segunda-feira, 6 de outubro de 2008

O que político não faz para aparecer? Cesar Maia, por exemplo



Deu hoje no Globo. Ufa! Nos livramos disso. Pelo menos, por enquanto. E da Solange também. Seria uma prefeitura sem nenhum charme. O Rio não merecia mais 4 anos de estilo César Maia.

2 comentários:

Anônimo disse...

Oi, PC!
Essa é mais uma da série "palavras erradas no lugar errado"... Tá lá no Comunique-se:

Folha erra e tensiona relações entre Equador e Colômbia

Carla Soares Martin, de São Paulo



O jornal Folha de S.Paulo equivocou-se numa entrevista (para assinantes) com o presidente do Equador, Rafael Correa. Ao transcrever um diálogo com o presidente, informou erroneamente que Correa dizia que a Colômbia é um “governo que não considerávamos amigos”, em resposta a uma pergunta sobre o abalo nas relações entre os dois países desde que, em março, a Colômbia entrou em território equatoriano para atacar uma base das Farc, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia.

Como explica uma nota (para assinantes) na Folha desta segunda (06/10), foi colocado um “não” que não fora dito por Correa. “Na entrevista, quando questionado se considerava superada a crise com a Colômbia, após o ataque colombiano a uma base das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) no Equador, em 1º de março, Correa disse, segundo seus assessores: ‘(...) houve uma clara agressão deliberada, desleal ao território equatoriano não por parte de um país que consideramos irmão, mas de um governo que considerávamos amigo’. No texto publicado pela Folha foi incluído um ‘não’ que mudou o sentido da frase: ‘Esse caso nunca será superado porque há uma clara agressão deliberada e desleal ao território equatoriano por parte de um país que consideramos irmão, porém tem um governo que não consideramos amigo’”, disse a Folha.

O jornal justificou o erro por uma dificuldade de se entender a fala de Correa. A Folha também disse que omitiu uma parte da entrevista, em que o presidente equatoriano afirma que: “‘em todo caso, temos que olhar para a frente e seguir’, dando a entender que poderia haver acordo com Bogotá” (transcrição da Folha).

Mal-estar
O fato é que a entrevista com Correa intensificou o mal-estar entre os dois países. Na sexta-feira (03/10), dia seguinte à publicação da entrevista, a Embaixada da Colômbia postou um comunicado no site no qual recua da decisão de ir à reunião de cúpula da Comunidade Andina das Nações (CAN), que acontece em 14/10, por causa da declaração de Correa “aos meios de comunicação”, sem deixar claro que era devido à entrevista com a Folha de S.Paulo.

Em 04/10, sábado, surgiria a resposta do governo equatoriano, em outro comunicado. O Ministério das Relações Exteriores corrige a declaração da Folha, sem citar que havia sido dada ao jornal, e sim a um “meio de comunicação do Brasil”. Diz ainda que a entrevista foi utilizada por Uribe como “pretexto” para a Colômbia deixar de participar do encontro andino.

Nesta segunda (06/10), em contato com as embaixadas de ambos os países, o governo colombiano informou que não tem novidades acerca da questão. Não disse se, mesmo com o esclarecimento da Folha, vai voltar atrás da decisão de não ir à reunião da CAN.

A embaixada do Equador confirmou que as relações entre os países ficaram “afetadas” com a declaração da Folha e informou que aguarda uma decisão do presidente Uribe em torno do assunto.

Editora de Mundo
A editora de Mundo da Folha, Claudia Antunes, informa que o jornal “não tem problema em fazer correções”. Disse ainda que ficou sabendo do erro por meio das agências de notícias internacionais, que reproduziram o que o presidente equatoriano disse em seu programa de rádio e TV no sábado (04/10). “Como ele não explicitava que erro tinha sido cometido, busquei informações no site do Ministério das Relações Exteriores do Equador. Lá, havia a nota que esclarecia o trecho da entrevista que estava transcrito errado. E o jornal tomou a iniciativa de fazer a correção – em duas notas, uma no domingo e outra hoje”, disse a editora.

PC Guimarães disse...

Eu li isso. Que loucura! Na correria não deu para botar aqui no blog. Vamos ver se o ombudsman vai comentar no domingo.