sexta-feira, 30 de março de 2007

Profissão repórter


Jornalista experimenta sensação de insegurança em Bogotá
O despacho abaixo foi enviado pela jornalista Angelina Nunes, editora-assistente do GLOBO, na mesma editoria onde trabalho, e que esteve na Colômbia, participando de um congresso sobre jornalismo investigativo:

"O dia em que fui escoltada pelo Exército Colombiano

De fuzil em punho, com roupa e combate e capacete, o jovem soldado colombiano me escoltou por três quadras no centro de Bogotá. A minha missão era muito simples: eu queria ver a Plaza Bolívar. Saí do aeroporto ao meio-dia, peguei um ônibus e, seguindo orientações de uma universitária que sentou ao meu lado, desci na esquina da Carretera 10 com a 6.

- Cuidado. Só peça informações a policiais, não abra a bolsa na rua, não ande em ruas que estejam quase desertas. Há muito ladrões.

Confesso que achei as recomendações da universitária muito exageradas. Afinal, nasci no centro do Rio e fui criada na Baixada. Imagina se eu ia vacilar desse jeito. Atravessei a rua e encontrei três soldados do Exército Colombiano. Bastou eu perguntar pelo caminho desejado, para os três trocarem olhares preocupados.

- A senhora está sozinha? - perguntou um deles.

Ao saber que eu estava apenas andando pela cidade, para não ter que ficar nove horas no aeroporto esperando a conexão, ele voltou com a mesma cantilena da universitária. Fez todas as recomendações. E mais: destacou um dos soldados para me acompanhar até o fim da rua, onde encontraria outros policiais que estavam de guarda, próximo ao Palácio da Justiça. O rapaz que me escoltou, com idade para ser meu filho, recusou educadamente a me dizer o nome e proibiu qualquer foto. Explicou que era feriado religioso (dia de São José/19 de março), a cidade estava com um movimento mais tranquilo, mas os marginais procuravam atacar pessoas desacompanhadas. Antes de se despedir, me deu o mesmo aviso: evite andar em ruas com poucas pessoas.

Mal ele deu as costas, outro soldado me abordou e, ao ver a câmera na minha mão, pediu que eu a ligasse. Apenas um controle para ver se realmente era uma câmera fotográfica, já que eu estava ao lado do Palácio da Justiça. Depois de tudo isso, consegui chegar à praça e pude fotografar turistas, monumentos e pombos.

Na volta, percorri algumas ruas. Nas pequenas transversais, não vi policiamento. Mas vi, na porta das lojas, homens da segurança privada que trabalham em parceria com a polícia. Fiz questão de fazer uma pergunta sobre uma lojinha do outro lado da rua, que eu já sabia onde ficava, para ver a sua reação. O rapaz, muito educado, me ensinou o caminho e também se ofereceu para me levar ao local. Mas aí, era demais. Uma escolta por dia já basta."

Legenda da foto: O vigilante particular inspeciona um carro com o cão Atlas, farejador de bombas, na entrada do jornal "El Tiempo", em Bogotá.

Fonte: Blog Repórter de Crime (Jorge Antonio Barros, O Globo)
LEITOR PRESTA MAIS ATENÇÃO ON-LINE QUE EM JORNAL IMPRESSO, DIZ ESTUDO
Na web, usuários lêem mais as notícias que interessam.
Leitores preferem informações em formatos diferentes.


Pessoas que usam a internet para ler notícias prestam mais atenção ao que estão lendo do que leitores de jornais impressos, afirma um estudo norte-americano que refuta a idéia de que internautas não lêem muito.

A pesquisa EyeTrack07, produzida pelo Poynter Institute, uma escola de jornalismo baseada na Flórida, nos Estados Unidos, descobriu que os leitores on-line lêem 77% do que escolhem, enquanto usuários de jornais impressos lêem em média 62% do conteúdo. Leitores de tablóides ficam ainda mais atrás, com índice de cerca de 57%.

Sara Quinn, diretora do projeto Poynter EyeTrack07, disse que foi a primeira vez que um grande levantamento público internacional compara diferenças entre como as pessoas lêem notícias na web e em jornais. Segundo ela, o percentual elevado de texto lido on-line deixou surpresos os pesquisadores, derrubando o mito de que na web as pessoas têm menos tempo de atenção.

"Quase dois terços dos leitores online, uma vez que escolhem um item em particular para ler, lêem todo o texto", disse Quinn durante a conferência anual da Sociedade Americana de Editores de Jornais, onde a pesquisa foi divulgada.

Chamando a atenção
O estudo testou quase 600 leitores em quatro mercados norte-americanos. Os participantes da pesquisa, que se dividem em 49% de mulheres e 51% de homens, com idades entre 18 e 60 anos, tiveram que ler a edição diárias de jornais impressos e on-line durante 30 dias. Duas pequenas câmeras foram montadas sobre o olho direito dos pesquisados para monitorar o que eles estavam lendo.

Quinn disse que um teste ainda em fase de experimentação também descobriu que as pessoas respondem corretamente mais questões sobre notícias se a informação for apresentada de maneira alternativa em relação à narrativa tradicional -- em formato de pergunta e resposta, cronologia, texto curto de canto ou lista.

"Os pesquisados prestam em média 15% mais atenção a formatos alternativos de matérias do que reportagens publicadas de maneira tradicional. Em páginas maiores, esse número sobe para 30%", afirma o estudo.

Grandes manchetes e fotos em publicações impressas são lidas em primeiro lugar, mas os leitores on-line vão primeiro para barras de navegação.

