -tem DVD, celular, computador e câmera digital- e faz uso intenso da internet: a maioria usa buscadores, compara preços, faz pesquisas de trabalho, usa MSN (programa para conversa na rede), faz download de programas e ouve músicas.
São consumidores vorazes de mídia: 92% assistem a telejornais, 69% lêem revistas, 58% ouvem notícias no rádio e 57% seguem noticiário on-line. O meio impresso, porém, é o preferido dos entrevistados: se tivessem que optar por um, 53% ficariam apenas com o jornal.
O leitor está satisfeito com a Folha: considera o jornal crítico com os governantes, pluralista, equilibrado e imparcial. Comparado com os noticiários on-line, o jornal se sai melhor nos quesitos "confiável", "confortável" e "com menos erros".
Os entrevistados julgam importante ler jornal para se manter no mercado de trabalho, para poder conversar com amigos e para ter prestígio.

Fonte: Folha de S. Paulo

Cartas de Leitores. Ombudsman da Folha critica o jornal


Estou produzindo com meus alunos de Documentação um blog sobre Cartas dos Leitores (http://www.cartanarede.weblogger.terra.com.br/). A coluna de Mário Magalhães, ombudsman da Folha, de hoje, fala sobre o tema.

Caro leitor: esse Painel é mesmo seu?
Mário Magalhães

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O território de intervenção dos leitores foi apropriado por quem já dispõe ou deveria dispor de outras editorias para se pronunciar --------------------------------------------------------------------------------
ANTEONTEM foi mais um dia daqueles. Os leitores ditos comuns, os que em "última análise" "sustentam" o jornal, na definição do "Manual da Redação", foram alijados de mais da metade do "Painel do Leitor".
Dois executivos contestaram reportagem sobre leite. Uma assessora respondeu a artigo a respeito do Plano Diretor. Um deputado divergiu de colunista. Uma vez mais, danaram-se os leitores.
Tem sido assim há tempos. A seção perpetua uma desigualdade ofensiva: enquanto os "anônimos" penam para publicar suas cartas -apenas 9% das mais de 30 mil tentativas até o fim de outubro foram bem-sucedidas-, políticos, empresários e assessores de imprensa emplacam uma mensagem atrás da outra.
É o que constata levantamento que fiz com meu assistente Carlos Murga sobre o trimestre concluído mês passado. No "PL" de agosto, 19% foram ocupados por quem foi objeto de notícias e 8% por quem se sentiu atingido por opinião (em colunas, artigos, editoriais e no próprio "Painel do Leitor"). No total, 27%.
Em setembro, a soma alcançou 28%. Em outubro, 21%, incluindo tréplicas de jornalistas. Em 53 dias, leram-se manifestações dos que se consideraram injustiçados no jornal. Em 11, os leitores não afamados não tiveram acesso nem a 50% das duas colunas na página A3.
É um "Painel do Leitor" descaracterizado o que serve de plataforma ao "outro lado", como se classifica o direito de replicar as informações veiculadas na Folha.
O território de intervenção dos leitores foi apropriado por quem já dispõe ou deveria dispor de outras editorias para se pronunciar. O erro decerto não é das pessoas e instituições cuja palavra o jornalismo plural e transparente assegura. Quem se engana é o jornal.
Em 17 e 25 de agosto, o "Painel do Leitor"acolheu protestos do senador Renan Calheiros contra notas do "Painel"(o político, em Brasil). É prerrogativa sua a de retrucar.
Mas por que as declarações dele não saíram no "Painel" da página 4? Por que os leitores foram punidos com supressão de espaço para suas missivas? Se a informação apareceu em seção noticiosa, por que a contestação entrou na de cartas?
Pior: o senador José Sarney e o deputado Fernando Gabeira, que não podem reclamar da atenção que o jornal lhes dispensa no noticiário, também freqüentam o "Painel do Leitor". O escárnio é que ambos são colunistas da Folha.
O leitor perde sempre. O reconhecimento de erros é procedimento admirável. Como o "Erramos" também está no canto da página 3, contudo, quanto mais correções, menor o "Painel do Leitor", cujo tamanho médio no período pesquisado foi de 75 cm. (Não calculo a versão alongada do "PL" na Folha Online, espécie de consolação aos preteridos no jornal impresso).
Outro desequilíbrio: à correspondência dos não favorecidos impõem-se dimensões reduzidas; a dos tratados com deferência se espicha.
Neste ano, acumularam-se 155 queixas, o dobro das 75 de 2006, contra cartas não publicadas e a invasão do "PL" por autoridades e assemelhados. Os lamentos se sucedem ombudsman após ombudsman, sem sensibilizar a Folha.
É provável que tantos "outros lados" resultem de empenho jornalístico anêmico para ouvir as partes. Mas não se atenua a fraqueza mudando o caráter do "Painel do Leitor".
A Folha poderia lançar uma seção de direito de resposta. Ou garantir a defesa dos incomodados, com cartas ou declarações entre aspas, nas editorias responsáveis pelos textos controversos. Opções não faltam. O que falta é determinação editorial: resguardar o interesse dos leitores em se expressar no painel que em tese é seu.
Você ainda considera dos leitores o "Painel do Leitor"? Desse jeito, como ele merece se chamar? Tem sugestões sobre o que fazer com as cartas dos Vips? Responda, que eu encaminharei sua mensagem ao "PL" e à Redação. Como está é que não dá para ficar.

