terça-feira, 30 de junho de 2009

É nisso que dá copiar e colar



Acabei de receber o "Comunique-se". Inacreditável. Prefiro não comentar agora.

Clique:
http://www.comunique-se.com.br/index.asp?p=Conteudo/NewsShow.asp&p2=idnot%3D52663%26Editoria%3D8%26Op2%3D1%26Op3%3D0%26pid%3D960442081%26fnt%3Dfntnl

E quem vai processar a família Sarney?

Deu hoje na coluna da Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo.

Fiquei nervoso. Prefiro não comentar.

Assessora de Sarney ri de quê?

Deu na Folha. A foto é de Sérgio Lima.

Deixa eu ver se entendi: o Sarney está todo encalacrado e a assessora ri!? Se bem que ele e um outro aspone também esboçam sorrisinhos tímidos. Eu hein!

Chupa o quê?

Vi esse negócio do "chupa" domingo no twitter. Confesso que "viajei na maionese" e não entendi. Chupa o quê. Será que faltei essa aula?

Não entendo nada de chupar.

Pesquei as duas notas na Folha de S. Paulo (coluna "Toda Mídia" e coluna "Outro canal").

Empresas usam escolas para fazer marketing

Como diria uma antiga colunista social: "Que coisa!". Deu hoje na Folha. Quer saber mais? Compre o jornal ou acesse o site. Assunto de interesse (principalmente) de estudantes de Publicidade e Propaganda.

Gostou dessa Ali Kamel? (ver post abaixo sobre artigo do Kamel).

Michael Jackson morreu. Oba!

Vocês viram a foto e o texto do Globo. Destaquei o detalhe. O filho morre e o pai fica rindo? Eu hein!

Joel Santana English Course

Mudei de e-mail e fui desconectado do "falagalera", um dos grupos de debate que participo. O moderador me enviou uma mensagem do yahoo com texto em inglês. Pô! Não tinha "the book is on the table" nem "what time is it?". Muito menos "bafana bafana".

Será que o yahoo não sabe que fiz o "Joel Santana English Course" e ainda não estou dominando totalmente o idioma de Shakeaspeare e Joel?

Mãe o que é pai? (ou Pai o que é mãe?)

Meu camarada Paulo Veiga mandou a reflexão:

"Michael Jackson não se ´casou de verdade´ com a enfermeira Debbie Rowe.
O semen que gerou os filhos não era dele.
Os óvulos não eram dela.
Bem, como explicar para essas crianças o que é pai e mãe?".

You Tube cria canal para "jornalistas colaborativos"

Essa eu pesquei lá no twitter do BlueBus.

YouTube criou 1 canal com dicas sobre jornalismo colaborativo

12:30 O YouTube criou o canal Reporters' Center para orientar usuários que atuam como jornalistas colaborativos. Mostra vídeos de jornalistas famosos como Katie Couric, Bob Woodward e Arianna Huffington, que dao dicas sobre como transmitir notícias. O canal também está aberto a receber videos didáticos de usuários que tenham experiência em jornalismo e queiram compartilhar seus conhecimentos.

Melô do Gilmar

Deu hoje na coluna "Gente Boa", do Joaquim. Taí. Gostei. Já estão ridicularizando o seu Gilmar.

Ali Kamel e o copyright

Deu hoje no Globo. Tem um trecho (destacado na segunda coluna) em que achei que ele estava falando de blogs como o blog do professorpc. Mas dou crédito a tudo o que republico aqui. É como se fosse um clip.

Para ler é só passar a mãozinha.

***

Meus amigos: mandei o e-mail abaixo para o Ali Kamel. Ele respondeu e autorizou a publicação da troca informal de mensagens.

De: pc guimarães

Para:ali.kamel
Assunto: Artigo "Ainda o copyright"
Enviada em: Jun 30, 2009 12:18 PM

Ali
Aqui é PC Guimarães, ex-repórter do Globo, professor da FACHA - e blogueiro. Li seu belo artigo no Globo de hoje. Costumo republicar, como se fosse um clipe, alguns artigos que considero de interesse de alunos (criei esse blog com o objetivo principal de me comunicar com estudantes de Comunicação). Me preocupo sempre em dar crédito a tudo o que republico, inclusive fotos, charges etc.

Republiquei o seu artigo.