Fonte: G1

segunda-feira, 26 de março de 2007

Dicas do blog: Yahoo Repórter

Creio que vocês já devem estar sabendo, mas nunca é demais lembrar. O Yahoo está convocando estudantes para cobrir o Pan, no Rio. Informaçõs no site:
http://www.yahooreporter.com.br/

domingo, 25 de março de 2007

Dicas do Blog: Curso de Jornalismo Gráfico na Folha

Inscrições para curso de jornalismo gráfico na Folha vão até 15 de maio
Seleção tem teste de conhecimentos gerais e habilidade específica e entrevistas
Voltado para estudantes e profissionais interessados na área visual da comunicação, o curso vai ensinar a desenhar páginas e fazer infografias (gráficos, mapas e tabelas). Os participantes também aprenderão a utilizar softwares usados pelo jornal, como Photoshop, Freehand, QuarkXpress, InDesign, Illustrator e Hermes.
O treinamento, patrocinado pela Philip Morris Brasil e pela Odebrecht, inclui discussões com jornalistas da Folha sobre como produzir elementos gráficos que, além de bonitos, sejam informativos, claros e didáticos.

Seleção
Para se inscrever, os interessados devem preencher a ficha no site do programa: www.folha.com.br/treinamento.
A seleção compreende um teste de conhecimentos gerais e habilidade específica e entrevistas. De oito a dez participantes farão o programa, que deve durar dois meses, em horário integral, no segundo semestre deste ano.

Redação e reportagem
Estão abertas também inscrições, até 5 de julho, para o 45º Programa de Treinamento em Jornalismo Diário, que deve ocorrer no primeiro semestre de 2008.
Para se inscrever, é preciso preencher a ficha que está na internet, no site do programa de treinamento (www.folha.com.br/treinamento).
A seleção para o 44º programa, previsto para o segundo semestre deste ano, está em curso. As fichas estão sendo analisadas e, até o final deste semestre, cerca de 150 candidatos devem ser convocados para os testes. Outras informações sobre o treinamento podem ser obtidas no site do programa.

Jornal dá início a nova turma de trainees
Começou nesta semana a 43ª turma do Programa de Treinamento em Jornalismo Diário da Folha. Criado em 1988, o curso tem como objetivo selecionar profissionais talentosos e ensiná-los a trabalhar em jornal diário.
Durante três meses, os participantes fazem exercícios, conversam com editores da Folha e fazem cursos de história, português, direito e investigação jornalística.
As atividades podem ser acompanhadas no blog do programa de treinamento (http://novoemfolha.folha. blog.uol.com.br/).
A 43ª turma, patrocinada pela Philip Morris Brasil e pela Odebrecht, vai participar do 2º Congresso Internacional da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), em abril, em São Paulo.

Como resultado do que aprendem no treinamento, os trainees produzem cadernos que podem ser lidos on-line (www.folha.com.br/061633).

sábado, 24 de março de 2007

quarta-feira, 21 de março de 2007

Secretaria Gráfica (Capas de revistas - Veja)


Não morro de amores pela Veja atual. Mas a edição que está nas bancas e o site que está no ar mostram uma bela história das capas da Veja, ao longo de 2.000 edições. Vale a pena navegar. Um trecho do texto:

"O que faz uma grande revista? A clareza de estilo. As idéias. As fotografias. O projeto gráfico. Claro. Mas há mais. Uma viagem pelas capas das 2 000 edições de VEJA que se completam com a edição desta semana mostra que certos componentes da grandeza não podem ser produzidos por uma única geração. Uma grande revista precisa ter coração, consciência e pontos de vista francos. Precisa ter isso tudo em cada uma de suas edições durante décadas. A consistência é qualidade nobre. Por definição, ela não pode ser adquirida instantaneamente.

Desde sua criação, em setembro de 1968, VEJA vem se desenvolvendo em torno de idéias que atravessam o tempo e continuam solidamente arraigadas na corrente do melhor pensamento de nosso tempo. Em sua edição de número 523, de 1978, quando completou dez anos de vida, VEJA enfatizou os compromissos que a levaram, já um sucesso editorial confirmado, ao final de sua primeira década. VEJA se declara liberal: "Para nós, ser liberal é querer o progresso com ordem, a mudança pela evolução e a manutenção da liberdade e da iniciativa individuais como pedra angular do funcionamento da sociedade". Em sua reafirmação de princípios, a revista defendia, então, o capitalismo por acreditar que "a livre iniciativa é o meio mais eficiente para promover o progresso social (...) por ser o único sistema compatível ao mesmo tempo com uma sociedade pluralista, com as liberdades fundamentais do indivíduo, com a eficiência, com o dinamismo, com a inovação". (...)

Veja mais: http://veja.abril.com.br/210307/p_006.shtml

terça-feira, 20 de março de 2007

Dicas de "portugueis": "O trema não morreu"

Em 1971, a língua portuguesa sofreu uma reforma ortográfica que, entre outras disposições, estabeleceu o seguinte: “fica abolido o trema nos hiatos átonos”.

O trecho “fica abolido o trema” todo o mundo entendeu; “nos hiatos átonos” pouca gente entendeu. Aí, então, a legião de inimigos do trema conclamou o povo a uma ida ao que interessava: o trema estava extinto.

O trema que foi abolido (muito raramente usado no Brasil) servia para marcar um hiato em vez de um ditongo, como no caso da palavra “saüdade”, que, com trema no “u”, deveria ser lida “sa-u-da-de” (com o hiato “a-u”) e não “sau-da-de” (com o ditongo “au”). Esse trema, de fato, acabou.

Permaneceu – e permanece – obrigatório o emprego do trema nos grupos GUE, GUI, QUE e QUI quando o “u” for pronunciado (GÜE, GÜI, QÜE e QÜI). Esse trema não foi abolido, está vivíssimo.

