domingo, 31 de agosto de 2008

Novo "rico" só faz m...



Deu hoje no caderno "Morar bem" de O Globo. Olhem o monstrengo que estão construindo em Pedro do Rio, na serra do Rio de Janeiro. Isso é um crime! E a outra foto informa que estão construindo "PRÉDIOS" (no plural!) em Correias, distrito de Petrópolis. Outro crime!

Um amigo passou outro dia no pequeno distrito de Nogueira e viu um monstrengo de um prédio no meio do mato. Essa gente constrói para gente que vai morar na serra com mentalidade urbana. Destruíram Teresópolis; tem um bairro, Agriões, que parece a Barra da Tijuca. Cheio de prédios com vidro fumê, esquadrias de alumínio e outras suburbanices. E o tal de Mário Tricano, que muito contribuiu para acabar com a cidade, ameaça voltar. É candidato. Um motoqueiro fica rodando o dia inteiro pela cidade tocando um "jinglesinho" insuportável.

Qualquer dia mandam asfaltar o Dedo de Deus.

Ziraldo vai virar animador de auditório



Ziraldo pode tudo. Até virar uma espécie de Chacrinha. Como apelidá-lo? Zirainha ou Chacraldo?

Deu na coluna "Outro canal", de Daniel Castro, na Folha de hoje.

Ama teu vizinho como a ti mesmo



Confesso que nunca vi nem ouvi. Mas a julgar pelas fotos de divulgação, essa Família OCC, American Chopper (?), que se apresenta no tal de "São Paulo Moto Festival", parece aquela afamília de vizinhos com quem é bom a gente não arrumar encrenca. Ou estou sendo preconceituoso? Mas juro pela minha mãe mortinha que eu não chamaria esse bigodudo da foto para uma briga.

Duas frases

"Valdemir (...) me falou pelo Skype (isso mesmo, Itaparica tem Skype - como sempre não devemos nada a São Paulo e ainda temos praia)" (João Ubaldo Ribeiro, hoje no Globo).

"Quando soube o valor do cachê que o Itaú pagou para João Gilberto, o banqueiro Olavo Setúbal teve um troço e morreu!". (Agamenon, hoje no Globo).

Me amarro numa saliência



Adoro essa palavra. É das mais bonitas da língua portuguesa; a outra é xoxota. E a nota publicada hoje na coluna do Ancelmo é hilária. Como escrever bem em poucas linhas.

"Chove chuva" no Rio e no Biquini Cavadão



Biquini cavadão não combina com chuva. Mas combinou. Eita diazinho pra ficar na cama lendo um book.

sábado, 30 de agosto de 2008

É brega, mas eu gosto: Roberto Carlos e Simone cantam "Outra vez"



Mais uma novidade do blog do professor. Sábado é dia de música. E gosto de tudo. Abaixo tem Led Zeppelin, Silvio Rodrigues, Demis Roussos. Tem de tudo. Mas eu me amarro mesmo é no Rei!

Boa noite a todos. Vou ler.

Blog do professor pc nos anos 60: duas letras: Led Zeppelin




E Deus criou o Led Zeppelin. Dizer o quê?

E tudo porque hoje é sábado.

Blog do professor pc nos anos 60: "It´s five o clock", Demis Roussos



Já que viajei no tempo no post abaixo...

Blog do professor pc nos anos 60: "Rain and tears", Demis Roussos



Aos sábados, costumo botar música dos anos 60 no blogdopcguima. Hoje deu vontade de fazer o mesmo aqui. "Rain and tears" é uma das músicas que mais gosto. Foi gravada originalmente pelo Aphrodite´s Child, banda do mesmo Demis Roussos, o grego que canta nesse vídeo.

E tudo porque hoje é sábado.

Porque hoje é sábado, uma homenagem: "Años", Pablo Milanez e Mercedes Soza



Os dois não aparecem no vídeo. São belas imagens com a música ao fundo. Mas a gravação é maravilhosa. É pra ouvir ajoelhado.

Porque hoje é sábado, uma homenagem: "Unicornio", Silvio Rodriguez



Sou apaixonado por essa música. Praqueles que têm muita sensibilidade. Silvio passou o diabo na ditadura do assassino Pinochet. Mesmo assim fez essa maravilha lírica.

