quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Andrew Keen mete o pau nas redes sociais


Deu hoje no Globo. Recomendo. Li o outro livro do Keen, ainda não li o novo. Mas vou ler. Para ler o artigo é só passar a mãozinha.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Pode isso, Arnaldo?


É cada uma que a gente vê na Imprensa! Meu camarada Maurício Menezes vai adorar isso.

Pesquei no facebook.

E pensar que tem governador que pensa que polícia é para bater em estudantes!



Alô alô Serjão Cabralzão: diz pro seu pimpolho Serginho que não foi pra isso que você fez a Revolução. Como são covardes. Como se acham homens (com h minúsculo mesmo) quando vestem uma farda e usam armas e bombas para reprimir jovens e trabalhadores. Imaginem o que não fazem nas comunidades na escuridão! E eu que pensava que nunca mais iria ver esse tipo de cena.

 E ainda tem os comentários lá no youtube. Ainda tem gente que pensa assim:

"Parabéns PMERJ, pau nesses maconheiros apátridas! Universidade é pra local pra ESTUDAR, não pra fazer baderna!! Esses alienados ão passam de playboys catequizados por marxistas barbudos usuários de maconha via Gramscismo. Aprendem tudo o que não presta, por isso a maioria deles são gays e lésbicas, ou seja, párias.".

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

É esse o "novo modo de aprender" que o MEC quer para os nossos alunos? Ou será que mudou a gramática e "começe" agora se escreve assim?

Você, professor, que tem experiência profissional de verdade e não tem pós-graduação, pode atender às exigências do MEC e fazer cursos de qualquer coisa, a distância (ou, se preferirem e seguir as regras da "eschola" abaixo "à distância"). O negócio é ter pós, não importa como. Se você ainda não tem, eis uma dica que acabei de "pescar" no yahoo. Eles garantem que são reconhecidos pelo MEC.

Naum perca eça xance de çer profeçor. COMEÇE já. O Luciano Huck é sócio e recomenda. O Nelson Piquet também.

Não acreditou? Clique aqui. E chega de blábláblá. Tenho mais o que fazer.




quarta-feira, 22 de agosto de 2012

"Marighella, o guerrilheiro que incendiou o mundo", Mário Magalhães. Recomendo


O Mário é meu camarada e recomendo sem ter lido ainda. Além disso, todos nós, especialmente meus alunos, precisam saber quem foi Marighella. Segundo a mensagem que me enviou, Mário Magalhães pesquisou por 9 anos a vida de Carlos Marighella, o guerrilheiro que se tornou um dos maiores inimigos da ditadura militar brasileira. A biografia chega nas livrarias em outubro.

Quer saber mais? Clique aqui, aqui ou aqui.

domingo, 19 de agosto de 2012

A internet e o vício, segundo Zuenir Ventura

Boa reflexão de Mestre Zu publicada no Globo de sábado, 18 de agosto de 2012.


Na sua cruzada pela difusão da leitura no país, Ziraldo provocou polêmica aqui na Bienal do Livro de SP, ao afirmar que os pais hoje não percebem que seus filhos estão ficando “idiotas”. E que a culpa é da internet.
Muita gente concordou com a afirmação, que a outros pareceu exagerada, até que o professor de física Pierluigi Piazzi disse depois mais ou menos o mesmo, com mais ênfase. Para ele, a internet está criando jovens “imbecilizados”, “deficientes mentais”, uma “geração talidomida”, a ponto de o Hospital das Clínicas ter criado, segundo ele, um departamento de “desintoxicação” desses viciados.
Citou ainda a experiência feita numa universidade dos EUA, quando, impedidos de acesso a computador e celular por três dias, usuários compulsivos desenvolveram a síndrome de abstinência, como a de qualquer dependente de drogas. “Tiveram vômitos, dor de cabeça, febre e convulsão.”
Fiquei impressionado, porque um amigo acabara de me informar que, por insistência da família, estava se tratando com um psicanalista para se libertar do celular (e, claro, da internet). Tomara consciência de que estava doente, inclusive porque era mais fácil conversar com ele por telefone do que pessoalmente, mesmo em sua presença.
Apesar de não correr o risco, porque nem celular tenho, acho que atribuir à tecnologia toda a culpa pelo pouco caso com o livro me parece injusto.
A responsabilidade tem que ser repartida também com a família e a escola. Num lar onde os pais não saem da frente do computador ou da televisão e não gostam de ler, os filhos dificilmente vão gostar, porque tendem à imitação.
O contrário funciona como estímulo: o gosto pela leitura começa em casa e pode se desenvolver na escola, desde que não seja imposta como obrigação.
Pra não dizer que não falei de Alice, minha neta prova que é possível a convivência. Ela lida tão bem com as novas tecnologias da comunicação que me dá aulas de ipad. Ao mesmo tempo, adora ler, isto é, vive pedindo que leiam para ela uma história, inclusive as do Ziraldo.
Aliás, uma vez em Porto Alegre, diante de uma plateia de professoras, eu lamentava que os jovens tivessem perdido o gosto pela leitura, quando uma delas me corrigiu: “Só se for o adolescente, porque as crianças estão lendo.”
E contou o que ocorrera na véspera, quando cerca de 2 mil leitores mirins tinham se aglomerado para ver e ouvir o autor infantil preferido deles. Seu nome: Ziraldo. Em suma, é preciso não generalizar os casos patológicos.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Janio de Freitas no Roda Viva