Resposta da Redação
Recebi da Secretaria de Redação a seguinte resposta: "A Folha não quer dividir os leitores em duas categorias: as autoridades e o leitor comum. Por isso, não divide o "Painel do Leitor", um espaço democrático e plural. A seção é uma das mais lidas do jornal, reunindo opiniões do cidadão comum, de representantes de empresas e de governos. De fato, por razões de espaço, nunca será possível publicar todas as manifestações recebidas (em torno de cem diariamente). Por isso, o jornal passou a editar mais mensagens recebidas na Folha Online".

Classificados do blog: vagas para Repórter na Folha (Em São Paulo)



Quem sabe! Não custa nada tentar. Ou custa muito pouco.

sábado, 10 de novembro de 2007

Uma homenagem: Norman Mailer, um dos criadores do New Journalism


Acabei de ler no UOL que Norman Mailer morreu. Vale a pena ler Norman.

Blog de alunos sobre Gabo é destaque no blog do Leandro Mazzini


Os blogs dos meus alunos continuam merecendo elogios e destaques em jornais e blogs. Descobri agora há pouco, por acaso, o post que Leandro Mazzini publicou em seu blog no JB divulgando o blog sobre Gabriel García Márquez.

Caros Amigos nas bancas


A matéria de capa é sobre Harry Shibata, o médico legista símbolo da ditadura militar. João de Barros é o autor.

Imprensa nas bancas com entrevista de Jon Lee Anderson


A revista Imprensa de novembro já está nas bancas. Como sempre digo: embora tenha algumas críticas à revista, acho indispensável a leitura. Destaque para a entrevista com o jornalista americano Jon Lee Anderson. Li dois livros do cara - sobre Guevara e sobre a queda de Bagdá. Eis um trecho:

Jon Lee Anderson, exclusivo: "Nós temos, nos Estados Unidos, a imprensa mais livre do mundo".

"É equivocada essa impressão de que os jornalistas americanos estariam andando de mãos dadas com as tropas americanas no Iraque e pisando naquela montanha de cadáveres espalhados pelo país"

Por Pedro Venceslau, enviado a Porto Alegre

O jornalista Jon Lee Anderson é norte americano, mas passou a maior parte da vida fora dos Estados Unidos. Filho de diplomatas, morou em lugares tão diversos como Coréia do Sul, Colômbia, Taiwan, Indonésia, Libéria e Inglaterra. Começou a carreira em um pequeno semanário peruano chamado The Lima Times, como correspondente na América Central e em Cuba. Em Havana, aliás, Anderson passou vários anos para escrever a mais completa biografia já feita sobre Che Guevara.

