Curtas, mas sériasCarlos Eduardo Lins da Silva Capa do suplemento Equilíbrio de 29 de maio publicou desenho de homem negro para ilustrar reportagem sobre odores desagradáveis do corpo. Muitos leitores manifestaram justa indignação. Instados pelo ombudsman, ilustrador e editora responderam não ter havido intenção de fazer associações e lamentaram que o resultado tivesse causado essas reações. Bom, mas pouco. Pedido de desculpas público teria sido muito mais apropriado.
Anúncio de novo shopping na primeira página de 31 de maio, com foto de atriz conhecida, dizia "Leia mais no caderno Ilustrada". Embora estivesse identificado como "informe publicitário", ele pareceu a alguns leitores uma chamada jornalística. Na Ilustrada não havia nada para ler sobre o shopping, mas sim outros anúncios dele. A Redação desconhece (e não deve conhecer) o conteúdo dos anúncios. Mas alguém no jornal precisa cuidar para que eles não criem confusão entre publicidade e jornalismo.
Grande parte do "Painel do Leitor" voltou a ser ocupado por assessores de imprensa. É justo que eles tenham espaço para se manifestar. Mas que seja ou no noticiário, como "outro lado", ou em seção nova, que se poderia chamar "direito de resposta" ou "outro lado" mesmo. O "Painel do Leitor" é do leitor.Nota do editor do blog: concordo plenamente com o ombudsman. Não é de hoje que o assunto é debatido. Adilson Laranjeira, assessor de Maluf, volta e meia tem suas cartas publicadas na seção.
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