Porque hoje é sábado, uma homenagem: Geraldo Vandré canta "Pra não dizer que não falei das flores"



Esse cara passou o diabo nas mãos da Ditadura que tem gente que ainda defende. O vídeo mostra cenas das agressões covardes de PMs contra povo e estudantes. Como diria Chico Buarque: "É sempre bom lembrar!".
Viva Vandré!

Caricatura de Samuel Beckett vence grande prêmio de Piracicaba



Deu no UOL. Que belo traço! Que maravilha! Me amarro em desenhos, caricaturas, charges etc.

"A caricatura acima, do dramaturgo irlandês Samuel Beckett (1906-1989), foi a vencedora do grande prêmio do 35º Salão Internacional de Humor de Piracicaba.

O Troféu Zélio de Ouro, nome dado ao grande prêmio, é a principal categoria do evento de humor, que tem abertura na noite deste sábado em Piracicaba, no interior de São Paulo, de onde o blog noticia os vencedores.

O desenho é do colombiano Harold Ortiz Sandoval.

O trabalho dele venceu também como melhor caricatura na edição deste ano do salão de humor, o mais antigo do país"..

Ai que inveja do Caetano!



Não resisti e botei nos dois blogs. Afinal, 20 com 20 são 40.

Lá vem o mano, o mano Caetano, o blogueiro Caetano. Caê, que canta e compõe pra cacete há muitos anos, virou blogueiro. E ontem teve mais de 20 mil visitas. Só porque xingou a Imprensa.

É assim é?

Repórteres safados! Cambada de fdps! Por que vocês não vão...!

Aguardo 20 mil visitas hoje.

Deu na coluna do Ancelmo.

Ruy Castro de olho no noticiário

Deu hoje na Folha. Sou fã dos textos do Ruy Castro. Já disse. Vale a pena ler. Uma das grandes dificuldades dos cronistas e articulistas é escolher assuntos. E Ruy é bom nisso.

Do noticiário
RUY CASTRO

Em junho último, um morador da cidade de Darwin, na Austrália, percebeu um corpo estranho em seu vaso sanitário. Levantou-se às pressas e deu com uma cobra -uma píton de cabeça negra-, de 1,8 metro, saindo dele. Segurando as calças pelos suspensórios, foi acudido por um vizinho, que o acalmou garantindo que a píton não era venenosa. O cidadão mora num 10º andar, seu banheiro não tem janelas, e a cobra só pode ter subido pelo encanamento.

Na Itália, o primeiro-ministro Silvio Berlusconi está gravando um CD de canções de amor. Já o imaginava cantando "Parlame di Amore", "Mariù", "Champagne", "Io Che Non Vivo Senza Te", "Nel Blu Dipinto di Blu" e outros clássicos à beira da piscina quando fui informado de que as canções serão de sua lavra.

Nesta segunda-feira, durante um vôo Budapeste-Dublin, um vazamento de sopa de cogumelo sobre um passageiro da empresa aérea irlandesa Ryanair provocou uma reação alérgica tão forte no dito cujo que obrigou o avião a um pouso de emergência em Frankfurt, para que ele fosse socorrido. A sopa, pingando de um compartimento sobre a cabeça do homem, desencadeou um inchaço instantâneo em seu pescoço, impedindo-o de respirar.

E, na terça-feira, uma criança de um ano e meio caiu, não se sabe como, de uma janela do terceiro andar de um prédio no bairro de Boa Viagem, no Recife. Mas não morreu, porque a fralda descartável que ela usava ficou enroscada num pedaço de ferro pontiagudo em cima de um muro, impedindo que fosse ao chão.

O que essas notícias têm em comum? Não faço idéia. Mas há ocasiões em que o mundo fica parecido, respectivamente, com uma revista da praça Tiradentes, um programa de calouros do Silvio Santos, uma chanchada da Atlântida e um desenho animado do Údi-Údi.

Recado no celular vira capa no Globo



Deu ontem no Globo e esqueci de comentar. A foto é do Roberto Stuckert Filho. Como sempre. E ele brilhou! "Bobeou, cachimbo cai", como diria a minha avó desalmada. E bobeou duas vezes, pois Nelson Jobim digitou "ministro" José Dirceu. Faz sentido, mas a mídia nesses casos não perdoa. E não deve perdoar mesmo. Hoje tem cartas no Globo comentando a foto e a capa.

