quinta-feira, 2 de outubro de 2008

A Veja o que era de Veja. Sobre Liberdade de Imprensa




Com todos os jornaleiros, carteiros e milhões (digo bilhões) de leitores deste blog sabem, há muito tempo que não leio mais a Veja. Quando compro, faço escondido. Se pudesse, mandava embrulhar num papel rosa como faziam os farmacêuticos nos anos 50 e 60 com as caixas de modess. Os jovens que iam às farmácias comprar o absorvente para as mães ou irmãs tinham vergonha de pedir o "produto". Mas aquela caixa era uma autêntica "bandeira", como diria a minha avó desalmada.

Porém, ai porém, como diria Paulinho da Viola, comprei num supermecado, junto com o detergente, o sabão e o pacote de salsichas, a edição histórica dos 40 anos. Uma porcaria cheia de adjetivos contra tudo o que representa a Esquerda e seus chamados ícones. Mas deu pra salvar essas duas páginas que mostram as famosas figuras diabólicas usadas para driblar a censura e o título isolado da morte de Zuzu Angel.

Quer ler? Tampe o nariz e depois passe a mãozinha.

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