FREQÜENTE sem trema seria pronunciado “frekente” (assim como QUENTE, que não tem trema, é pronunciado “kente”). TRANQÜILO sem trema seria pronunciado “trankilo” (assim como ESQUILO, que não tem trema, é pronunciado “eskilo”). A omissão do trema nesses casos é descuido ou filha da implicância.

Fonte IG (http://igeducacao.ig.com.br/portuguesurgente/)

domingo, 18 de março de 2007

Informação e falta de informação


Pra quem não teve tempo hoje de ler O Globo, destaco a coluna do Artur Xexéo na revista O Globo. Como todos sabem, eu não vejo o Big Brother, mas o Xexéo deu um enfoque bem interessante ao que aconteceu em um programa recente, que, claro, eu não assisti.
Aliás, eu também não leio a coluna do Xexéo. É que Spinoza, meu mordomo, me mostrou.

sábado, 17 de março de 2007

Um belo texto para reflexão




Aprender sempre. A gente nunca deixa de aprender. Minha experiência como editor Rio do Jornal de Debates tem sido muito interessante. Principalmente pelo convívio com novos amigos e excelentes profissionais. Tirando o Paulo Markun, antigo companheiro de batalhas no Globo, grande "fazedor" de mate gelado e de descobertas de restaurantes no Rio, não conheço nenhum deles pessoalmente. Lucila, Vani, Liliane, Ricardo, Gabi, Fátima, Pedro (um dos "herdeiros")... Espero não ter esquecido de ninguém.

Aliás, esqueci. De propósito. Vocês precisam conhecer o Vicente! Paulistão quatrocentão do bigodão. Uma figuraça! Hoje passou o dia se divertindo. Sabem como? Escrevendo textos. Só conheço de fotografia, de msn, de skype e de telefone. Mas parece que é um irmão mais velho. Muito mais velho! (rs).

Outro dia, elogiei e publiquei um texto do Ricardo. Vicente deve ter ficado com ciúmes. Tanto que hoje passou o dia pedindo para eu publicar um de seus textos no meu blog do professor. Como se eu fosse fazer um favor pra ele.
Ele é que está fazendo um favor pra mim e pra minha legião de leitores em todo o planeta.
Afinal, quem escreve uma frase como essa:

"O Nosso Guia nasceu lá no semi-árido. Menino, sentiu na goela as agruras da sêca. Foi beber água tratada e fluorificada nas torneiras de São Paulo, na Baixada Santista. Antes de conquistar o trono do reinado do Planalto".
Merece ser lido. Com vocês, o meu amigo Vicente Dianezi (no melhor estilo do Roberto Carlos):

Quero a transposição do Tietê

Nosso Guia deve estar certo na defesa da transposição do São Francisco. Ele veio de lá, do semi-arido. Mas bem que ele poderia avançar e transpor o rio Tietê e acabar com as enchentes em São Paulo.

Essa história de transposição do São Francisco é assunto para nordestinos – e mineiros. Estes, porque são donos das nascentes do Velho Chico; aqueles, porque recebem as águas na planície. Mas estão divididos. Na verdade, nordestino não passa de uma denominação da geografia política. Os nordestinos da Bahia, Sergipe e Alagoas – regiões por onde o Velho Chico escoa – são contrários à transposição. Já os nordestinos cearenses, potiguaras, paraibanos e maranhenses – e estes já foram classificados como Meio Norte – aplaudem a iniciativa.

O Nosso Guia nasceu lá no semi-árido. Menino, sentiu na goela as agruras da sêca. Foi beber água tratada e fluorificada nas torneiras de São Paulo, na Baixada Santista. Antes de conquistar o trono do reinado do Planalto, realizou caravanas político-eleitorais pelo Nordeste afora. Deve saber o que está fazendo. Pode ser a pá de cal no antirepublicano coronelismo, para usar uma expressão da moda. São R$ 6 bilhões no projeto até 2010. Tem comissão? Cabe à sociedade investigar. Claro que os reaizinhos semeados como contribuição de campanha deverão frutificar.

Mas, se a comissão não sai nesse, será apurada em outros projetos do governo. Em todos os serviços contratados pelo poder público tem comissão, me contam os meus botões e a minha vivência depois de 35 anos de reportagem. Parlamentar não briga por liberação de emenda só porque a proposta será importante para a comunidade beneficiada. Coisa de sociedade tupiniquim apática e reativa, que não obstante se cala frente a decisões consumadas. Coisa de democracia incipiente, de falta de consciência de cidadania.

Resolvi perpetrar estas mal traçadas neste plantão de sábado ensolarado do Jornal de Debates. Estar de plantão não é uma função ou delegação. É um sentimento. Sinta-se em plantão! Todo mundo na praia, no lago, nas represas, nos clubes. Eu aqui esperando algum fato que turbine a adrenalina, no aguardo que, neste marasmo, alguma coisa aconteça. Enquanto isso, o Velho Chico continua correndo. Está até provocando enchentes e alagamentos urbanos. São as benditas águas de março fechando o verão.

Até nisso Deus ajuda o Nosso Guia. No momento em que ele bota o projeto em licitação oficial, o Velho Chico exibe a sua potência numa demonstração de abundância exagerada de água que a transposição até poderia atenuar. Não sei. Os nordestinos estão com a palavra - e os mineiros. Só posso falar do degradado rio Tietê, onde os gloriosos esportistas do nosso Timão praticavam natação nos idos dos anos 50. Bem que Nosso Guia poderia apresentar um projeto de transposição do rio Tietê para acabar com as enchentes na nossa gloriosa São Paulo.