Mídia qual é a tua? Direita x Esquerda



Deu hoje na seção de cartas da Folha de S. Paulo. Estou com o leitor. Duvido que fizessem diferente.

Vice de Mc Cain fumou, mas não tragou



A informação saiu na Folha de hoje no pé da matéria sobre Sarah Palin, a "Sarah Barracuda", indicada como candidata a vice na chapa do candidato de Bush Júnior, John Mc Cain. Por que os políticos sempre dizem que "fumaram marijuana mas não tragaram"? Agora, cá entre nós, hambúrguer de alce! Será que ela bota mostarda e catchup?

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Furo da Folha Online




Não é a primeira vez que a Folha faz esse tipo de matéria descobrindo picaretagens oficiais. Jânio de Freitas ganhou um Prêmio Esse denunciando fraude na concorrência da ferrovia Norte/Sul. Vale pesquisar.

Você já viu o Calango? Não! Então vá



Tenho muitos amigos estranhos. Um deles é o Marcelo Bório, que, além de ser tricolor, toca bongô. E outras coisas também. A banda dele faz show semana que vem. Se chegar lá e disser que é amigo do pc, tem desconto.

Nas mãos de quem sabe, até anúncio do TSE fica bom de ver

Meu querido amigo e professor do balacobaco Sebastião Martins publicou em seu blog (http://criativosdafacha.blogspot.com/) todos os anúncios da W Brasil, de Washington Olivetto, para o TSE. Lembrem-se que Comunicação é Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas. Vale a pena ver com calma.

Paissandu não vai acabar




Não me conformo até hoje com o fim dos cinemas de rua. Sobraram poucos. Sinto falta do Cinema 1 (onde assisti a muitas sessões de meia-noite), Caruso, Cinema 2, Olinda (caraca! Tô ficando velho), e, mais recentemente, do Icaraí, em Niterói. Isso sem falar nos cines Metro. Por isso, também fiquei assustado com a informação de que vão fechar o Paissandu. Hoje, no Globo, o dono do imóvel nega a notícia. Tomara que seja verdade.
Quem quiser saber mais sobre o Cinema Paissandu, indico o livro "Geração Paissandu", de Rogério Durst, da coleção "Arenas do Rio", da Relume Dumará.

Para os alunos e ex-alunos da FACHA, uma informação especial: nosso querido e saudoso professor Roberto Moura aparece na capa. Onde ele está?

O beijo do Barack Obama



Tudo bem que beijar na boca é bom demais, mas esse Barack Obama é muito assanhadinho. O vídeo é o assunto do dia nos EUA.

Cadê o "Beijoqueiro"?

Qundo pisar na bola é notícia



Repórter e fotógrafo têm que estar sempre atentos. Qualquer imagem ou fato que fuja da rotina, vale um registro, um texto-legenda, uma grande notícia. Ricardo Cassiano, fotógrafo do Lance, estava ligado e registrou o mico do Cuca. Valeu um registro.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

"Contra flatos não há argumentos"



Jornalistas sofrem com o juridiquês. O único código que conhecemos de cor é o 171. Por isso, juro que não sabia que soltar pum pode dar demissão; ou melhor: ser demitido, mas ter a decisão anulada. A pérola foi enviada pelo meu camarada PV. De matar de rir. Está no blog "Traduzindo o juridiquês", de Renato Pacca. Ri tanto quanto o sobrenome do nobre colega.

Quer ler na íntegra? Clique: http://oglobo.globo.com/blogs/juridiques/#123003

Como se livrar dos cobradores?



Como eu sou apenas uma rapaz latino-americano, sem dinheiro no bolso, sem parentes importantes, com pouca carga horária e vindo do Grajaú e de Vila Isabel, não pude comprar a edição de agosto da revista "Brasileiros". Como hoje pingou um na minha conta, separei 7 paus e 90 cents e comprei. Quase perco essa pérola de crônica do Osmar Freitas Júnior. De dar alegria e de matar de rir. São boas lições e vou tentar segui-las.

Quer ler? É só passar a mãozinha.

Tortura? Onde? Sarney: qual é a tua?