Mas tem um trecho do seu texto (na segunda coluna) que entendi que é uma crítica a blogueiros como eu: "(...) aquele sujeito isolado que escreve um blog se acha no direito de publicar a íntegra de um artigo muito interessante (...)".

"Vesti a carapuça", como diria a minha avó?. Ou jornalistas e professores blogueiros têm o "direito" de fazer isso?

Se puder responder, agradeço.

grande abraço
pc guimarães

***

RESPOSTA DO ALI KAMEL

2009/6/30 Ali Kamel <ali.kamel>

Meu artigo vc pode publicar, porque eu autorizo sempre. Mas acho que a melhor política é dar o link ou pedir autorização prévia. Quem lê no seu blog tira leitura do site original do artigo, o que não é justo (a menos que tenha a autorização do autor, como é o meu caso). Jornais vivem de audiência. Qualquer coisa que prejudique isso mina a qualidade. Abração e tudo de bom.




Acidente do voo 447, da Air France: vocês viram a carta do professor Juscelino?

Que coisa estranha, sô! Quem mandou foi meu camarada Marcelo Bório. São vários documentos.

Eu sou NORMAL!!!

Tô botando as coisas no seu devido lugar. A ilustração no post abaixo em que apareço com a camisa do Fluflu foi apenas um engano do Tiburcio.

Eu sou BOTAFOGUENSE. Com muito orgulho, com muito amor.

Me chama, me chama, me chama...

Deu hoje no Ancelmo. Mas, cá entre nós, o "me chama" é só pra fazer link pro Lobão. Não faço pacto com demos.

Com a boca na botija

Cruz credo! Deu hoje no Ancelmo.

domingo, 28 de junho de 2009

O mundo negro da bolinha branca



Parece papo de doidão, mas não é. Vocês viram essa nota na coluna "Gente boa", do Globo, hoje?

Pois é. Um amigo de infância, Serginho Vasconcellos, hoje publicitário, participou de uma exposição, quando era adolescente, com um quadro muito parecido com o do Malevitch. Só que tinha uma bolinha branca.

"Fui chamado para essa exposição nem sei por que razão. Como não sabia pintar porra nenhuma, peguei a tampa do vidro de tinta e pintei de preto em volta. Botei o título: ´O mundo negro da bolinha branca´. Claro que nunca tinha ouvido falar desse Malevitch!".

Frase da noite

"Daqui a pouco vão dizer que M. Jackson adorava pagode com feijoada, não perdia uma peladinha e passava o rodo na mulherada" (Do twitter do Kibeloco).

Mochilas assassinas

Bela sacada do Globo hoje na matéria de Comportamento sobre as "mochilas assassinas". Odeio esse pessoal que não sabe andar de mochila. Eu uso mochila mas tenho carteira de mochileiro.

Antologia do Colunismo: nem o Supla consegue ler o Sarna

Deu hoje na coluna do Ancelmo.

Antologia do Colunismo: olha a banana, olha o bananeiro

Deu hoje na coluna do Joaquim.

O Futuro da Propaganda

Volto a entrar na do meu querido professor Tião Martins, publicitário da FACHA. Deu hoje no caderno "Dinheiro" da Folha.

O futuro da propaganda

Publicitários no Festival de Cannes debatem rumos da atividade; em cenário de incerteza, proximidade entre anunciantes e criação, busca por resultados concretos e uso de mídias tradicionais estão em alta

