A sociedade tem o direito de contar com os serviços de jornalistas e de veículos noticiosos que sejam ativamente livres, assim como tem direito a hospitais que sejam higienizados e a escolas em que os professores não pratiquem a impostura. É nessa perspectiva que a liberdade será tratada aqui: ela é dever para o jornalista na exata medida em que corresponde ao serviço que é um direito para o cidadão.
Hoje, várias frentes de interesses concentrados e organizados ameaçam a liberdade indispensável à prática do jornalismo. Eles não vêm apenas das investidas da publicidade, com técnicas invasivas. As novas frentes que concorrem para sitiar a independência partem da indústria do entretenimento, dos governos, da promiscuidade interessada entre fontes e repórteres, do corporativismo, do capital e, também, de ongs. Este livro analisa as principais delas, às vezes a partir de casos reais, em textos que foram elaborados entre 1997 e 2008.
3 comentários:
PC,
Não sei se vc já leu esse artigo. Confesso que chorei. Saiu no JB de hoje.
http://jbonline.terra.com.br/pextra/2009/06/30/e30065963.asp
Vou lá ver.
Acabei de ver. É o belíssimo texto do meu querido amigo botafoguense JB. O melhor texto sobre o fim do diploma. Já publiquei aqui no blog.
Postar um comentário