Deu hoje na coluna do Ancelmo. Como diria o "Canhota": "É brincadeira!".

Internet faz repensar a mídia impressa



Deu hoje no Globo. Por coincidência, foi tema da minha aula hoje de manhã, antes da leitura do jornal. Uma aluna, a Fernanda, levou um recorte parecido e conversou comigo sobre esse tipo de recurso. Tomara que alguém que tenha assistido ao papo apareça por aqui.

Fotosacana - 39 - Abre o olho, Barack Obama



Deu hoje na Folha de S. Paulo. Bem significativa.

Texto correto,objetivo e enxuto



Muitos alunos me perguntam: "O que é um bom texto?". Eis um exemplo, simples, publicado hoje no globoesporte.com. A notícia é corriqueira, a matéria é sobre futebol. Não há muito o que inventar. O "que, quem, quando, como, onde, por que" estão lá, mas sem mesmice. O repórter Fabrício Costa fez um bom trabalho. Mas quem fez a legenda da foto, bobeou. Josiel não está "AO ALDO". É preciso atenção na digitação e na edição. Falar em foto: o amor é lindo, né?

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Tortura nunca mais. O protesto contra os militares que defenderam a tortura



A revista "Caros Amigos" está divulgando o vídeo que as tvs não mostraram. Vale a pena ver. Para que isso nunca mais ocorra no nosso país. Como pode alguém defender a tortura? No site, a "Caros Amigos" pergunta e responde:

"Caros Amigos pergunta: Esses militares, de alta patente e baixo calão, que defendem a tortura e até o assassinato de inimigos indefesos – são eles que representam as Forças Armadas do Brasil?

Caros Amigos responde: não. Nós preferimos os militares honrados como o marechal Osório."

Mancadas da Imprensa: "Computador baiano"



Pesquei no blog do meu camarada Maurício Menezes. O comentário dele é hilário, como sempre:

"A pressa de fazer esses noticiários eletrônicos dá nisso. O advogado entrou na casa do jornalista Pimenta Neves e saiu de lá com um computador. O UOL tascou a manchete: "Advogado sai da casa de computador com Pimenta"... Vai ver que ele ia fazer um acarajé..."

A Imprensa e os blogueiros

Belo texto publicado no site "Nós da Comunicação". Para jornalistas, estudantes, professores (que ainda querem aprender) e, claro, blogueiros.

Blogueiros da imprensa
Isabela de Assis

Cada vez mais, jornalistas utilizam blogs como veículos de comunicação. E, para o bem deles, os internautas também. Uma pesquisa realizada pela Textual Serviços de Comunicação, em parceria com a Interface Comunicação Empresarial, de Minas Gerais, e a Influence Imprensa e Relações Públicas, do Rio Grande do Sul, revelou o impacto das mídias sociais, como blogs e redes sociais, na cobertura da imprensa brasileira. Para 82% dos profissionais, o conteúdo veiculado nas mídias sociais influencia as pautas das mídias brasileiras, e 33% buscam nos blogs informações que ainda não chegaram à grande imprensa. Quanto à regularidade de acessos, cerca de 56% dos jornalistas afirmaram visitar até cinco blogs regularmente.

Quando o assunto é blog noticioso, o jornalista Ricardo Noblat é referência. Seu diário, com informações privilegiadas sobre os bastidores da política nacional, estreou em 2004 no IG, diferenciando-se dos demais, na época, por ser atualizado várias vezes ao dia. Antes de começar a desbravar o território digital, Noblat não sabia sequer criar uma mensagem de e-mail. “Minha secretária sempre fez isso por mim”, revela. Pouco a pouco, ele foi se familiarizando com a informática, mas no dia-a-dia recorre à ajuda de um técnico para postar vídeos, fotos e músicas. Afinal, seu blog não vive só de política. “Aos poucos, fui criando seções e reunindo articulistas. Hoje, já não sei mais se tenho o blog dentro de um site ou um site dentro do blog”, constata.

Para dar conta da trabalhosa rotina diária do blog, Noblat conta com o apoio do filho, Gustavo Noblat, e da jornalista Carol Pires. Mesmo assim, seu dia-a-dia profissional no diário – que inclui muitos telefonemas e alguns jantares com políticos – se estende das 11 horas às 4 horas. “Criei um clipping de notícias de jornais que faço de madrugada. Até me arrependi de ter inventado isso, mas não dá para voltar atrás, porque sei que é muito lido pelos repórteres”, diz ele.