CRISTIANE BARBIERI
ENVIADA ESPECIAL A CANNES

Chaminés gigantescas foram viradas de cabeça para baixo em anúncios e se tornaram turbinas anticrise. Pedaços de outdoors passaram a ser vendidos aos consumidores, para que uma cervejaria pudesse continuar veiculando sua marca. Spots de rádio passaram a vender bilhetes de classe executiva, a preço de econômica, em sonhos de um maluco.
Na mão dos publicitários que mostraram seu trabalho no Festival Internacional de Publicidade de Cannes, a crise, como não poderia deixar de ser, ganhou seu lado mais criativo e até mesmo engraçado.
Descobrir como sair da recessão -e mesmo o que será desse mercado após uma eventual recuperação da economia mundial- é bem mais difícil. "Bem que eu gostaria de saber a resposta", afirma Martin Sorrell, presidente do maior grupo de agências do mundo, o WPP, quando questionado sobre como será o mercado após a crise (leia a entrevista abaixo).
Além de teorizar muito sobre a recessão, os publicitários tentaram buscar pistas sobre o futuro, durante o encontro. Um seminário realizado na sexta-feira, por exemplo, reuniu grandes empresas como Procter&Gamble, Kraft Foods, Johnson&Johnson e McDonald's para discutir a crise.
Segundo os anunciantes, o maior problema não é falta de recursos, mas traduzir os desejos do consumidor -mostrados de todos os ângulos em pesquisas, mas não interpretados corretamente. "Queremos gerar valor para nossos produtos", diz Marc Pritchard, chefe de marketing global da Procter&Gamble. "É preciso que a comunicação interprete e traduza isso para o consumidor."
A insistência das agências em fazer campanhas cada vez mais digitais, integradas, em redes sociais e repletas de novas modas a cada ano, também é apontada pelos anunciantes como exagerada. Os formatos tradicionais de mídia -mesmo nos países maduros- ainda são mais eficientes.
"Em nenhuma dessas salas [do festival] se falou de publicidade tradicional", diz Brian Perkins, vice-presidente corporativo da Johnson&Johnson. "Nós amamos televisão, colocamos um bom dinheiro em mídias tradicionais e vamos continuar a fazê-lo por um bom tempo", observou.
Mary Dillon, chefe de marketing global do McDonald's, concordou com Perkins e disse que a mídia tradicional ainda é o jeito mais eficiente de chegar ao consumidor. "Todos sabem que as pessoas passam cada vez mais tempo no computador", afirmou Dillon. "Mas isso não quer dizer que elas serão atingidas pela publicidade."
Eric Schmidt, presidente do Google, é claro, pensa o contrário. Segundo ele, os consumidores mudaram suas buscas por causa da crise, passam mais tempo pesquisando preços, mas continuam comprando.
"As pessoas deixaram de buscar casas para ir atrás de advogados que cuidarão de suas dívidas e de financiamento para renegociação de hipotecas", diz Schmidt. "Elas estão buscando como resolver seus problemas e também como fazer dinheiro pela internet."
De acordo com Sérgio Valente, presidente da DM9DDB, com a crise, os clientes brasileiros -que já davam prazos restritos- passaram a exigir respostas ainda mais rápidas das agências. "Somos o antiácido da crise", diz Valente.
"Mesmo depois que ela terminar, teremos de ser ainda mais rápidos para ajudá-los em parceria", afirma.
Além do ponto levantado por Valente, Ehr Ray, presidente da Borghierh/Lowe, aponta que também tende a aumentar a cobrança por resultados concretos. Um dos itens de maior peso, durante o julgamento das campanhas em Cannes, foi exatamente o retorno -em vendas, lembrança de marca ou mídia gerada- proporcionado por cada anúncio.
"A proximidade com o anunciante, que se perdeu ao longo dos anos, deve voltar a ganhar força", diz Ray. "Será a volta da dupla anunciante e criativo."

Emergentes puxarão alta no setor, diz executivo

ENVIADA A CANNES

Martin Sorrell comanda o WPP, maior grupo de agências de propaganda do mundo. São 2.000 escritórios em 107 países, com mais de 135 mil empregados e US$ 15 bilhões em faturamento. No grupo, estão agências como JWThompson, Ogilvy e Hill&Knowlton. Considerado um visionário, Sorrell recebeu a Folha no hotel Carlton, em Cannes.

FOLHA - Como ficará o mercado de publicidade após a crise?
MARTIN SORRELL -
Eu bem que gostaria de saber [risos]. Steve Ballmer [presidente da Microsoft] afirmou que o mercado de publicidade, em relação ao PIB, será igual ou menor no futuro. Acho que será igual ou maior.
Depende do que você define como publicidade. Se envolver propaganda e serviços de marketing, como construção tradicional de marca, mídia, relações públicas, pesquisas de mercado, áreas digitais interativas, internet, entre outras, será definitivamente maior. Certamente, esse mercado vai crescer no Brasil, na América Latina, na Ásia, na Europa Central e do Leste, na África e no Oriente Médio. A visão de Steve é mais americana, de um mercado maduro. Nos Brics e no que chamamos de os próximos 11 [mercados emergentes], que respondem por 27% dos nossos negócios, os resultados vão crescer. A Europa Ocidental vai ficar estável, e nos EUA talvez cresçam um pouco.