Assessoria de Imprensa - Reflexão 1


1) O petisco de 10 paus do Alcazar pode não ser grande coisa, mas até que o consultor Carlos Alberto foi gentil ao convidar o grupo para voltar ao restaurante e "desfazer a má impressão".
2) O supervisor David não fez o mesmo. Assumiu que houve um problema, mas não foi gentil com a Luciana Lima, convidando-a para voltar ao cinema.

Está faltando assessoria, minha gente!

Fonte: Rio Show, coluna "Programa furado", O Globo.

Cantinho do Mobral 4

Minha babá, Malu, estava navegando na Internet e descobriu essa "pérola" em um título do site "Fuxico" sobre o que estava acontecendo no BBB:

"Fim de comilância finaliza noite no BBB"

Haja comilança!!!

quinta-feira, 15 de março de 2007

Blog do TCC Manchete (FACHA Méier)

Meus alunos
Outro blog criado por alunos da FACHA para monitoramento de trabalho. Dessa vez do grupo do TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) da Unidade Méier.

http://blogtccmanchete.blogspot.com

Agora só falta o pessoal da turma de Documentação Noite da FACHA Botafogo

quarta-feira, 14 de março de 2007

Blog de alunos do PC (aos alunos do TCC e de DOCUMENTAÇÃO)

Já está no ar o primeiro blog criado para acompanhamento e divulgação dos trabalhos realizados pelas minhas turmas. Como vocês podem comprovar, é possível. A bola agora é com vocês. O endereço:

http://ontheroadrio.blogspot.com

Redação X Comercial no Globo (Conheça o Carlão)


Materinha interessante que saiu no Globo de hoje sobre o relacionamento do Carlão do Tráfego do Departamento Comercial com o pessoal da Redação, no Globo. No meio da foto, o meu camarada Jorge Antônio Barros, que, em breve, vai receber uma outra leva de alunos da FACHA para um bate-papo e matéria.

Bom de faro!


Meu companheiro no "Jornal de Debates", Ricardo Paoletti, deu hoje um belo exemplo de como deve agir um repórter - SEMPRE. Existe na publicidade uma expressão chamada "Anúncio de oportunidade"; Ricardo criou a "análise de oportunidade". Admirável! Pegou uma notícia publicada no site IG e "enquadrou" no debate "Paraíso tropical: como enfrentar o turismo sexual?", um dos temas em debate.
Confesso que li a notícia e nem me passou pela cabeça fazer o mesmo. Isso é o que se chama "faro pra notícia". Uma aula de Jornalismo.

Eis o texto:
Juiz espanhol vê turismo sexual em anúncio da Armani
Meninas de sorriso exótico em cena de ambiente turístico: liquidação de roupas ou sugestão de turismo sexual? A resposta pode estar na mente de cada um.

Olhe bem a ilustração acima, é um anúncio de roupa para crianças. Roupa de grife, mas um anúncio simples, foto em branco e preto, nada de frase chamativa, só as meninas e a marca. Meninas de olhar exótico, sim, em ambiente ensolarado, aberto - repousante e convidativo, talvez?

Um juiz espanhol viu malícia na publicidade e pediu ao fabricante para cancelar a campanha: O juiz da vara infantil da Comunidade de Madri, Arturo Canalda, afirmou na sexta-feira passada que considerava o anúncio "no limite" da legalidade e pediu que a campanha fosse cancelada porque parecia "incitar o turismo sexual". -- e fecha aspas da matéria no IG, aqui. Chamou a atenção do juiz o batom no lábio de meninas de sete, oito anos. No meu tempo, não podia. Mas não é só isso.

Fiquei observando o anúncio, a foto, tentando entender o que nele poderia incomodar a moral alheia. Lembrei que, em publicidade, o objetivo da peça mais persuasiva não é tanto mostrar a mercadoria à venda mas fazer o leitor, o comprador, identificar-se com o produto, ver-se nele, criar empatia com a situação apresentada e querer comprar a roupa, a loção, a cerveja, para desfrutar da boa impressão causada pela imagem.

Esse é o problema do visual armanístico: crianças de oito anos não compram sua própria roupa. Os pais a compram. Buscando empatia, a publicidade poderia apresentar pais felizes com o bom gosto do guarda-roupa infantil de seus pequenos. Não o fez.

O publicitário cometeu o ato falho de selecionar a foto com a cintura atraente, o olhar sensual, convidativo. Pele à mostra, apelativo. Duvido que estivesse interessado em promover turismo sexual, por mais exótica que fosse a expressão ou a locação das pequenas modelos. Mas o juiz viu um assemelhação com outras fotos e publicidades e sites que, sim, vendem pacotes de turismo sexual - e se a intenção de um e outro é diversa, a apresentação visual é semelhante demais.

Severo, o juiz espanhol talvez consiga moderar o visual da campanha do modista -- mas dificilmente conseguirá reverter a perda da inocência desta era de turismo fácil, comunicação facílima e libido à solta.

Quem quiser ver o texto no Jornal de Debates, é só clicar no:http://www.jornaldedebates.ig.com.br/index.aspx?cnt_id=15&art_id=6945

segunda-feira, 12 de março de 2007

estado com minúscula? Veja diz que sim

"Questão de estado": Veja muda "Manual de Redação" e passa a grafar "estado" com letra minúscula
A revista Veja optou por reescrever as regras gramaticais da língua portuguesa e alterou uma regrinha de seu "Manual de Redação".

A partir da edição desta semana, a publicação passou a grafar a palavra "estado" com letra minúscula, contrariando a orientação de dicionários como o "Aurélio" e o "Houaiss"; a alteração foi explicada no editorial, tomando todo o espaço da "Carta ao leitor". "Se povo, sociedade, indivíduo, pessoa, liberdade, instituições, democracia, justiça, são escritas com minúscula, não há razão para escrever estado com maiúscula", justifica a revista. "É uma deformação típica mas não exclusivamente brasileira".