O blog do Noblat passou pelo ‘Estadão’ e, atualmente, está hospedado no portal do jornal ‘O Globo’, com uma média de 35 mil acessos por dia. Dentre os visitantes freqüentes, estão os ‘coleguinhas’ da mídia, ávidos por notícias e furos, como o do ‘caso Isabella’, no qual Noblat revelou que o promotor Francisco José Cembranelli teria dito que o pai da menina era seu assassino. Às vezes, o uso de informações do blog pela imprensa ultrapassa os limites do bom senso e até da ética. “Certa vez, descobri que um jornal no Amazonas reproduzia os comentários que eu postava e que inventou uma coluna assinada por mim”, lembra o jornalista, que resolveu a situação enviando um e-mail para o jornal.

'BLOGAR' AINDA ESTÁ EM SEGUNDO PLANO

Se, para Ricardo Noblat, o blog é seu ganha-pão – como ele mesmo define – e um veículo ao qual se dedica com exclusividade, para a grande maioria dos profissionais de comunicação, ‘blogar’ ainda é atividade secundária. É o caso do jornalista Ancelmo Gois: “Eu faço o blog porque existe uma revolução no mundo e não quero ficar longe dessa ‘festa’. Além disso, sou metido a fazer um monte de coisas. Mas gasto 90% do meu tempo com o papel”, diz Ancelmo, referindo-se à coluna diária no jornal ‘O Globo’. A ‘turma da coluna’, como ele mesmo apelidou sua equipe, é quem alimenta o diário de notícias, que recebe, em média, 20 mil visitas por dia e está no ar desde o início de 2007. “Nossa proposta é criar uma trincheira de defesa para o Rio”, explica o editor do blog, Aydano Motta.

Jornalista com 22 anos de experiência e passagens pelo ‘Jornal do Brasil’, pela ‘IstoÉ’ e pela ‘Veja’, Aydano acredita que os profissionais de comunicação deveriam estar antenados no jornalismo digital. “Esse vai ser o futuro. Não vejo o fim dos impressos, mas terão de se adaptar às novas linguagens que surgem e a um novo ritmo de produção. No blog, as grandes vantagens são o espaço ilimitado, o contato direto com o leitor e a liberdade de expor mais as opiniões”, enfatiza.

Apesar das inúmeras possibilidades de ter novo campo de comunicação surgindo na internet, há desafios a serem superados. “Um problema, no mundo inteiro, é como esse mercado será sustentado financeiramente”, destaca Aydano. Essa questão também intriga Noblat. “Para a maioria esmagadora dos jornalistas, o blog ainda não virou fonte de renda que permita ampla dedicação. E sem essa dedicação, fica complicado realizar várias atualizações diárias com qualidade”, observa.

BLOGS DE REVISTAS GANHAM NOTORIEDADE

Os diários digitais conquistam espaço também nos portais de revistas, como a ‘Veja’ e a ‘Época’. Este ano, os sites foram incluídos, pela primeira vez, como categoria do 32º Prêmio Abril de Jornalismo. A publicação vencedora foi a ‘Exame’, que possui oito blogs sobre assuntos diversos, como leis, investimentos, negócios, políticas e vinhos. A editora-executiva da ‘Exame’, Cristiane Correa, tem há quase dois anos um blog que traz informações sobre empresas. “Eu procuro colocar uma visão pessoal do mundo dos negócios, com observações curiosas que ouço dos executivos”, diz ela.

Por causa da sobrecarga de trabalho na revista, Cristiane só consegue atualizar seu blog três vezes por semana. Mas ela adora escrever no diário, especialmente pela agilidade de comunicação que permite. “Como editora, demoro 15 dias para ver o fruto do meu trabalho. No blog, tenho a oportunidade de voltar do almoço com um executivo e postar alguma informação interessante imediatamente”, diz ela.

Cristiane destaca, ainda, a interação com o leitor no mundo digital. “É uma relação bem mais próxima do que na revista, nem dá para comparar”, analisa. A editora também já observou que as corporações estão atentas ao que é publicado: “Em certa ocasião, postei uma nota sobre determinada empresa e cinco minutos depois ela se manifestou.”

