Organizadora: Carla Rodrigues
Formato: 14 x 21 cm
Número de páginas: 216
Coeditor: Editora Sulina
Coleção: Ciências Sociais n.46
Jornalismo on-line: modos de fazer (Editora PUC-Rio/ Editora Sulina), organizado por Carla Rodrigues (Comunicação Social, PUC-Rio), enfoca o impacto e os desdobramentos do uso da internet comercial como um espaço para a prática jornalística. As questões apresentadas nos ensaios interessam aos que já estão nas redações, aos alunos que ainda pretendem ingressar nesse mercado e aos professores que lidam com a formação de novos profissionais para uma realidade de ritmo cada vez mais acelerado.
No primeiro bloco, discute-se o binômio formação versus mercado de trabalho. Carla Rodrigues apresenta os atributos do jornalismo on-line e como os jornalistas devem conciliar as exigências de diferentes tipos de mídia. Suzana Barbosa (UFF) examina dois casos em que iniciativas de integração estão alterando a rotina nas redações. A integração de redações de jornais, revistas, TVs, rádios, agências e portais de internet e seus impactos no mercado de trabalho do jornalista é tema do artigo de Marcelo Kischinhevsky (UERJ/PUC-Rio). E Thaïs de Mendonça Jorge, Fábio Henrique Pereira e Zélia Leal Adghirni, todos da UnB, resumem o que mudou no mundo dos jornalistas e no perfil dos profissionais que o fazem com a internet.
A segunda parte do livro está voltada para o conteúdo. António Fidalgo e João Canavilhas (Universidade da Beira do Interior, Portugal) debatem como os telefones celulares, que em breve se transformarão na principal plataforma de acesso à web, já começam a modificar a prática jornalística. Da UFSC, Carlos Castilho e Francisco Fialho mostram como a internet ameaça o papel do jornalista como produtor de informações ao incentivar modelos de produção de conteúdo de autoria coletiva. Adriana Braga (PUC-Rio) discute a construção da legitimidade dos autores de blogs. E Leonel Aguiar (PUC-Rio) questiona: com a web, muda-se a estrutura da notícia? O lide, tal qual o conhecemos hoje, acabou ou acabará?
O livro se encerra com o texto do jornalista Pedro Doria, que investiga quais são as perspectivas de sobrevivência do jornal impresso em um futuro que, como diz o título do ensaio, é logo ali.
IMPORTANTE:não tem nada a ver com esses cursos de picaretagens que o Google divulga aqui no Blog.
Leia a entrevista da Carla Rodrigues aqui.
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