Considerado pelos colegas o mais ousado correspondente de guerra da atualidade, Jon Lee Anderson não se furta a falar sobre nenhum aspecto político dos lugares onde esteve. Mas sempre faz questão de deixar claro que não é politicamente engajado. Apesar de crítico contundente do governo Bush, não é de esquerda e defende ardorosamente a mídia do seu país. Sua obra mais premiada, a "Queda de Bagdá", foi elaborada durante os vinte um meses que antecederam a invasão americana, período no qual Anderson acompanhou, sem escolta, a vida de um grupo de iraquianos comuns. Anderson conversou com IMPRENSA durante viagem à Porto Alegre, onde ministrou uma palestra na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

IMPRENSA - A imprensa norte americana tem feito uma cobertura patriótica e engajada sobre o Iraque?

Jon Lee Anderson - É preciso ter cautela ao avaliar o papel do jornalista que cobre o Iraque. Por um lado, temos que reconhecer que é conveniente para o Pentágono dar acesso aos jornalistas e levá-los junto com as tropas americanas. Isso, de fato, pode fazer com que a imprensa adote uma postura menos crítica. Eles (jornalistas) estão em um país estrangeiro acompanhando as tropas do seu próprio país. Falam a mesma língua dos soldados e têm a mesma cultura deles. Os repórteres vêem militares com 18, 19 anos, que podiam ser seus filhos, serem mortos. Isso cria um vínculo emocional e deve ser levado em conta.

Por causa dessa circunstância, estamos tendo acesso a um quadro incompleto do que está acontecendo lá. A violência faz com que seja muito difícil trabalhar como jornalista independente. Muitos, por razões de segurança, preferem acompanhar as tropas americanas. Estive no Iraque antes de vir para cá (Porto Alegre). Lá, tentei combinar esses dois estilos: jornalismo independente e o incorporado às Forças Armadas. Essa é a guerra mais sangrenta e perigosa que já houve para os jornalistas. Morreram mais jornalistas no Iraque que na Segunda, Primeira Guerra Mundial ou no Vietnã. Se você sai por conta própria, tem que ficar com o dedo cruzado. Pode morrer a qualquer momento. Pode colocar em risco a vida das pessoas que lhe acompanham.

IMPRENSA - Acredita que as notícias que chegam do Iraque são manipuladas?

Jon Lee - Nós temos, nos Estados Unidos, a imprensa mais livre do mundo. A melhor forma de responder a essa pergunta é fazendo outra. Você ouviu falar da prisão de Abu Graib? Como ficou sabendo disso? Eu respondo. Foi por um jornalista norte americano, que trabalha na New Yorker. E sobre Guantanamo? E as imagens de um militar americano atirando em um homem ferido dentro de uma Mesquita em Faluja, há três anos?. Essas cenas foram filmadas por um cinegrafista americano que estava acompanhando as tropas americanas. E assim por diante. Esse é um dos assuntos do qual eu sempre tenho falado. Existe uma impressão disseminada que a mídia americana foi cúmplice dos pretextos que foram usados para justificar a invasão do Iraque. Muitos têm a impressão que, pelo fato do Pentágono incorporar jornalistas, ou fazer eles acompanharem as tropas, eles se prestariam ao papel de mero propagandistas. Por que existe essa crença de que parte da mídia foi cúmplice? Por que meia dúzia de gatos pingados se prestou a esse papel. Mas eles foram denunciados por jornalistas americanos e não búlgaros ou chineses. É equivocada essa impressão de que os jornalistas americanos estariam andando de mãos dadas com as tropas americanas no Iraque e pisando naquela montanha de cadáveres espalhados pelo país. A minha postura pessoal tem sido de, sempre que possível, cobrir a guerra do Iraque a partir da perspectiva do próprio povo iraquiano, sem acompanhar o Exército. Mas tenho colegas que fazem isso, que vão com Exército, e que têm feito excelentes matérias.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Não confio em curso que custe 15 pratas



Marcos Valle cantava que não confiava em ninguém com mais de 30 anos. Com todo o respeito ao trabalho da colega, mas curso de Jornalismo por 15 paus! Sei não. Prefiro não entrar em detalhes.