Blogueiros da imprensa, Ricardo Noblat, Ancelmo Gois, Adayno Motta e Cristiane Correa são exemplos de jornalistas antenados com as mídias digitais. Mas é da escola de jornalismo das grandes redações que eles tiraram a mais importante de todas as lições: apesar de toda a liberdade editorial e do dinamismo dos blogs, o cuidado com as informações divulgadas deve estar sempre em primeiro lugar.

Esporte e Comunicação. Uma palestrante "da China" no site "Nós da Comunicação"



Meu camarada Vitor Daltro, ex-aluno, hoje brilhando na agência Textual, manda a dica.

Carina Almeida é a convidada do chat especial sobre Esporte & Comunicação

Recém-chegada da China, onde comandou os serviços de cobertura e atendimento à imprensa da Textual para o Comitê Olímpico Brasileiro e para a delegação brasileira dos Jogos Olímpicos de Pequim, Carina Almeida é a convidada desta semana do chat do portal de comunicação corporativa Nós da Comunicação (http://www.nosdacomunicacao.com.br) A sócia-diretora da Textual Serviços de Comunicação irá falar amanhã, quinta-feira, dia 28, às 16h, sobre a evolução da comunicação em eventos multi-esportivos internacionais, com base na experiência de mais de 10 anos da Textual nesse segmento, que já rendeu à agência várias edições do Prêmio Aberje.

Para participar o internauta deve acessar o site Nós da Comunicação e clicar no link “Relacionamento” na home do portal. A sala abre 10 minutos antes do início do chat e a primeira pessoa a entrar no bate-papo ganhará um exemplar do livro “68: Destinos. Passeata dos 100 mil” do fotógrafo Evandro Teixeira.

Fotosacana - 38 - Mosquito pica Cabral



Deu hoje na capa do Globo. A foto é de Márcia Foleto. Será que o Cabral sentiu?

A hora e a vez dos blogs nas eleições dos Estados Unidos



Deu no Globo.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

A Suderj informa



O técnico da seleção brasileira de vôlei, José Roberto Guimarães e o professor da FACHA, e ex-repórter de esportes do Jornal do Brasil, Roberto Falcão não são a mesma pessoa. Mas há controvérsias.

Cobertura de campanhas políticas



Como sempre digo, gosto da coluna "Por dentro do Globo". Como repórter do Globo, cobri muitas campanhas políticas. É muito bom.

Gay Talese Tupiniquim



Sou fã da coluna "Por dentro do Globo". Sempre traz pequenas lições de reportagens. E sou mais fã ainda do Gay Talese. Sempre falo dele com os meus alunos. Nosso amigo Rafael Teixeira deu uma de Gay Talese ao fazer um "perfil" do João Gilberto. Saiu domingo no Globo.

Vale a pena ler Elio Gaspari




Elio Gaspari, que trabalhou na outra Veja (não essa coisa que está aí) é considerado pelos próprios colegas como um dos maiores jornalistas brasileiros. Em todos os tempos. Este texto saiu há poucos dias em sua coluna publicada no Globo. O final é demais. Camelo politizado! Isso não tem preço.

Infelizmente não comprei o livro citado por Gaspari - caro pra cacete; quase R$ 120,), mas já dei uma espiadinha numa livraria. Fica a dica pra quem está com dinheiro sobrando.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Boa notícia para jornais e jornalistas





Deu hoje no Globo. Agora do jeito que o Thiago pediu - e com o box (ou coordenada, como alguns preferem). Quer ler? É só passar a mãozinha.

Cantinho do Mobral: "descordou" é o cacete!



Deu hoje no jornal Lance. Falha feia. Prefiro não comentar. Mais atenção, coleguinhas!

Ruy Castro e o Google

Mais um belo textinho do Ruy Castro na Folha.

De frente e de perfil
RUY CASTRO

Se você escrever entre aspas o nome "Álvaro Lins" no Google, saberá que há 222.000 ocorrências dele naquele serviço de busca. Claro que não me dei ao trabalho de varejar todas, nem estou a fim de morrer de velhice consultando o Google, mas as primeiras 400 e tantas referências já dão uma idéia.

