Golpe eletrônico mira professores universitários
O golpista envia mensagens para os contatos do professor envolvendo ofertas de empregos fictícias e pedidos de empréstimo através de um e-mail falso, criado com o nome do professor e da instituição onde ele trabalha
Professores universitários estão sendo alvo de um novo golpe eletrônico. O golpista cria um falso e-mail utilizando, no nome que aparece no e-mail, o nome do professor e da universidade em que trabalham (bem como sua sigla). Isto é feito a partir de uma busca realizada no currículo Lattes de professores, onde logo encontram o link para o Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil, página ligada ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e tecnológico (CNPq), agência do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Ao ter acesso à rede do CNPq, o golpista encontra as redes de relacionamento dos professores e descobre os e-mails destes contatos.
Tendo esses e-mails em mãos, o golpista envia uma mensagem a estas pessoas (pelo falso e-mail criado com o nome de algum professor) pedindo um empréstimo em dinheiro ou então indicando o destinatário da mensagem para alguma prestação de serviço. O remetente do e-mail informa um número de conta na qual o destinatário deve depositar o dinheiro, sob a justificativa de que este é para garantir a vaga (nos casos de indicação para algum emprego). Este golpe já aconteceu envolvendo os nomes da Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Universidade Federal de Rondônia (Unir) e Universidade Federal da Paraíba (UFPB), e agora envolve professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). No Brasil, já aconteceram cerca de 300 mil incidentes virtuais até junho deste ano, 75 mil casos a mais que os registrados em 2008. As informações são do jornal Estado de Minas, onde podem ser obtidos mais detalhes sobre o assunto.
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