sábado, 30 de outubro de 2010

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Capas finalistas do Prêmio Esso têm formato tabloide

Deu no Jornalistas & Cia dessa semana. Para ler é só passar a mãozinha.

Dilma e Serra explicam a galinha atravessando a rua

É assim que se brinca com um texto. Recebi do meu amigo Paulo Veiga.

Serra e Dilma respondem: “Por que a galinha atravessou a rua?”

Dilma Rousseff: “No que se refere ao fato de a galinha ter cruzado a rua, eu considero que este é mais um ganho do governo do presidente Lula. Eu considero que foi apenas depois que o presidente Lula me pediu para coordenar o PAC das Ruas é que as galinhas no que se refere ao cruzamento das ruas tiveram a oportunidade de poder cruzar as ruas, coisa que, aliás, só as galinhas com maior poder aquisitivo podiam no governo FHC, no qual o meu adversário foi ministro do Planejamento e da Saúde”.

José Serra: “Olha, este é mais um trolóló da campanha petista. Veja bem, as galinhas cruzam as ruas no Brasil, há anos. Eu mesmo coordenei a emenda na Constituição que permite o direito de ir e vir das galinhas. Eles ficam falando que foram eles que inventaram esse cruzamento de ruas, mas já no governo Montoro, quando eu era secretário do Planejamento, as galinhas cruzaram as ruas com maior segurança. Eu, por exemplo, criei o programa Galinha Paulistana, que permitiu que milhares de galinhas pudessem cruzar as ruas e, agora no meu governo, vou criar o “Galinha Brasileira”, em que toda galinha terá direito de cruzar as ruas quantas vezes quiser “

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

CQC faz mais sucesso no twitter do que jornais

Pesquei no Comunique-se.

CQC tem mais leitores no Twitter que 10 maiores jornais do Brasil juntos
Izabela Vasconcelos

Os integrantes do programa CQC, da TV Bandeirantes, possuem mais seguidores no Twitter que os 10 maiores jornais do Brasil juntos, batendo a marca de 6 milhões. Até mesmo um perfil falso da atração, possui 422.647 seguidores no microblog. Juntos, os jornais de maior circulação do Brasil possuem 350.419 leitores no Twitter e somam mais de 2 milhões de exemplares de circulação diária, de acordo com dados da Associação Nacional de Jornais (ANJ).

Rafinha Bastos possui 1.459.117 seguidores, Marco Luque 1.270.739, Danilo Gentili 1.232.602, Marcelo Tas 1.007.551, Oscar Filho 655.299, Rafael Cortez 637.567, Felipe Andreoli 550.890 e Monica Iozzi 212.544. Já o perfil oficial do programa, que foi criado na última semana, ao lado do novo site, conta com 785 seguidores.

Para Marcelo Tas, o resultado se deve ao fato de, no início, os jornais terem encarado o Twitter com certo preconceito. “Os jornais começaram a olhar o Twitter com um certo preconceito, que só era usado para postar coisas fúteis, e perderam um tempo precioso”, diz.

De acordo com o apresentador, os jornais ainda têm dificuldade em dialogar e receber críticas diretas dos leitores. “O Twitter é uma ferramenta de transparência, é um telhado de vidro, pra você falar e ser criticado. Os veículos estão em desvantagem porque, de certa forma, sempre controlaram as críticas contra eles, mas tudo isso é coisa que se aprende, se aperfeiçoa”.

Com a repercussão do programa na internet, este mês a direção do CQC decidiu estender a atração por 30 minutos exclusivos para a web, com chat com os apresentadores e vídeos dos bastidores do programa.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

É dura a vida de repórter

Eu queria ver a Glória Maria encarar essa.

Quem mandou o link foi meu querido amigo Xexéu, lá de Cruzeiro, interior de São Paulo.

Isso é o que se chama de evitar barriga

Barriga é o que chamamos no linguajar jornalístico de "notícia furada" (para simplificar as coisas). Pois bem: o G1, que deve ter sido dos primeiros sites a divulgar a morte do Kirchner, tratou de se proteger. Esse "diz jornal" foi sucinto.