Veja cita os casos francês e saxão – "État" e "state", respectivamente –, afirmando que "Estado", grafado desta maneira, "simboliza uma visão de mundo distorcida, de dependência do poder central, de fé cega e irracional na força superior de um ente capaz de conduzir os destinos de cada uma das pessoas". "Grafar estado é uma pequena contribuição de Veja para a demolição da noção disfuncional de que se pode esperar tudo de um centralismo provedor", diz a "Carta". "A tentativa é refletir uma dimensão mais equilibrada da vida em sociedade".

Fonte: Redação Portal IMPRENSA

domingo, 11 de março de 2007

Cantinho do Mobral 4


Fonte: KIbeloco

Uma homenagem: Albeniza Garcia



"Pesquei" essa maravilha no blog do meu amigo Jorge Antônio Barros, "Repórter de crime" (http://oglobo.globo.com/rio/ancelmo/reporterdecrime/). Conheço e trabalhei com a Albeniza no Globo. Gente da melhor qualidade. Reforço a homenagem do Jorginho.

Albeniza Garcia, uma pioneira na reportagem criminal
" (...) Ela deve ter começado no início da década de 50, quando o setor era área exclusiva de marmanjos e galalaus. Luarlindo Ernesto, do "Dia", repórter que ano que vem completa seu primeiro cinqüentenário na profissão, lembra ter encontrado Albeniza em atividade na rua já no início da década de 60, como repórter do GLOBO.

Albeniza é uma figura polêmica porque sempre circulou com desenvoltura tanto nas prisões como nas delegacias de polícia. Vencedora do Prêmio Esso Regional Sudeste em 1997, em equipe, com a reportagem "Infância a serviço do Crime", "do Dia", Albeniza está hoje afastada da redação por motivos de doença, prestes a completar 80 anos de vida. Meus respeitos, "dona" Albeniza.

O cartunista e colunista Jaguar lembra uma história de Albeniza que lhe foi contada pelo jornalista Cláudio Vieira, também do Dia:
— Certa vez ela estava acompanhando uma batida policial num morro. De repente, começou o tiroteio e todo mundo se jogou no chão. Menos a Albeniza, que permaneceu de pé e explicou: "Se eu me abaixar, como é que vou ver o que está acontecendo e escrever a minha matéria?" (Ela não deve ter mais do 1,50m de altura).

Quem lembrar alguma história boa dela, por favor, não deixe de contar aqui".

Nas fotos acima: Albeniza Garcia ainda na época da máquina de escrever e em outros tempos. Reprodução/ ABI

Dica de leitura: entrevista com Clóvis Rossi


Clóvis Rossi é polêmico, mas é um tremendo jornalista paulista. Vale a pena dar um pulo no site da ABI e ler a entrevista do cara.

http://www.abi.org.br/paginaindividual.asp?id=2039

Cursos e seminários na ABI


A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) já abriu inscrições para os seus cursos livres e seminários. Vale a pena conferir o site. Tem sempre gente boa participando. Como Glória Alvarez e mestre Luis Lobo (pai do saudoso Lobinho).

www.abi.org.br

Dica de leitura: revista Imprensa


Em poucas bancas do Rio a edição de março. Embora mal diagramada e com outros problemas que não quero discutir no momento, a revista Imprensa tem sempre algumas matérias e entrevistas interessantes para alunos de Jornalismo.

terça-feira, 6 de março de 2007

Jornais populares - Reflexão

A LÓGICA DOS JORNAIS POPULARES PREVALECE!
01. Os jornais populares certamente não são novidade no Brasil. Especialmente no
Rio, ex-capital do Brasil. Em 1937 o jornal A NOTÍCIA já começava a fazer
sucesso com os escândalos e violência na capa. Tanto sucesso que Ademar de
Barros o comprou nos anos 40. Em 1955 Ademar ganhou a eleição para presidente no
Rio-DF. Tenório Cavalcanti, com seu jornal Luta Democrática, acentuando as
marcas de sangue na capa, passou a ser o deputado mais votado do antigo Estado
do Rio e quando se candidatou em 1960 a governador da Guanabara obteve
espantosos 20% dos votos, ganhando de Lacerda - UDN - e Sergio Magalhães - PTB - nas
favelas e áreas mais pobres. Chagas Freitas "herdou" o sistema de Ademar quando
este foi para a Bolívia em função de um mandado de prisão. Mudou o título
principal e fundou uma máquina eleitoral poderosa no Rio.

02. Passou ao folclore do jornalismo a escolha das manchetes daqueles jornais de
forma a marcar o sensacionalismo e a dupla interpretação. Mas os jornais
populares anteciparam a TV no sentido de que se vendem na banca e tem que
renovar a audiência todos os dias. Por isso a importância da capa, das fotos e
das manchetes.

03. Mas não é só isso. Antecipou as notas curtas e matérias comprimidas. Chagas
Freitas ao receber um estagiário, filho de um deputado, pediu que ficasse de pé
e lesse o jornal. O estagiário abriu o jornal e iniciou o leitura. Chagas pediu
que colocasse um dos braços para o alto como se estivesse segurando-se num trem
e continuasse a ler. O estagiário dobrou o jornal. Em seguida Chagas pediu que
ele se balançasse como se estivesse num trem. A resultante foi dobrar o jornal
numa oitava, de forma a segurá-lo na mão e ler. Chagas concluiu:
"Se o que você escrever passar disso, ninguém vai ler."

