quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Dica de livro: "1968-1976 Veja sob censura", de Maria Fernanda Lopes de Almeida





Descobri por acaso no jornaleiro da Rodoviária Novo Rio. Ainda não vi nas livrarias e não achei no buscapé. Já passei da metade. Vale a pena ler. Principalmente os estudantes de Jornalismo. A autora ilustra com as imagens de laudas de matérias censuradas na própria redação da revista. Tem também a capa da primeira matéria vetada, sobre o AI 5.

Importante: era uma OUTRA VEJA. Não creio que bufões como Reinaldo Azevedo e Diogo Mainardi tivessem espaço para escrever.

6 comentários:

Anônimo disse...

com certeza Mainardi e cia não teriam espaço naquela época.

mas avalio que a Veja cumpriu um papel nos anos 70, como um veiculo de denúncia às mazelas da ditadura na América LAtina.. Nunca foi proposta da Veja ser um veículo dde "centro esquerda" mesmo no final dos anos 60

PC Guimarães disse...

Acho que é por aí.

Vinícius Barros disse...

Poxa vida, como os militares gostavam de corrigir os clamorosos erros de português da imprensa, né!? rsrsrs!

Anônimo disse...

Very good!

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Lívia disse...

De qualquer maneira, não era uma revista democrática ou de resistência ao regime. Até 1972, 1974, quando finalmente se estabeleceu no mercado, a revista recebeu muito apoio ecnômico do regime militar e de seus projetos. E, em muitos momentos, foi um meio de propaganda oficial. A Veja agora tem um discurso de resistência, de memória democrática, que não é bem o que a pesquisa histórica mostra.

Abraços