Isso é o que se pode chamar de outdoor fantasma!

Deu no BlueBus.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

O JB que nós amávamos, o Seminário. Eu fui de novo


Vale pelas palestras, valeu pela exibição do programa do Observatório da Imprensa sobre o fim do JB impresso que eu não tinha visto, valeu por reencontrar amigos como o Orivaldo Perin, o JB Abreu, a Larissa, o Guina, o Lenin Novaes e muitos outros. E valeu por ver finalmente o documentário Avenida Brasil, 500, do meu querido amigo Rogério Reis, do Sergio Sbraggia e da Regina Zappa (mostra acima feita em uma pequena digital).

Parabéns Silvia Moretzsohn e pessoal da UFF pela iniciativa. Como disse ontem, pena que os meus alunos não tenham tempo para isso.

Se alguém tiver interesse em saber algo sobre o documentário Avenida Brasil, 500, clique aqui. Se não, vá para a Farani ou para o orkut.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O JB que nós amávamos, o Seminário. Eu fui




Meninos e meninas, eu fui. Teve exibição de um antigo vídeo sobre o JB do Nelson Pereira dos Santos, uma bela palestra do professor Ildo Nascimento, da UFF; e palestras com Alberto Dines (em vídeoconferência), José Silveira, Wilson Figueiredo, Cícero Sandroni e Ana Arruda Callado. Pena que não pude ficar o tempo todo. Hoje, sexta-feira, tem mais. Veja programa no post abaixo.

Mas tem aluno que não tem tempo.

sábado, 16 de outubro de 2010

O repórter do futuro: "as novas tecnologias não vão acabar com as existentes, como o papel"

Deu hoje no caderno "Ilustrada" da Folha de S. Paulo.
Repórter do futuro

Jornalista do "New York Times" diz em livro que novas tecnologias não eliminaram as tradicionais 
Random House/Bloomberg
Nick Bilton, autor de "I Live in the Future & Here’s How It Works"

TEREZA NOVAES
EDITORA-ADJUNTA DA ILUSTRADA 

Há quatro anos, o jornalista Nick Bilton, 34, leu pela última vez um livro em papel, "A Estrada", de Corman McCarty. Desde então, tudo o que lê, inclusive o jornal "The New York Times", em que trabalha, sai de uma tela.
Descrito como "futurólogo" e "evangelizador digital", o repórter de tecnologia acaba de lançar "I Live in the Future & Here's How It Works" (vivo no futuro e aqui está como ele funciona), sem previsão de sair no Brasil.
Mas Bilton não habita o mesmo futuro que o da família Jetsons, pelo contrário. O que ele descreve para o amanhã é o que você já tem agora nas mãos, este jornal; ou no bolso, o seu celular.
Sua visão de futuro não é apocalíptica: as novas tecnologias não vão acabar com as existentes, como o papel.
O jornal, por exemplo, continuará a circular em papel "por muito tempo" até que os aparelhos de leitura digital sejam muito baratos.
"Estamos no meio do caminho, a mídia que não se adaptar agora não vai sobreviver", analisou Bilton, em entrevista à Folha.
"Estamos indo para um mundo em que tudo será conectado à internet: roupas, carros. É a direção que as coisas vão tomar", vaticina.
"Em dez anos, a internet será como a eletricidade, estará em todos os lugares."
A principal implicação disso para a indústria cultural é que tudo deve se tornar mais "social e personalizado".
"No passado, o livro era uma conversa fechada. Twitter, Facebook e MySpace permitiram que a nova geração se tornasse parte da conversa. É isso o que, de fato, precisamos observar."
O autor segue à risca a própria receita. Seu livro é vendido em papel e, claro, em versão digital. Cada capítulo tem material extra para ser lido (ou assistido) com a ajuda de um "smartphone".

