Os 33 mineiros chilenos soterrados no norte do Chile foram treinados para lidar com a imprensa enquanto ainda estavam na mina. Os 700 metros de profundidade não foram obstáculo para o media-training, realizado por videoconferência. O jornalista e diretor da Associação Chilena de Segurança, Alejandro Pino, foi o responsável por dar aulas de expressão oral aos mineiros. Pino conversou com cada um dos trabalhadores e conheceu suas histórias. Para ele, que coordenou outros detalhes da operação de resgate e ficou dois meses sem ver a família, esse foi o “trabalho mais importante de sua vida”, disse em entrevista ao IG. O jornalista contou como fez o media-training, mas, por uma questão ética, não quis detalhar as histórias dos mineiros, mesmo assim, afirmou que todos têm histórias interessantes para contar. “Dividimos as aulas em duas partes. Em uma delas, os mineiros apenas respondiam perguntas. Muitas eram difíceis e até indiscretas, pois precisava ver como respondiam e como reagiam. Ensinei, também, que eles tinham todo o direito de não responder o que não quisessem. Na segunda etapa, o foco estava em como desenvolver uma conversa. É bem provável que eles sejam convidados a participar de programas de televisão, por exemplo, e queríamos que soubessem contar suas histórias de maneira estruturada. Trata-se de um grupo de pessoas muito inteligentes e com histórias interessantes”, explicou. Os mineiros, que ficaram soterrados por 69 dias, foram resgatados essa semana. Mais de 1.500 jornalistas do mundo cobriram a operação. As informações são do IG. |
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