Imperdível. Recomendo aos meus alunos e ex-alunos. Obrigado pelo link, Sergio Fleury.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Novo projeto gráfico do Globo: crítica de Nélio Horta

28 de julho de 2012 (última edição do projeto antigo)

29 de julho de 2012 (primeira edição do novo projeto)

Espero que meu alunos e futuros alunos tenham acompanhado as notícias e feito suas próprias observações sobre o novo projeto gráfico do Globo, lançado no último dia 29 de julho, domingo. Li quase tudo sobre o assunto e espero debater com o pessoal na volta às aulas. Recomendo a leitura do interessante texto do experiente e talentoso jornalista Nelio Barbosa Horta, ex-editor de Arte do JB entre 1965 e 2011. Foi publicado no blog paniscumovum e reproduzo aqui na íntegra:

"Como era de se esperar, na Reforma Gráfica de O GLOBO, nas bancas neste domingo, foram redesenhadas as páginas, as seções, pequenos ajustes, mudanças pontuais, mantendo a mesma filosofia do jornal. De um modo geral, o trabalho foi bem executado pela imensa equipe do imenso jornal, que, com o fechamento do JB impresso, ficou sem concorrente nas bancas. Afinal, como dizia o Dr. Roberto Marinho, é muito difícil fazer alterações e mudanças bombásticas num jornal da envergadura de O GLOBO e um risco para o seu maior patrimônio, que são seus leitores, antigos e novos, acostumados com a "cara" do jornal.  Os anunciantes também poderiam protestar, causando constrangimento.

A CAPA:  Acho que poderiam ousar mais. O logotipo foi preservado. O “altinho”, nosso velho conhecido, poderia ser mais estreito e mais trabalhado com infográficos, aumentando o espaço para a manchete, cuja tipologia também foi mantida, embora com antetítulo, título, subtítulo, texto de abertura, além de  mais um texto na chamada,  um exagero... A charge do Chico também está muito pequena. Esperava-se que, com a mudança, ficasse um pouco maior. É a primeira coisa que todos olham.  Acho, também, excessivo o número de chamadinhas na lateral, que poderiam  ir para a página 2, continuação da capa. Eventualmente, o “altinho” poderia descer à esquerda no lugar das chamadinhas, ou para baixo, como rodapé.

PÁGINA 2:  Está ótima com o Panorama Político, as frases, mais chamadinhas e a excelente foto das meninas.

PÁGINA 3:  A abertura do País, também está muito boa.  O vermelho no número deu muita força e penso que o infográfico, sempre que possível, deve ser usado.

PÁGINA 4:  Correta a coluna do Merval.  A matéria do Valerioduto está mal paginada, com cara antiga e sem criatividade.

PAGINA 8:  As fotos da matéria do Roberto Jefferson poderiam ser mais abertas, com texto menor. O rodapé da Web foi bem sacado.

PÁGINA 14: UM JULGAMENTO PARA A HISTÓRIA:  ótima página, moderna, de fácil compreensão com apoio da infografia, que foi fundamental.

PÁGINA 16:  A HISTÓRIA DA MORA/40. Diagramação sofrível, apressada. Matéria de página inteira, os títulos não precisam necessariamente ficar no alto, à esquerda; podem mudar de lugar, assim como a foto, muito boa. O título, NÃO com gosto de SIM, poderia remeter a uma paginação mais arrojada!

PÁGINA 19:  Dos leitores. Boa página. Já as fotos on-line, estas sim, poderiam fechar um altinho excelente. O chamado roda-cabeça.

PÁGINAS 20/21: Opinião + Artigos, normal. O Veríssimo deveria ter o bonequinho dele, como tem o Joaquim Ferreira dos Santos.