04. A TV só veio a reforçar a importância da imagem, dos textos curtos e do
sensacionalismo. E mais ainda: trouxe a violência para o horário nobre. Nos anos
50 os jornais de leitura da classe média jogavam para páginas bem interiores o
noticiário policial e só traziam para a primeira página os fatos de grande
repercussão, quase como novela e sempre que envolvesse a alta classe média.

05. O fato é que a TV - com sua linguagem de imagens e seus textos mínimos e
fatiados- impôs a lógica da imprensa popular a todos. Surgem as colunas
-pequenas notas para serem lidas como se fossem matérias. As fotos passam a ser
mais importantes que as matérias. As manchetes devem ser "seriamente
escandalosas". O esporte ganhou status e dispensou os jornais especializados.
Anos atrás um senador sênior respondia a um diretor de jornal:
"Podem escrever o que quiserem de mim. Mas por favor, ponham uma foto boa!"

06. O crescimento avassalador dos jornais gratuitos, especialmente vendidos em
metrô e trem, dizem tudo quanto ao método. Vinte Minutos é um sucesso na França.
É o tempo médio de deslocamento e deve ser preparado - formato e forma das
matérias - para uma leitura rápida. O USA TODAY fez escola anos atrás e construiu
a ponte entre os jornais populares tradicionais e a adaptação dos jornais de
classe média.

07. Hoje os jornais populares no Brasil caminham a passos largos para serem
grátis ou quase grátis ou percebidos como tais. Super Notícias em Minas Gerais,
disparado o de maior circulação lá, tem preço de capa de 25 centavos.

08. Curiosamente no Rio os jornais tipicamente populares tem uma circulação de
mais de duas vezes a dos de S. Paulo, apesar da população metropolitana ser
muito menor do que de SP. E esse mercado abalou os jornais tradicionais de
classe média, que hoje são desenhados e editados com a mesma lógica dos jornais
populares - todos - com caráter cada vez mais local, com exponenciação de imagens
do cotidiano, com qualquer violência na capa... Claro, tudo "seriamente
escandaloso".

09. Em Minas esse processo é explícito. Os tablóides do Sul chegaram ao mesmo
porto. No nordeste este Ex-Blog sem leitura diária, não deve opinar... ainda. Em
SP os dois grandes jornais resistem à lógica dos populares. Ainda. O Estadão
mais que a Folha. A baixa venda em bancas e a quase totalidade por assinaturas
ajuda. A pressão - digamos de mercado - é grande.

10. Com um baixo índice de leitores de jornais, a lógica dos jornais populares é
irresistível. Mesmo no caso dos jornais de assinantes, pois seus leitores
demandam na lógica da TV e querem respostas - e formas - semelhantes para
renovarem a assinatura. Não cabe valorar esse processo. Seria como pensar a TV
de outra maneira, o que é impossível hoje. O esperado é que em breve -com
maquiagem ou vestuário distintos - todos os jornais no Brasil sejam "populares".
Em outros países, com base de leitores mais ampla, sobra espaço para os jornais
de classe média, de opinião e informação priorizada.

11. Por sorte há uma diferença em relação ao passado: - os jornais populares
- talvez pela presença da mesma linguagem na TV - não são mais máquinas
eleitorais.

Fonte: Ex-Blog do César Maia (Sem conotação política e sem preconceito)

segunda-feira, 5 de março de 2007

Faltou um bom assessor (Aula: Assessoria de Imprensa)


Sou neto de português. Pra mim, "o cliente tem sempre razão". E o gerente ainda afirma que o problema foi o bolo que os clientes trouxeram de casa. Eu é que não vou num lugar desses. É nessas horas que a gente vê como faz falta um bom assessor de Imprensa!

Fonte: caderno Rio Show de O Globo

sábado, 3 de março de 2007

Secretaria Gráfica (Aula)



Folha ganha nove prêmios de design
Jornal foi o veículo brasileiro com mais páginas destacadas na 28ª edição da competição internacional da Society for News Design

Disputa é promovida desde 1979 pela SND, grupo que reúne, em mais de 50 países, 2.600 profissionais de desenho gráfico de jornais

A Folha recebeu nove prêmios de excelência gráfica na 28ª edição do Best Newspaper Design -O Melhor do Design de Jornais- por páginas publicadas no ano passado.
A competição é promovida desde 1979 pela Society for News Design (SND), entidade internacional com sede nos Estados Unidos que congrega cerca de 2.600 profissionais de desenho gráfico de jornais em mais de 50 países.
O jornal já havia sido premiado em outras sete ocasiões (1991, 1995, 1997, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004), mas esse é o maior número de distinções obtidas pela Folha em um mesmo concurso -o mais importante da categoria.
Na edição deste ano, na qual concorreram 351 publicações de dezenas de países, os jornais brasileiros receberam ao todo 22 prêmios. Além dos nove concedidos à Folha, o "Estado de Minas" recebeu seis, o "Correio Braziliense", quatro, "O Globo", dois, e "O Dia", um.
"As páginas selecionadas premiam a nossa constante preocupação com a harmonia entre conteúdo e forma. Informações bem apuradas, unidas a fotografias bem escolhidas e um trabalho gráfico de qualidade certamente tornam a leitura mais atraente", disse Fábio Marra, editor de Arte da Folha.
De acordo com o júri, os jornais mais bem desenhados do mundo foram Äripäev (Estônia), "El Economista" (Espanha), "Frankfurter Allgemeine" (Alemanha) e "Politiken" (Dinamarca). Os veículos impressos que mais receberam prêmios na 28ª edição foram: "The New York Times", "Los Angeles Times", "Excelsior", "Hartford Courant", "San Jose Mercury News", "The Boston Globe", "The South Florida Sun-Sentinel", "La Presse", "The (Cleveland) Plain-Dealer" e "El Mundo".