PORNOGRAFIA
Entre as ideias que o jornalista defende, está a de que as pessoas estão em busca sobretudo de "experiências".
Para investigar a tese, Bilton se infiltrou na indústria pornográfica dos EUA.
Descobriu que os filmes menos pirateados eram aqueles cujos atores conversavam com o público pelas redes sociais.
Ele concluiu ainda que as empresas que lucram escutam seus consumidores, vendem seus produtos a preços considerados justos por quem paga e os entregam em qualquer plataforma.
Bilton acredita que a mesma sensação de "experiência" permeia as compras de músicas feitas pelo iTunes, a loja de música da Apple.
Embora não leia em papel há anos, Bilton não abandonou o cinema. Foi assistir ao longa "A Rede Social", sobre o Facebook. Ele considera "fascinante" um grande estúdio fazer um filme sobre "essa mídia que todos nós conhecemos e usamos".
Hoje e também no futuro, a mídia social será algo cada vez mais "mainstream".

O jornalismo atual, segundo Zuenir Ventura

Deu hoje no Globo. Vale a pena passar a mãozinha e ler.

Media training até debaixo da terra

Até debaixo da terra. Mineiros tiveram media training por videoconferência

Da Redação
Os 33 mineiros chilenos soterrados no norte do Chile foram treinados para lidar com a imprensa enquanto ainda estavam na mina. Os 700 metros de profundidade não foram obstáculo para o media-training, realizado por videoconferência. O jornalista e diretor da Associação Chilena de Segurança, Alejandro Pino, foi o responsável por dar aulas de expressão oral aos mineiros.

Pino conversou com cada um dos trabalhadores e conheceu suas histórias. Para ele, que coordenou outros detalhes da operação de resgate e ficou dois meses sem ver a família, esse foi o “trabalho mais importante de sua vida”, disse em entrevista ao IG.

O jornalista contou como fez o media-training, mas, por uma questão ética, não quis detalhar as histórias dos mineiros, mesmo assim, afirmou que todos têm histórias interessantes para contar.

“Dividimos as aulas em duas partes. Em uma delas, os mineiros apenas respondiam perguntas. Muitas eram difíceis e até indiscretas, pois precisava ver como respondiam e como reagiam. Ensinei, também, que eles tinham todo o direito de não responder o que não quisessem. Na segunda etapa, o foco estava em como desenvolver uma conversa. É bem provável que eles sejam convidados a participar de programas de televisão, por exemplo, e queríamos que soubessem contar suas histórias de maneira estruturada. Trata-se de um grupo de pessoas muito inteligentes e com histórias interessantes”, explicou.

Os mineiros, que ficaram soterrados por 69 dias, foram resgatados essa semana. Mais de 1.500 jornalistas do mundo cobriram a operação.

As informações são do IG.
Pesquei no Comunique-se.


Bastidores do Jornalismo: Renato Maurício Prado e o lançamento de anões

Que história hilária do Renato Maurício Prado, publicada no seu blog, na bela homenagem que fez ao jornalista João Areosa. Lembro do PC Martins. Chamávamos ele de Jackie Stewart.

" (...) Outro momento inesquecível ocorreu no dia em que chegou à redação um telex (será que os mais jovens têm ao menos idéia do que seja isto?!?), enfim, a notícia de que em alguma recondita parte do planeta (senão me engano numa boate no interior da Suécia), estava sendo realizado o campeonato mundial de ... LANÇAMENTO DE ANÕES!!!
Não, não era cascata. Tinha telefoto (outra preciosidade de priscas eras) e tudo. Acabamos produzindo uma reportagem curiosa sobre o tema e, após o fechamento da edição, eis que o Areosa começa a afastar as mesas da editoria, convoca os repórteres Danilo Miralles e Paulo César Martins (os dois mais baixinhos da equipe) e avisa:

- Vou bater o recorde brasileiro desta nova modalidade!

Ato contínuo, saca o capacete do PC (que era motociclista), enfia-o na cabeça do Danilo, ergue-o, como se fosse uma pluma, e o lança a aproximadamente três metros de distância!!!