FOLHA - Sua estratégia de diversificação é regional?
SORRELL -
Temos três estratégias de crescimento. Uma é de novos mercados, que respondem por quase 30% do faturamento. Outra são novas mídias, que equivalem a 25% dos US$ 15 bilhões que faturamos ao ano. E, finalmente, entendimento do consumidor. São US$ 4 bilhões de pesquisas. Dados sobre consumidores são cada vez mais importantes.

FOLHA - Se no longo prazo a área vai crescer, como será no curto?
SORRELL -
Este ano será muito difícil. No primeiro trimestre, tivemos baixa de 5,8% nos negócios, mas a América Latina teve alta. Em abril e em maio, houve mais pressão na região, mas ainda está estável. Esperamos que o Brasil, neste ano, tenha desempenho estável ou pequena queda. O México, apesar da gripe suína, está indo bem. A Colômbia também, e a Argentina está incrivelmente forte. Crescemos dois dígitos por lá, talvez por causa das eleições. A posição do Brasil no mundo está muito mais forte. Apesar de no curto prazo ser difícil, vamos ver um pouco de recuperação em janeiro de 2010. Vai parecer um pouco melhor porque, na comparação com o ano anterior, a base vai ser fraca.

FOLHA - No Brasil, a mídia tradicional segue muito forte. Quanto tempo isso vai durar?
SORRELL -
O Brasil é um mercado dominado pela televisão, mas celulares, PCs e a penetração da internet estão ficando mais importantes. Jornais e revistas sentirão cada vez maior pressão das comunidades on-line e das redes sociais. O Brasil irá se tornar semelhante aos mercados maduros.

FOLHA - As empresas de tecnologia vão avançar na comunicação?
SORRELL -
No ano passado, recebi num painel Google, Microsoft, Yahoo e AOL. As empresas de tecnologia ainda não entenderam -ou não querem aceitar- que são empresas de mídia. Elas não são diferentes, na nova área de mídia, de NewsCorp, Viacom, CBS ou Disney. São atores da mídia.


Cidadão-repórter (continuação do post anterior)

"Governo fez cada um se ver como repórter"

DE PEQUIM

Na segunda parte de sua entrevista, Roozbeh Mirebrahimi conta por que as iranianas aparecem sem véu na página de relacionamentos Facebook.

Cidadão-repórter

Cada celular é uma câmera no Irã, então toda essa repressão será retratada. Ao expulsar a imprensa estrangeira, o governo fez com que cada iraniano se veja como um repórter. Antes das eleições, a blogosfera e a internet iranianas tinham muito de entretenimento, mas, com a crise, virou grito de guerra, de sobrevivência.
Não dá para o governo "desligar"" a internet o dia inteiro, porque isso prejudica os seus próprios interesses. Então, se a internet funciona três horas por dia, é nesse tempo que os jovens mandam centenas de fotos, vídeos, mensagens entre si e para o mundo.

Estados Unidos
Moro em Nova York e, ao contrário da propaganda iraniana, adoro os Estados Unidos. Na verdade, quando um governo tenta obrigar você a gostar ou a odiar alguma coisa, você acaba fazendo o oposto. Veja a Turquia, passaram décadas obrigando os turcos a serem seculares e eles se tornaram bem religiosos; já no Irã, tanto nos obrigaram a ser religiosos, que eu diria que temos uma das sociedades mais seculares do mundo muçulmano. E a juventude ama o Ocidente, a maneira de as garotas se vestirem, a liberdade dos namorados, a música, dançar à noite. A propaganda não funcionou.

Garotas sem véu
A internet é um espaço de liberdade que não temos no mundo real. Veja o Facebook no Irã. Todas as garotas colocam suas fotos sem véu, sem lenço, sem xador. Por quê? Porque elas não gostam de usar o véu e só usam em público porque são obrigadas. Então, no Facebook, que é uma rede social, e que você pode controlar o que só seus amigos verão, elas se comportam como gostariam se tivessem liberdade.