Fonte: Folha de S. Paulo

Orkut também é cultura (Outro interessante artigo sobre a "lan house" da FACHA)


Meus alunos e amigos
Outro texto que selecionei como um dos mais interessantes sobre a "lan house" da FACHA:
"Orkut também é cultura?"
Carla Leme Boechat

Sem dizer que o Orkut é quase um detetive particular! Tenho uma amiga que vigia o orkut do ex-namorado 24 horas por dia! Coitado...

Fevereiro, pós-carnaval.
Mais uma vez, a Beija-flor é a campeã.
Marquise de hotel cai em Copacabana e mata duas pessoas.
Menino de 6 anos é arrastado cruelmente por assaltantes durante quilômetros e morre.
Flamengo vence o Vasco nos pênaltis e vai para a final da Taça Guanabara contra o Madureira.
Menina baleada em São Paulo pode ficar paraplégica.
EUA fala pela primeira vez que Bin Laden está escondido no Paquistão.
O Rio de Janeiro na ansiedade para os jogos pan-americanos.
Última semana da novela de Manoel Carlos, Páginas da Vida.
A indecisão de Lula ao escolher os nomes para o ministério do segundo mandato.
O PIB anunciado pelo IBGE é menor do que o desejado para o Brasil.

Quantas notícias... Quantas curiosidades para se pesquisar na Internet! E quando dá o intervalo das aulas na Faculdade Hélio Alonso, o que os alunos correm para fazer? Vão imediatamente para o Laboratório acessar a Internet! Mas que alunos dedicados, não é? Engana-se quem pensa assim... Os futuros jornalistas da Facha correm é para acessar o Orkut, o site de relacionamentos da moda! Esquecem fome, esquecem os amigos no pátio, esquecem o baralho. Correm para a frente da tela.

Que febre é essa das pessoas hoje em dia nesse site de relacionamentos? A menina quer chamar a amiga para tomar um chope e ao invés de ligar – o que, convenhamos, é mais prático, deixa um recado no Orkut: “oi amiga!!! Vamos tomar um chope hj??? Bjs!!”. Você sai à noite e conhece uma pessoa. Quando chega o fim da noite, ao invés de ele pedir seu telefone para ligar no dia seguinte, pergunta se você tem Orkut. Sem dizer que o Orkut é quase um detetive particular! Tenho uma amiga que vigia o orkut do ex-namorado 24 horas por dia! Coitado... Ela sabe até se ele atrasou no trabalho hoje.

As pessoas entram no Orkut a cada descanso que têm. Se a pessoa está estudando, não tira mais meia hora para lanchar ou distrair a cabeça. Tira meia hora e corre para a frente do computador.

E quando estão naquela aula de Economia Política de manhã cedo? A hora não passa! Não é o sono que incomoda, nem se a aula é chata ou não. É a dúvida: e se tiver um recado novo? Vai que aquele “paquerinha” deixou um recado? O aluno mal espera o professor encerrar a aula, já corre pra fila do laboratório. Pois é, tem até fila! E quero ver, se você entrar no laboratório no horário do intervalo, eu mudo meu nome se não tiver 9 em cada 10 computadores ligados na página do Orkut. É uma febre mesmo que tomou conta...

Mas há quem diga que o Orkut também é cultura! Até porque, existem várias comunidades solidárias. Tem comunidades contra o racismo, tem comunidades contra drogas, tem comunidades para unir pessoas de uma mesma doença para que encontrem umas nas outras o apoio necessário. É... O Orkut não é tão inútil... Quando você corre para acessar seu Orkut é isso que você quer conferir, não é mesmo?

Cantinho do Mobral 3


Carol, Íris e BBB! Faz sentido.
Mas eu não vejo o BBB e nem sei quem são.

Fonte: Kibeloco

Dica do blog: Prêmio Universitário


Inscrições abertas: Concurso para universitários premia textos sobre educação e inclusão digital
As inscrições para o 9º Prêmio Literário Escritor Universitário Alceu Amoroso Lima, promovido pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) e pela Academia Brasileira de Letras (ABL), já estão abertas. O tema deste ano é “A educação brasileira e a inclusão digital”. Podem participar estudantes matriculados em cursos de ensino superior no Brasil.
De acordo com edital do Prêmio, o júri será composto por três pessoas e presidido por um membro da ABL. Os textos classificados poderão ser publicados e os três primeiros lugares ganharão, além de medalha e diploma, prêmio em dinheiro: seis mil reais para o primeiro colocado, quatro mil para o segundo e três mil para o terceiro.
As inscrições, gratuitas, estão sendo recebidas na sede do CIEE, em São Paulo, até 30 de abril, ou pelo correio (valendo a data de postagem). O endereço do CIEE é: Rua Tabapuã, 540, 11º andar, CEP 04533-001, Itaim Bibi, São Paulo/SP.
Os textos deverão ter de 2.800 a 4.200 caracteres e serem impressos em folha A4. A cerimônia de entrega dos prêmios será em maio, na sede da ABL, no Rio de Janeiro. Mais informações no site do CIEE.

Fonte: Portal Imprensa

Herrar é umano 1 (Folha de S. Paulo)

COTIDIANO (1º MAR, PÁG. C5)
Diferentemente do informado no quadro "Remédios para emagrecer", o medicamento Rivotril é tarja preta, e o Microvlar, tarja vermelha. Na mesma tabela, foi informado incorretamente que o Gardenal é tranqüilizante -o medicamento é antiepilético.

Será que o cara que escreveu a matéria tomou esses remédios?