Atônitos, assistimos a tudo sem respirar. Mas como o desfecho foi feliz - Miralles era ágil e caiu em pé! - acabamos todos às gargalhadas, rumo ao bar do Felipe (embaixo do jornal), onde a "marca" do João foi comemorada na base de muito chope e uísque. (...)"

Acadêmico ou prático? Fico com os dois

Deu no Comunique-se. Também sou a favor de mesclar. Desde que o acadêmico não seja um mala.


Acadêmico ou Redação. Qual é o perfil ideal para ensinar jornalismo?

Anderson Scardoelli
Nesta sexta-feira (15/10) é comemorado o Dia do Professor e alguns jornalistas que atuam na área, seja editor, repórter ou apresentador também podem comemorar esta data, porque além de ter a experiência prática da carreira, eles ajudam a formar novos jornalistas, ao lecionar em universidades. De acordo com eles, mesmo sem a obrigatoriedade do diploma, o fato de alguns professores deixarem a vivência em Redação, prejudica o aprendizado dos alunos que têm o desejo de atuar nos veículos.
O professor de pós-graduação do curso de Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte, na FMU, Rodrigo Viana, repórter da TV Brasile responsável pelo blog Futebol e Verbo, admite que muitas coisas precisam mudar na forma como o curso de Jornalismo é dado nas faculdades. Para ele, uma das modificações a serem feitas é a melhoria na infraestrutura que é disponibilizada pelas instituições de ensino.
Mesclar é o melhor dos mundos
O jornalista defende a mescla de profissionais acadêmicos e de mercado como a melhor forma para os alunos aprenderem. “Acho muito importante a prática, mas penso que se exigirmos apenas a prática, um curso técnico daria conta. Insisto na tese de que falta formação humanística aos alunos e, por consequência aos professores”, diz Viana ao reclamar que muitos professores de Jornalismo não são jornalistas, mas que na visão dele, esse não é o maior problema.
Francisco Aiello, comentarista esportivo da Rádio Brasil e professor na Facha e Estácio, concorda com Viana na parte em que o ideal é mesclar aulas práticas, com professores que tenham vivência em redação com o conteúdo teórico de um curso de Jornalismo, de preferência sendo ministrado por mestres e doutores.  Porém, o jornalista afirma que um repórter, “o cara de Redação”, tem que gostar de dar aula, não pode ser "jogado" em uma sala de aula sem gostar do que faz.
Ele também afirma que um curso de Jornalismo com aulas práticas, dadas por doutores ou mestres que “nunca pisaram em uma Redação”, pode prejudicar o desempenho e a formação dos estudantes de comunicação. “O ideal mesmo é que toda aula pratica fosse lecionada por profissionais que tenham experiência na área, que tenham maior contato com a realidade que os estudantes vão enfrentar quando se formar. Professores que trabalham em Redação podem até comentar sobre os problemas a serem enfrentados no início da carreira”, conclui.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Ah se Stanislaw Ponte Preta fosse vivo!

É cada notícia!

Stanislaw Ponte Preta, codinome de Sérgio Porto, é o criador do Febeapa (Festival de Besteiras que Assola o País). Falar em Sérgio Porto, falar em país, o Brasil que não conhece o saudoso jornalista e humorista vai poder conhecê-lo semana que vem na telinha do Plimplim quando começar a série "As Cariocas".

Pesquei a notícia no twitter do JB.

Lei Seca pro apresentador de tv



Apresentador é demitido ao ser flagrado "bebendo" em programa ao vivo
Redação Portal IMPRENSA
Uma brincadeira do apresentador finlandês Kimmo Wilska, durante o telejornal da emissora YLE, custou-lhe o emprego. Após a veiculação de uma reportagem sobre o consumo de cerveja, Wilska apareceu na bancada com uma garrafa na mão direita, fingindo beber.