Sem emprego
Diz-se que reformistas e conservadores são iguais, mas há diferenças. Fui preso em 2004 por conta de textos no meu blog, fui torturado, foi horrível. O governo era do presidente reformista Mohammad Khatami [1997-2005], mas a polícia é dos ultraconservadores. Então o governo pediu minha libertação, houve uma comissão para interceder por mim, e fiquei preso só dois meses.
Com [Mahmoud] Ahmadinejad, as prisões triplicaram, e ninguém intercede por você. Ele também é totalmente contrário à liberdade de expressão. Perdi meu emprego como jornalista, jornais opositores foram fechados e passei quase dois anos sem trabalho. Aí decidi emigrar aos EUA.

Deu na Folha (ver post abaixo)

Blogs são imprensa livre, diz blogueiro do Irã

"Blogs são imprensa livre que não temos", diz blogueiro do Irã

Exilado em Nova York, Roozbeh Mirebrahimi diz que é seu papel ajudar internautas iranianos a driblar censura do país

Jornalista diz, porém, que é impossível mudar regime somente por meio da internet; "o povo precisa estar na rua", afirma ele

RAUL JUSTE LORES
DE PEQUIM

Em fevereiro, o jornalista e blogueiro iraniano Roozbeh Mirebrahimi, 30, foi condenado pela Justiça iraniana a dois anos de prisão e 84 chicotadas, por "propaganda contra o sistema", por "difamação do Supremo Líder" e por "perturbar a ordem pública".
A sentença saiu quando Mirebrahimi já estava em Nova York -ele fugiu há dois anos do Irã, depois de ficar desempregado nos primeiros dois anos do governo do presidente Mahmoud Ahmadinejad, cuja reeleição no último dia 12 provocou uma inédita onda de protestos contra o regime islâmico.
"Fiquei em uma lista negra", diz o jornalista.
Mirebrahimi estava no grupo dos quatro primeiros blogueiros que foram presos no Irã, no final de 2004, depois de revelar detalhes de uma investigação sobre a morte de uma jornalista no país.
Ele apanhou, foi torturado e abusado sexualmente nos 60 dias em que ficou preso. "Envelheci trinta anos na prisão" é o máximo que ele diz hoje sobre o período.
Formado em ciência política pela Universidade de Teerã, a melhor do país, ele nasceu em 1979, ano da vitória da Revolução Islâmica, em um vilarejo às margens do mar Cáspio. Filho de um taxista com uma costureira, Mirebrahimi morava em uma pequena casa na zona sul de Teerã, a mais pobre da capital, com a mulher, também jornalista e blogueira.
Tratado como herói na blogosfera iraniana, hoje ele edita um jornal sobre o Irã no exterior e colabora com a "resistência-cyber", enviando programas que ajudam a driblar a censura iraniana para seus amigos que ainda estão no país.
Ele conversou com a Folha por telefone sobre as manifestações que perdem fôlego no Irã sob a repressão do regime. Mirebrahni diz que internet sozinha não faz revolução.

Passeata e CNN
Não se faz revolução só pela internet. É bom ter passeata, ter manifestação, com cartazes. O povo precisa estar na rua, fico pessimista ao ver que as pessoas estão apavoradas em casa, com medo de apanhar, da prisão ou de morrer. É bom conquistar blogs, mas precisamos estar na CNN, no "New York Times", na imprensa tradicional. Achar que dá para mudar o regime só no Twitter [portal de mensagens breves] é ingênuo.

Driblar a censura
Há centenas de blogueiros iranianos, como eu, que tiveram que fugir do país. Uma de nossas responsabilidades é suprir quem ficou com os mais modernos filtros, vpns, proxies [mecanismos de conexão indireta] que sirvam para driblar a censura.

Blogosfera livre
A TV estatal iraniana tem martelado diariamente que os opositores são malvados, violentos, irresponsáveis. A raiva só aumenta. Com 30 anos de TV estatal iraniana, pouca gente nas cidades acredita no que ela fala, só mesmo em vilarejos, no campo. As pessoas buscam outras fontes de informação. A blogosfera é a imprensa livre que nós não temos.

De porta em porta
Quando o governo cortou toda a comunicação por celulares e tirou a internet do ar, tive amigos imprimindo discursos em papel e colocando por debaixo das portas. Outros gritam de janela em janela. Os jovens iranianos estão desesperados por mudança.

Deu hoje na Folha de S. Paulo.

Irã, paraíso do jornalismo cidadão

Deu hoje na coluna do Carlos Eduardo Lins da Silva, ombudsman da Folha.