Dica do blog: Filmes sobre Jornalismo 1 ("A montanha dos sete abutres", de Billy Wilder)



Acabo de rever após alguns anos o filmaço "A montanha dos sete abutres" (1951), de Billy Wilder, que também dirigiu "A primeira página", sobre Jornalismo. Aluguei na locadora do Estação Botafogo. "A primeira página" é um dos melhores filmes sobre Jornalismo que já vi na vida. Às vezes mostro para os alunos. Destaco uma fala do repórter interpretado por Jack Lemmon:

"Jornalistas? Um bando de malucos, com caspa nos ombros e buracos nas calças, a espreitar por orifícios de fechaduras, a acordar pessoas no meio da noite para lhes perguntar o que pensam de Aimee Simple, a tirar fotografias de velhinhas e das suas filhas que são violadas no parque. A para quê? Para entreterem empregadas de balcão. E, no dia seguinte, alguém enrolar a primeira página em volta de um peixe".

É certo que hoje poucos vendedores enrolam peixe com jornal; há papéis melhores. No filme "A montanha dos sete abutres" tem três frases que chamam a atenção e servem como dica de reflexão sobre a ética na profissão:

"Eu já menti para homens que usam cinto e também para homens que usam suspensório, mas não seria tão estúpido a ponto de mentir para um homem que usa cinto e suspensório".

"Um homem preso numa mina é melhor do que 84. Você lê sobre 84 pessoas, ou sobre um milhão, como na fome da China, e esquece. Mas um homem é diferente: você quer saber tudo sobre ele".

"Sou um ótimo repórter, para grandes histórias e para pequenas histórias. E, se não houver história nenhuma, eu saio pra rua e mordo um cachorro".

Quem quiser saber mais sobre Jornalismo no Cinema, sugiro o livro "Jornalismo no cinema", organizado por Christa Berger. É da Editora da Universidade (do Rio Grande do Sul) e vem com um CD Rom com filmografia, sinopses e fichas técnicas de filmes.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

O futuro dos Jornais? - 2



O futuro do jornal digital em debate
O Comitê Editorial da Associação Nacional dos Jornais (ANJ) realizará no dia 13 de novembro, no auditório do jornal Folha de S.Paulo, o evento “Os Jornais e a Internet – para onde aponta o futuro?”, para editores, repórteres, estudantes e profissionais da área de tecnológica.

As convergências de mídia dentro da redação do jornal, as mudanças culturais dos jornalistas para os novos tempos multimídia e os equipamentos de produção jornalística em mais de uma linguagem de mídia serão alguns dos temas discutidos no evento. Assim como uma das questões mais controversas do jornalismo digital: deve-se ou não abritr gratuitamente os conteúdos dos sites de notícias?

Professores e estudantes terão direito a 20 vagas cada com preços especiais, e deverão preencher uma ficha disponível no site e enviá-la à ANJ junto ao documento que comprove a relação com a universidade. Associados da ANJ e grupos de cinco participantes terão descontos na inscrição. As inscrições podem ser realizadas no site ANJ – http://www.anj.org.br/?q=node/20877 - até o dia 09 de novembro.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

O trabalho que Cláudio Duarte pediu a Deus


Meu camarada Cláudio Duarte, competente ilustrador do Globo, é destaque hoje na coluna "Por dentro do Globo". O cara se mudou para o paraíso de Floripa, mas continua trabalhando pro jornal. Marquei bobeira. Encontrei com o Cláudio há algumas semanas, ele me contou a novidade e eu não saquei que valia nota no blog. Zero pra mim.

Você conhece a piauí? - Um vídeo


Os alunos da FACHA vão identificar onde foi rodado o início do vídeo. E com licença que vou ler a piauí.

E já que falamos na piauí!


Vale a pena ver o maluco do anúncio.

piauí nas bancas e nas minhas mãos


Já estou lendo. Cada vez melhor.