A sátira deveria ser vista apenas pela equipe do telejornal enquanto a reportagem era exibida, mas a imagem vazou por alguns segundos. Surpreso pelo flagrante, Wilska derrubou cerveja em seu terno ao tentar esconder a garrafa. No Youtube, a gafe que causou a demissão do apresentador foi exibida mais de trezentas mil vezes.  

Pesquei no Portal Imprensa.

Feliz Dia do Professor. De Jornalismo

Quem mandou o link foi meu amigo Vitor Sznejder. Deu no interessante blog Desilusões perdidas.


Dia do professor (de jornalismo)

Em homenagem ao dia do professor, em especial ao de jornalismo, republico trechos de um antigo post sobre a arte (ou não, como diria Caetano) de ensinar a profissão.

Desempregado, já pensei em fazer cada coisa pra sobreviver que fico até constrangido em revelar aqui, neste blog quase decente, quase de família. Entre as idéias publicáveis, dar aulas de jornalismo foi uma delas. Seria um bom professor? Ou prestaria um grande desserviço ao ensino superior brasileiro? Em minhas divagações, rolou até um embate entre um Duda que quer muito ser professor e um Duda que deseja passar longe das salas de aula.

Duda que quer ser professor: O lance é dar aula, cara! Imagine a grande oportunidade que a gente teria de transmitir conhecimento aos jovens. Isso é o que vale a pena na vida!

Duda que não quer: Mas como? Numa sala de 80 alunos? Não vão nem ouvir a gente!

Duda que quer: Se metade ouvir já está ótimo. Você não percebe a nobreza da missão?

Duda que não quer: Metade vai ficar ouvindo música num iPod durante a nossa aula! E a outra metade, sei lá...

Duda que quer: Tá bom. Então esquece o lance nobre da coisa e sejamos práticos. Há quanto tempo as contas da luz e da água estão atrasadas? E o aluguel?

Duda que não quer: Você acha que a gente vai ganhar muito dinheiro como professor? Pagam uma miséria! Pior que redação. E a gente também nem tem mestrado.

Duda que quer: Tem um monte de faculdade que não exige mestrado. Até preferem, sabia?

Duda que não quer: A gente não vai dar aula e ponto final. A verdade é que a gente não gosta disso.

Duda que quer: Você não gosta. Fale por você!

Duda que não quer: Tá bom, tá bom. EU NÃO GOSTO.

Instantes de silêncio...

Duda que quer: E as menininhas? Nem por elas? Já imaginou quantas, daquelas bem gostosas, assistiriam às nossas aulas, loucas por aprender jornalismo, loucas por sei lá mais o quê?

Duda que não quer: (riso) Meu Deus, estamos velhos!

Duda que quer: Velho é você! Velho e viado!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Eles vivem de Blogs

Pesquei no twitter do Comunique-se. Muito interessante.


Viver de blogs? Eles conseguem

Izabela Vasconcelos
Um foi demitido por blogar na hora do trabalho, o outro recebia críticas do pai para que deixasse o blog e procurasse um emprego. Contrariando as situações, os dois passaram a viver de blogs. Edney Souza, do Interney, blog e plataforma de blogs, e Thiago Mobilon, doTecnoblog, especializado em tecnologia, estão entre os que conseguiram a proeza de lucrar com seus blogs.

Além de criar o Interney, que faz parte do IG, hoje Edney, aos 34 anos, é sócio da Pólvora, agência especializada em redes sociais e palestrante profissional na FGV, entre outras instituições. A Pólvora tem 20 funcionários, já Edney conta com uma secretaria e um desenvolvedor para sua plataforma de blogs. O empresário também trabalha com outra ideia, o Blog Content, empresa que irá desenvolver redes de blogs profissionais e já conta com três funcionários.

Demissão “impulsionou” carreira
“Há cinco anos trabalho só com comunicação. Em 2007, criei a rede de blogs, e depois comecei a perceber que muitas agências deixavam oportunidades passar nas redes sociais, aí criei a Polvora. Virou um balaio de coisas”, explica.