Para ler é só passar a mãozinha.

Morte de Michael Jackson deveria ter sido manchete nos jornais?


Deu hoje na coluna do Carlos Eduardo Lins da Silva, ombudsman da Folha.
Para ler é só passar a mãozinha.

sábado, 27 de junho de 2009

O "fez que ia acabou não fondo" do Globo na morte do Michael Jackson

Fernanda Lizardo, minha atenta ex-aluna, mandou (ver posts abaixos sobre o site TMZ e a análise do The Knight Center of Journalism e o "Por dentro do Globo").

TMZ, o site de fofocas que furou a Grande Mídia na morte de Michael Jackson.


Interessante. Deu hoje na Folha de S. Paulo.

Para ler é só passar a mãozinha.

O endereço do TMZ: http://www.tmz.com/

Será que os "patrões" já estão com medo?

Vocês leram o "artiguete" no Globo de hoje? Precisa comentar?

Quem foi que disse o jornal em papel vai acabar?
















Deu hoje no Globo. Sempre me perguntei, na minha santa "inguinorânça":

"Se o jornal em papel vai acabar, por que a família Marinho investiu uma grana naquele parque gráfico de Caxias?".

Reforço a pergunta: "E agora? A família Sirotsky também gosta de rasgar dinheiro?".

Que me respondam os entendidos.

Seria cômico se não fosse sério

Sinal dos tempos. Deu hoje no Globo. Minha avó desbocada gritou da sala ao ler a notícia:
"PCzinho, que PORRA é essa?".

E pensar que uma vez eu levei uma "bronca" do meu coordenador na FACHA, Célio Campos, porque uma aluna reclamou que eu era "desbocado". Só que a aluna reclamava de "um outro PC": o Paulo "Sérgio".

Dica do blog: palestra sobre o filme "Intrigas de Estado"

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Como "não" cobrir notícias de última hora

Pesquei no site do "Knight Center of Journalism":

Morte de Michael Jackson deixa lições a jornalistas sobre como cobrir notícias de última hora

Num dia em que a mídia já estava consumida com o falecimento de Farrah Fawcett, a morte repentina de Michael Jackson deixou os jornalistas meio perdidos, especialmente nas redes de TV, informam o Los Angeles Times e a revista Entertainment Weekly.

A morte de Michael Jackson intensificou o tráfego na web e tornou-se ”a principal história pelo mundo”, diz o New York Times. Os redatores de obituários do Washington Post, que não tinham um texto preparado para o cantor, tiveram que se apressar para cumprir com o fechamento da edição da costa leste dos Estados Unidos, com um redator escrevendo o lide, e outro agregando conteúdo para a segunda metade do texto.

O primeiro com a notícia foi o site de fofocas de celebridades TMZ, que informou que Jackson havia sofrido uma parada cardíaca às 13h30 (horário local, 17h30 em Brasília). Às 14h44 (18h44 em Brasília), bateu os concorrentes por apenas 16 minutos ao dar a notícia da morte do cantor, diz o LA Times. No entanto, muitos sites americanos e internacionais, "receosos pelas fotos de paparazzi e pauta sensacionalista do TMZ", esperaram até que o LA Times, uma fonte mais séria e confiável, colocasse a notícia em seu site às 14h51 (18h51 em Brasília) para atribuir a informação ao jornal, explica o The Guardian, que acrescenta: "O TMZ teve o furo da década".

A morte de Michael Jackson "deveria levar as redações a reavaliar como lidam com notícias de última hora em um ambiente hipercompetitivo e de publicação instantânea [como a internet]", escreve Robert Niles no Online Journalism Review. Entre suas sugestões, estão designar alguns jornalistas às tarefas de reportagem e outros às de publicação. "Mas não peça que uma mesma pessoa faça as duas coisas". Ele também acha que "está na hora de abandonar o e-mail como meio para [informar] notícias de última hora". Vale a pena ler seu post na íntegra.


Fora Sarney! Envie o seu protesto também

Clique: http://www.forasarney.com/

O Gilmar Mendes ainda vai ter que engolir os Jornalistas

Vocês leram isso?

