Interessante o artigo do Cony na Folha de S. Paulo de hoje. Nós, jornalistas, temos essa mania de "escalar" pessoas como fontes para opinar sobre tudo. E os assessores fazem o mesmo para "vender" suas fontes.
Sei que o assunto é sério, que os puristas vão fazer carinha de reprovação, mas não resisto a uma gracinha.
Deu hoje na coluna do Joaquim, no Globo.
Quem reconheceria o Carlos José na rua? Talvez nem eu que conheci pessoalmente e que sei muito bem quem é Carlos José. Um dos problemas dos jovens de hoje e, em especial dos meus alunos de Jornalismo, é que eles não têm esse tipo de conhecimento. Falha grave que sempre será preciso corrigir. Também não sou do tempo do Pixinguinha, do Ataulfo Alves e do Noel Rosa, mas se eles estivessem vivos eu reconheceria nas ruas. Uma vez, poucos anos antes dele morrer, cruzei com o ex-ministro Armando Falcão em Botafogo (ele morava perto da Facha). pensei: qual aluno meu reconheceria?
Meus alunos da Facha Méier criaram o "Playblogueiros". O trabalho está apenas no início mas promete. O sonho do jornalista-blogueiro é manter-se à custa do próprio blog. Não é uma tarefa fácil para quem não dispõe de estrutura para lidar com breaknews ou para fazer uma divulgação em larga escala de seu endereço na Internet. Quando depara com essa realidade, o candidato a dono do futuro conglomerado da comunicação online volta a seu espacinho sem audiência para reflexões do tipo “a mídia sempre será dos poderosos”.
Logo o blogueiro estará revoltado com a Rede Globo, puto com Sarney, enfurecido com Rubert Murdoch e querendo matar o Ricardo Noblat. Tudo porque seus seguidores não passam de 16 e, pior, ontem eram 17. É um drama pessoal de grandes proporções que justifica até mesmo alguma paranóia. “Será que não existe uma conspiração internacional contra meu blog?” ou “o Roberto Irineu Marinho não descansa enquanto não me destruir”.
O blogueiro diletante – caso deste que vos digita – vive consultando o Google Analytcs para medir sua popularidade mundo afora. Também posta mil e um links no twitter para ver se alguém se interessa. Quase sempre sai decepcionado.
Alguém abriu seu blog em Taiwan, mas foi por engano, numa dessas coincidências que ocorrem a cada três mil anos. “E aquele meu leitor do Canadá, quem será?”, indaga-se. Logo recebe um e-mail da prima que mora lá, dando uma força por pura obrigação.
No caso dos leitores da França nem precisa perguntar. São três amigos em Paris. A de Nova York é uma ex-namorada e a de Barcelona, ex-colega de trabalho que você nem acha bonita.
O certo é que é difícil fazer um blog decolar. É preciso dinheiro, publicidade, marketing e você só tem grana para contratar um homem-sanduíche.
Pode ser que um dia os poderosos dividam seu espaço com a gente, mas vai demorar. O blogueiro não deve – nem pode - ter pressa.
Enquanto aguarda o juízo final da grande imprensa escreve para as mesmas pessoas de sempre – um grupo muito seleto que você passará a chamar de “formadores de opinião”. Nele estarão os amigos, a família e uma garota do Belenzinho que, por ser a única seguidora desconhecida, é tratada a pão-de-ló.
E essa polêmica em torno do site da dona Dilma?! A Folha deu "materinha" e O Globo deu matéria mais completa. Na minha modesta opinião não houve má-fé do pessoal da campanha da Dilma. Não creio que sejam tão ingênuos! O que deve ter acontecido é falta de conhecimento do "editor" do site sobre o que é edição profissional. Coisa primária. Estava na cara (literalmente) que ao recortar a imagem da manifestação contra a ditadura com a Norma Bengel no detalhe as pessoas (especialmente os leigos e os sacanas) iriam "entender" que a mulher do centro seria a dona Dilma.
Com o título "Em busca do leitor real", a nova ombudsman da Folha de S. Paulo, Suzana Singer, abriu hoje a sua primeira coluna, após substituir o Carlos Eduardo Lins da Silva. Estarei de olho todos os domingos. São sempre boas reflexões para jornalistas, profissionais professores e estudantes de jornalismo.