Para que servem os jornais, Umberto Eco


Não está disponível em word no site da revista Entrelivros. Mas vale a pena ler. Uma boa reflexão.

sexta-feira, 2 de março de 2007

"O Menino Gordinho", Helga Lira de Artiaga



A aluna da FACHA Helga enviou mensagem elogiando o texto do Filipe (ver post abaixo)e achando que o texto dela não tinha ficado bom. Aliás, já tinha dito isso, ao entregar o texto e dizer que ela não levava jeito para escrever textos de humor. Ledo engano. Gostei sim e estou publicando. E fiquei curioso para saber quem é esse Menino Gordinho. Parece título de crônica de Fernando Sabino, sô!
Belo texto, Helga.

O Menino Gordinho
Helga Lira de Artiaga

Eu já o vi ser expulso duas vezes por professores e ele continua tentando se infiltrar.

"Há quem nunca tenha tido aula nos laboratórios da FACHA, mas não há ninguém que nunca tenha ido “pesquisar” seus e-mails e sites afins. A vida acadêmica dos alunos não seria a mesma sem as visitas diárias ao centro cibernético.
Entre clicadas e “scraps” os laboratórios vão acolhendo personagens e histórias curiosas, como a do Menino Gordinho. Um garoto que quebra o silêncio dos laboratórios martelando o teclado com seus dois dedos indicadores. E o mais curioso é que ele nunca faz parte da turma que está tendo aula! Eu já o vi ser expulso duas vezes por professores e ele continua tentando se infiltrar. Perguntando-me o que tanto ele tinha para fazer no computador resolvi um dia dar uma espiadinha e eis que vejo sites de jogos de RPG, ou seja lá o que era aquilo.
Nunca tinha parado para pensar na questão laboratório como lan house, até escrever este texto. Hoje, a geração 20 vem de uma adolescência marcada pela evolução rápida e esmagadora, onde o computador está inserindo em cada um como um pingente. Cada um precisa se socializar e nada mais prático que o mundo virtual para isso. Os laboratórios deixam de ser o centro de elaboração de estudos e textos e passam a ser a sala de visita da FACHA. Aqui todos se encontram, trocam mensagens e matam o tempo, ou a aula.
O uso dos laboratórios como passatempo não só compromete as aulas, como também a conversa fiada no pátio e a tão conhecida “sueca”. O grande número de alunos acessando fez-se criar cotas de folhas para impressão. Poderiam, talvez, criar tarifas para o uso da Internet, e fazer promoções para o cliente, quer dizer, aluno que mais acessar ganhar descontos na mensalidade ou em xerox. Assim, quem sabe, o menino gordinho não viraria sócio?"

quinta-feira, 1 de março de 2007

Nem lan house, nem cybercafe; local de trabalho, gente!


Entra ano, sai ano e alguns de nossos queridos alunos da FACHA Botafogo continuam achando que os laboratórios que levam o nome de "Tim Lopes" no segundo andar da Faculdade são locais de entretenimento. Uma grande Orkutlândia! Muitos alunos ficam sem fazer trabalhos por falta de máquinas utilizadas para uso pessoal (principalmente no Orkut) e alguns professores já andaram se aborrecendo por causa desse problema.

Como evito me aborrecer e costumo levar a vida com bom humor e criatividade, hoje decidi fazer um concurso entre alguns dos meus alunos: "Laboratórios Tim Lopes: Lan House, cybercafe ou local de trabalho?". O melhor texto escolhido pelo datablogdoprofessorpc foi do aluno abaixo. Outros serão publicados em breve.

"A Lan House do Tio Hélio"
Filipe Cerolim

Não tem computador em casa? Não consegue entrar nas Lan Houses cheias? Então seus problemas têm fácil solução. Se matricule na FACHA que você terá livre acesso aos computadores e a Internet. Aulas? Somente se você quiser ser jornalista ou publicitário. Caso você queira e esteja apenas com vontade de enganar os trouxas dos seus pais essa é sua faculdade e sua vida.

A faculdade oferece ótimos professores e recursos para que você seja um bom profissional, isso claro se você quiser. Caso não queira é só se dirigir aos laboratórios de informática ou ficar no pátio. Claro que o pátio não tem os mesmos atrativos, como o ar-condicionado e claro, o computador.

Na Lan House do tio Hélio você terá acesso a qualquer site que desejar, o orkut está liberado para as suas "fuxicadas" básicas, em outras faculdades pode estar bloqueado, aqui não estará nunca, pode ter certeza. Caso esteja sem graça o orkut entre então no seu MSN. Claro que ele não está instalado no computador, mas você pode entrar pelo site do MSN, é fácil, aqui você não encontra problemas, só soluções.

Mesmo se você não tiver uma vida social ativa, você tem outras opções. Sites de jogos? O tio Hélio tem um ótimo computador, que não trava, não fica lerdo e pode sustentar seu jogo com a maior tranqüilidade. Jogos de esporte, RPG, lógicos, qualquer jogo você pode entrar aqui.

Não gosta de orkut, não gosta de jogar? Tem sempre a opção de entrar nos portais (Globo.com, UOL, Terra, IG, etc) e ver o que acontece no mundo.

Agora se nenhum desses temas lhe agrada, você ainda tem a opção dos sites pornôs, claro que isso não é recomendado que se veja em público por trazer conseqüências constrangedoras aos presentes e a você mesmo. Então tente as opções anteriores antes de se rebaixar.

Se estiver com fome nossa cantina está sempre aberta, infelizmente você terá que sair da frente do computador, porém fique calmo que quando voltar ele estará pronto pra te receber.

Acho que já convencemos qualquer um que a nossa faculdade é também a sua. Afinal em Lan Houses você paga por hora. Aqui você paga por mês e fica quanto tempo quiser.