OAB aponta caminhos para que decisão do STF sobre diploma para jornalistas seja revista

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, disse hoje (26) à Agência Brasil que é possível o Supremo Tribunal Federal (STF) rever a decisão sobre a dispensa de diploma de curso superior para a prática jornalística. Segundo ele, isso poderia ser feito de duas maneiras: por embargo de declaração ou por meio de uma ação embasada em novos fundamentos.

“O STF não considerou que há, na imprensa, espaço para os articulistas, e que a liberdade de expressão não estava tolhida da legislação brasileira, até porque 42% dos profissionais que produzem conteúdo não são jornalistas”, disse.

Britto argumenta que a "confusão" do STF sobre o que o seja a profissão de jornalista possibilita a utilização de um instrumento jurídico chamado embargo de declaração. “Esse tipo de instrumento pode ser utilizado quando são identificados pontos omissos, erros ou contradições durante o processo”, explica.

“No caso, o embargo de declaração estaria relacionado aos pontos omissos, porque não foi observado que os colaboradores já têm espaço previsto para a manifestação de pensamento. Ao analisar esse ponto omisso, o resultado do julgamento poderia ter sido outro”, disse o presidente da OAB.

Segundo Britto, há, ainda, a possibilidade de uma outra ação impetrada apresentar novos fundamentos que convençam os ministros a mudar de opinião. “A liberdade de expressão não é comprometida pelo diploma”, disse. “E não há exclusividade para os jornalistas no que se refere a manifestação do pensamento”, afirmou.

Da Agência Brasil

Michael Jackson e a "pressa digital"

Deu hoje no Globo. E é aula grátis. Até para quem acha que Jornalista não precisa de diploma.

Para ler é só passar a mãozinha.

Esse Sarney é mesmo um cara-de-pau!

A coisa pegando fogo ( pra ele) no Senado e o cara escreve na Folha sobre "A mulher no islã"! Deu hoje.

Será que ele tem diploma? Mas a Folha valoriza esse tipo de coisa.

Fashion week? Não. É preso bilionário americano

Repararam no modelito do cidadão? Esse macacão eu usaria para ir jantar no Antiquarius (restaurante chique - e caro - do Rio).

Antologia do Colunismo: vá ter má imagem assim lá ... no Senado

Deu na coluna do Ancelmo.

Novo cargo de editora do "The New York Times"

Deu no Globo. Faltou publicar aqui. Mas o assunto ainda é quente.

Para ler é só passar a mãozinha.



O futuro das revistas. "Newsweek" terá uma edição a menos

Deu no Globo. Faltou publicar aqui. Mas o assunto ainda é quente.

Para ler é só passar a mãozinha.

"Nasceu negro, ficou branco e vai virar cinza". O autor, chamem o autor

Que capa genial do Meia Hora! Parabéns ao autor.

Millôr Fernandes no twitter. Tô seguindo

Acabei de ler no twitter do Marcelo Tass. Já estou seguindo o Mestre. E tome frases do balacobaco! Atrás do Millôr só não vai quem já morreu.

http://twitter.com/millorfernandes

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Perguntar não ofende

O que você faria se botassem a mão no seu canudo?

O Google é um "vampiro digital"?

Pesquei lá no twitter do Bluebus. Cuidado com o pescoço!

Melô do diploma

Deu na coluna do Joaquim, no Globo, que acaba de surgir a "Melô do diploma":

"Você não vale nada, mas eu gosto de você...".

Maldade com a gente, pô!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Perdeu, Tim Lopes!

Deu na coluna do Joaquim.

Será que ela tem diploma?

Deu no Ancelmo.

Virou bagunça! Aqui e lá.

Antologia do colunismo: cachorro de madame sabe ler?

Deu na coluna do Joaquim.

Odeio políticos




Deu no Ancelmo. A segunda nota saiu no dia seguinte. E o kiko?

Só rindo!

Comentário do meu sobrinho Thiago, professor de Educação Física (grande gozador e grande contador de piadas), que está procurando emprego:

"Esse negócio do diploma de Jornalista já está valendo? Vou mandar meu currículo pro Globo".

Como diria Ancelmo Goes: "É. Pode ser".

O que eles querem fazer com nosso diploma

Precisa comentar?

Quem mandou foi meu camarada botafoguense José Luiz Fevereiro.

"A universidade constitui um avanço e não pode ser dispensada", Zuenir Ventura

Mestre Zu falou. Deu hoje no Globo. Para ler é só passar a mãozinha.