Mais uma carta no Globo contra essa picaretagem. Usam uma causa justa para arrecadar.
Deu hoje no Globo. E tome picaretagem para arrecadar!
Microsoft Sustainability from Hana Ken on Vimeo.
Hilário. Vale a pena ver. Descobri por acaso aqui nas notícias do próprio Blog. O texto da matéria apresentada no "Primeiro Jornal", da Band, que está no site, é assinado por Roberto Ferreira:
Eu não conhecia. Descobri por acaso. Não li e recomendo. Nicolau é do ramo.
Deu hoje na Folha de S. Paulo.
Deu hoje na "Por dentro do Globo". Uma constatação: os jornalistas do Globo estão morando bem. Quase todos na zona Sul, alguns de frente pro Cristo (rs). Sou de um tempo em que os repórteres do Globo moravam em Niterói ou na Baixada.
O Blog apoia as manifestações contra esse sujeito, que, sexta-feira deixa, finalmente, a presidência do STF. O Sindicato de Jornalistas do Rio de Janeiro realizará um ato contra esse sujeito, entre 10 e 16h, em frente à Igreja de São Jorge, no Campo de Santana, no Centro. Quer saber mais? Clique no site da Federação Nacional dos Jornalistas - Fenaj.
Deu hoje na Folha de S. Paulo e inaugura a nova série "Febeapu" (Festival de besteiras que assola a Publicidade).*
Deu hoje na Folha. Taí. Boa poleca (polêmica na linguagem "falagareriana").
Deu hoje no Globo. E você? Acha que o consumidor é ludibriado? Há controvérsias.
É cada notícia! Deu hoje no Globo.
E o Loco Abreu, novo ídolo do Glorioso? Está sempre com uma câmera na mão e uma ideia na cabeça filmando o seu dia-a-dia no Botafogo e no Rio. O cara, que humilhou o goleiro Bruno do Framengo na final da Taça Rio, ao bater um pênalti a la Zidane, diz que foi jornalista antes de ser jogador de futebol, mas que não chegou a cursar uma faculdade. Mas como ele deu o título ao meu time, está perdoado.
Molica, que trabalhou na Folha de S. Paulo, TV Globo e outros e tem uma coluna no jornal O Dia, é meu camarada e sabe tudo de Jornalismo Investigativo. Recomendo. Mas tem amigo meu que acha que não existe Jornalismo Investigativo. Entende "que todo Jornalismo é Investigativo". Respeito as diferenças.
E por falar em picaretagem (ver post abaixo sobre a Operação Lei Seca), o Google insiste em publicar esse anúncio aqui no Blog. Respeite o Blog, Google. Tire essa palhaçada daqui. Jornalismo é coisa séria.
Mais uma carta no Globo de hoje denunciando essa picaretagem.
Vale a pena uma navegada no blog "Meu Monarca Favorito", do meu amigo Tibúrcio, que assina a ilustração da "cabeça" do Blog. Querem conhecer um pouco mais o meu amigo Tiburcio. Leiam a crônica que escrevi sobre ele.
Acabo de receber o livro "O pianista no bordel" (ver post mais abaixo). Na contracapa, o autor explica a origem do título. Até que melhorou um pouquinho. Quando eu era estudante, ouvi dizer que jornalista é uma "prostituta vulgar" e que o publicitário é uma "prostituta de classe".
Deu hoje na capa do novo caderno de Esportes de O Globo. O recorte da notícia saiu no centro de um fundo "claro". O visual não chega a ser dos mais bonitos, mas vale como informação diferenciada.
Deu hoje na coluna do Ancelmo.
Se a "Operação" Lei Seca focasse apenas a questão dos motoristas que bebem MUITO, eu seria o primeiro a apoiar. Mas fazer uma operação por uma causa justa com o objetivo de arrecadar para essa maldita picaretagem da Indústria da Multa!!!??? 
O Globo de hoje publica entrevista de página inteira com o jornalista Carl Bernstein. Quem é ele? Estudantes de Jornalismo são obrigados a saber. 
Assim, como o pessoal vai faturar?
Deu hoje na Folha.
Joelle Rouchou acabou de mandar convite. Samuel Wainer dispensa apresentações, como diria o antigo apresentador de eventos. Fui colega do Samuquinha e professor do Felipe (neto do Samucão). 