A paixão por blogar custou o emprego de Edney, que é formado em processamento de dados. “Já cheguei a ser demitido por atualizar o blog no horário de trabalho, na visita a um cliente. Aí eu pensei, será que isso é tão importante pra mim a ponto de eu perder meu emprego? Foi um momento chave pra mim”.

E por incrível que pareça, o que o blogueiro mais gostava de fazer, era o que mais lhe dava dinheiro. “Vi que o que eu mais gostava de fazer me dava mais dinheiro do que o que mais me estressava”. Mesmo assim, a vida não é tão tranquila. “Trabalho da hora que acordo até a hora que durmo”, diz.

A demissão fez Edney se dedicar mais ao blog. “No começo de 2005, decidi viver exclusivamente do blog, depois surgiu outras oportunidades”. Além de manter seu próprio blog, o empresário criou a plataforma de blogs Interney, que reúne vários blogueiros que, assim como Edney, também ganham dinheiro com a venda de espaço publicitário e a inclusão de lojas virtuais em suas páginas. Os blogueiros recebem comissão pelos produtos vendidos a partir de cliques em suas páginas.

Profissão: blogueiro
O que você faz? Essa pergunta nem sempre é fácil de ser respondida por um blogueiro. “Minha família não sei se entende até hoje o que eu e como eu faço. No começo meus amigos me achavam um louco, porque eu era gerente de sistemas na época e depois passei a me dedicar só ao blog”.

Resultados
Hoje, o Interney tem uma média de 5 a 7 milhões de visitas por mês. Edney prefere não revelar quanto ganha com o Interney, mas se mantém dele, além do trabalho na Pólvora e como palestrante. “Agora fica cada vez mais difícil responder essa pergunta”, ri o empresário, sugerindo que seus lucros cresceram com o tempo.

Empresário aos 24 anos
Já Tiago, hoje com 24 anos, criou seu blog quando tinha apenas 19. De lá pra cá, contratou nove pessoas para formar sua equipe, e seu blog, o Tecnoblog, foi chamado para fazer parte do Globo.com.

Tiago diz não ter horário para trabalhar. “Depende muito. Um dia desses saí para ir ao cinema e fui avisado pelo Iphone que o blog tinha saído do ar, aí eu fiquei tentando fazer ele voltar e acabei perdendo o filme. Não tem hora. Mas na maioria das vezes faço a maior parte das coisas de madrugada: gerencio, cuido da parte técnica, contrato e contabilidade”, conta.

O Tecnoblog foi criado em 2005, mas só em 2009 Thiago contratou uma equipe para ajudar no conteúdo e na parte técnica. “Em dezembro de 2005 criei o blog. Comecei a mexer em tecnologia, a me interessar. Em 2007, abri a empresa, em julho de 2009 contratei gente para escrever para o blog e em agosto desse ano veio a parceria com a Globo.com”, resume.

Vai trabalhar, menino!
O pai de Thiago não entendia por que o filho gastava tanto tempo na frente do computador. “Meu pai mandava eu ir trabalhar. Mas no fim, ele ficou espantado com o resultado, e depois de muito explicar, ele entendeu como funcionava”, conta.

Com o seu trabalho, Thiago já recebeu propostas de várias empresas e portais. “Trabalhei pra Intel e pra Nokia, atualizando os blogs deles em eventos e várias outras ações. Já recebi propostas de portais também, mas não deixei por causa do blog”.

Planos
Hoje Thiago se mudou para São Paulo e mora com dois editores do blog, um de Vitória e outro do Rio de Janeiro. A ideia deles é comprar um espaço e montar uma redação fixa, além de contratar mais funcionários. Hoje são 10 pessoas na equipe, mas apenas os três trabalham juntos, os outros sete ficam em diferentes cidades.

“Pretendo contratar um editor e uma pessoa pra parte técnica, nós só não contratamos porque ainda não temos espaço físico. É complicado gerenciar de longe”, afirma.