SEGUNDO CADERNO: Capa muito boa. Penso que poderiam chamar o Cassio Loredado para ilustrar matérias com personagens famosos. Poderia se criar uma vinheta que lembrasse a continuação da matéria, facilitando sua leitura. O Agamenon deveria ter uma diagramação menos hermética, mais engraçada e com ilustração desenhada ou infográfico.

PÁGINA 88: Saúde, diagramação moderna, ótima página!

MORAR BEM: O título na vertical é bom, mas a cor lembra a Folha. Talvez pudesse usar o mesmo azul do logotipo.

BOA CHANCE: Grande caderno, título na vertical, sem o verde que descaracteriza tudo.

NITERÓI: A foto que abre o caderno é antológica, deveria ficar no alto. Caderno e guia de serviços muito bons, vão ser úteis ao pessoal do outro lado da ”poça”.Coluna social é a cara de Niterói.

ECONOMIA: O melhor caderno do jornal. Excelente!

RIO:  MISSÃO QUASE IMPOSSÍVEL: ACHAR UM TAXI. Poderia ser o lay-out padrão para matérias de página inteira, com o título centralizado, bem simples e muito bonito.

ESPORTES: Outro caderno muito bom, sendo que o símbolo das Olimpíadas é imbatível. Não importa que tenha sido muito usado, deve ser repetido, sempre. A matéria A PÁTRIA  NO OLIMPO está muito grande. É preciso diminuir os textos, valorizando a ilustração, muito boa por sinal. A coluna do Renato Maurício Prado é a melhor do jornal.

REVISTA O GLOBO: Dispensável a palavra Revista; ninguém vai achar que é jornal... A capa poderia ser mais bem transada graficamente.  Gabriela Goulart , editora e Joana Dale, repórter, garantem a qualidade das matérias. A diagramação dos NOVOS GARÇONS DO CERVANTES é apressada. Poderia ter uma bela ilustração e os bonecos menores.  Já a matéria PARA OUVIR COM OS OLHOS está perfeita. Moderna, clara, bem ilustrada. Na matéria de capa,os textos poderiam ficar mais para dentro com os claros em volta. A COR DO INVERNO deveria ter um sinal gráfico avisando que ela continua... A coluna do Xexéo também é  ótima: Inteligente, engraçada e um excelente fecho para a revista.

CONCLUSÃO: O saldo da Reforma é altamente positivo! A preocupação de não fazer grandes alterações, deve ter sido o ponto de equilíbrio da equipe. Penso que a direção de O GLOBO conseguiu reunir jornalistas veteranos, como o Orivaldo Perin , Paulo Mota e Leo Travejnhansky, com jovens jornalistas, formando uma excelente equipe que, certamente, ainda vai fazer edições memoráveis  IMPRESSAS para serem lidas e guardadas. Parabéns a todos que participaram do projeto, quando o jornal completa 87 anos".  


Outra dica do PC: Recomendo também a leitura do caderno especial sobre a mudança, encartado no Globo de domingo passado (capa abaixo). Devorei as 16 páginas.




Febeapá* vive: eu grevo, tu greves, ele greve, nós grevamos, vós grevais, eles grevam


É cada uma que a gente lê! Deu no jornal Página 20, do Acre. Pesquei no "Coleguinhas, uni-vos", do meu camarada Ivson Alves.

JB garante que Record comprou o grupo O Dia

Deu no Comunique-se.


Fim das negociações: Record compra jornal O Dia, diz JB

Após um mês de especulações sobre a compra do jornal O Dia, a TV Record, segundo o Jornal do Brasil, concluiu a aquisição do diário. Segundo o JB, a Record também incorpora os diários Marca, Meia Hora e Brasil Econômico, todos da Empresa Jornalística Econômico S/A (Ejesa), pentencente ao grupo português Ongoing.

O portal IG, outro braço da Ejesa, pode ter ficado fora do acordo devido ao desinteresse da Record, que já comanda o R7. Estima-se que o Ongoing tenha embolsado eprto de US$ 75 milhões pelas vendas.

Segundo a coluna de Anna Ramalho no JB, o anúncio oficial será feito na próxima semana e a direção de O Dia já foi avisada sobre a troca de comando. Com jornais em capitais como Vitória, Belo Horizonte e Porto Alegre, a Record já havia manifestado interesse de operar no mercado fluminense.

Na tarde desta terça-feira, 1°, a presidente do conselho de administração da Ejesa, Maria Alexandra Mascarenhas, negou a venda e afirmou que a empresa não está interessada em negociar os jornais. “Não há fundamentação, razão, e nenhum caminho traçado nesse sentido”, disse em nota publicada no site de O Dia. 
ejesa
Marcas da Ejesa foram compradas pela TV Record (Imagem: Reprodução)