Resultados
Só na parte de conteúdo, o Tecnoblog conta com mais de 1, 5 milhão de acessos por mês. Se calculada a parte da loja virtual, esse número dobra. Thiago também não gosta de revelar o faturamento da empresa, mas admite que ultrapassa R$ 30 mil por mês. “Eu posso dizer que pra empresa se manter precisa ter mais R$ 30 mil em caixa por mês, sem o lucro, para o pagamento de funcionários e todas as despesas”. O dinheiro vem da parceria com a Globo.com, Google AdSense e, principalmente, da vitrine virtual do Mercado Livre. 

Sou jornalista diplomado, mas juro que não fui eu. Há anos não vou a Fortaleza

Mas que ... deixa pra lá.

Deu no Globo online.

É cada uma que inventam!

Pesquei no Blue Bus.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Nessa vida nada se cria


O departamento de Marketing do Botafogo tem feito belas ações fugindo da mesmice do meio futebolístico. Uma delas aconteceu domingo, antes da partida do Glorioso contra o Palmeiras, no Engenhão, estádio do Botafogo. Ao anunciar a escalação do time mais charmoso do mundo o painel luminoso mostrou as imagens dos jogadores quando crianças.

Em 2004, quando era editor do Jornal Laboratório da Facha, fiz um trabalho parecido junto com meus alunos. Na edição de outubro publicamos uma capa dupla mostrando quase todos professores quando eram crianças ou adolescentes. Eis um pedacinho para vocês terem uma ideia. A capa dupla encontra-se até hoje em exposição no laboratório Tim Lopes.

Falar em crianças, FELIZ DIA DAS CRIANÇAS para todos.

A piauí, o Jornalismo Investigativo americano e a Pro Publica

Há dias estava para dar essa dica para quem ainda não leu a revista piauí de outubro. Recomendo. Eis um trechinho. A matéria é grande e não cabe toda aqui. Ainda não conhece a Pro Publica? Quer conhecer? Clique aqui.

Um problema que acontece com 9 em cada 10 estudantes de Comunicação. Inclusive comigo

Matemática! Me causa arrepios até hoje.

Deu na revista do Globo.

domingo, 3 de outubro de 2010

A Folha entre a barriga e o furo

Deu hoje na coluna da Suzana Singer, ombudsman da Folha de S. Paulo. Vale a pena passar a mãozinha e ler. Parabéns ao fotógrafo Moacyr Lopes Jr., 42.

Para quem gosta de rádio - e de páginas bonitas


Mais duas belas páginas do JB 100% digital. E dessa vez acompanhadas de uma matéria interessante para estudantes de Comunicação.

Para ler é só passar a mãozinha. Ampliei, cortando a página, para dar mais leitura.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Fotosacana: a luta continua!

Quase esqueço de publicar essa foto do ANDRÉ COELHO que saiu semana passada no Globo. Estava perdida no meu Triângulo das Bermudas - das blusas, das meias, das cuecas...

Esse velhinho é uma figuraça.

O melhor diagramador que já existiu


Um dos hobbies que tenho atualmente é VER o JB 100% Digital (não confundir com ler). Em especial as páginas dos cadernos de Esportes e do B, desenhadas pelo meu amigo Silvio Marinho, considerado pelo jornalista Alfredo Herckenhoff, como "o maior diagramador que já existiu". Vejam essas duas páginas de hoje. Sem comentários. Lindas. Cada uma a seu estilo, cada uma de acordo com a editoria.

Juro que seu eu fosse diagramador e desenhasse páginas assim, penduraria no pescoço e sairia flanando pelo Museu de Arte Moderna e gritando: "Eu que fiz, eu que fiz"..

Curioso é que há alguns anos um desses micreiros metidos a "webdesigner" me disse numa situação que não cabe aqui contar que Silvio não era essa "brastemp toda". Imaginem se fosse!

Antologia do Colunismo: ou é sapata ou é veado

Deu hoje na coluna do Ancelmo. É cada uma que acontece!