Duas delas se referem ao escritor pernambucano Álvaro Lins (1912-1975). Todas as outras tratam de seu xará, o policial paraibano, nascido em 1967, acusado de formação de quadrilha armada, lavagem de dinheiro, facilitação de contrabando e corrupção passiva e, agora, ex-deputado, cassado por quebra de decoro.

O currículo do primeiro Álvaro Lins é de outra natureza. Foi um grande crítico literário -pioneiro na admiração por Clarice Lispector, Nelson Rodrigues, João Cabral, Guimarães Rosa e Murilo Rubião, corajoso na demolição de homens poderosos, como Gilberto Amado, e complacente com Jorge Amado, que, segundo ele, narrava bem e escrevia mal.

Álvaro Lins não tinha cânones literários. Julgava obra por obra, donde podia entusiasmar-se com um livro de estréia e decepcionar-se com o livro seguinte do mesmo escritor. Tal independência rendeu-lhe não poucos inimigos, um deles o próprio Nelson.

Como seu homônimo de hoje, Álvaro Lins teve também atuação política: em 1955, defendendo pelo "Correio da Manhã" a posse de um presidente eleito (Juscelino), que os golpistas queriam abortar; e, em 1959, como embaixador do Brasil em Lisboa, dando asilo político ao general Humberto Delgado, pior inimigo do ditador Salazar.

Infelizmente, o Google só quer saber do Álvaro Lins de hoje, atualmente residindo em Bangu 8. Pior: pelo menos uma página sobre o escritor é ilustrada com a foto do ex-delegado, de frente e de perfil.

domingo, 24 de agosto de 2008

Elio Gaspari. Os poderosos também erram



Meu antigo editor-chefe em O Globo, Milton Coelho da Graça, costumava dizer, em tom de gozação, quando cometia algum erro: "Os poderosos também erram". Quem errou e admitiu seu erro, hoje, em sua coluna no mesmo jornal, foi Elio Gaspari, um dos maiores jornalistas brasileiros. Fica a lição.

Olimpíadas de Pequim. A última imagem é a que fica



Que fotaça!

Deu no globoesporte.com

Uma homenagem: Antônio Cunha, jornalista



Perdemos um grande amigo. Antônio Cunha, o "Cunhão", jornalista dos bons, gente do bem. Sempre gentil, sempre simpático. Graças ao Cunha, que trabalhou na antiga Telerj, consegui meu primeiro telefone celular, nos tempos em que os celulares eram do tamanho de tijolos. Nunca vi o Cunha sem terno. Era um batalhador, trabalhador.

A missa em memória do nosso querido colega será na próxima quarta-feira, dia 27, às 9horas, na Igreja São José, no centro da cidade.

A foto que ilustra o post não está com boa resolução. Mas vale a homenagem.

Londres vai ser a Olimpíada do Rock?



Parece que eu estava adivinhando ontem à noite ao postar no blog do pc (http://blogdopcguima.blogspot.com) músicas dos anos 60. Jimmy Page, do Led Zepelin, fechou as Olimpíadas tocando "Whole lot of love". Será a Olimpíada do Rock que vem por aí?

Ouçam e vejam na versão do Zepelin. É uma viagem. Viva a Rainha do Rock, Robert Plant!

Fotosacana - 37 - PM dorme em serviço



Deu no Globo e só hoje pude postar. A foto é do competentíssimo Luiz Morier, ganhador de vários Prêmio Esso.

Acorda, seu PM!

Pau nos "Criativos" da Publicidade

Vale a pena ler uma das críticas do ombudsman da Folha de S. Paulo em sua coluna de hoje.

Contrapropaganda
Páginas do primeiro caderno da Folha esta semana foram atacadas por estranha praga verde. Bolas dessa cor invadiram o espaço das notícias, especialmente as internacionais, e prejudicaram sem a menor sombra de dúvida sua inteligibilidade e o conforto do leitor.

Tratava-se de campanha publicitária típica da obsessão de alguns "criativos" de ocupar a área do jornal que pertence à informação jornalística, na esperança de atrair a atenção do consumidor. Conseguem, mas o preço que pagam é alto: a aversão do público.

Muitos leitores se queixaram ao ombudsman. João Nicolau Carvalho escreveu: "Qual a sua função [das bolinhas]? Hipnotizar o leitor? Não funciona... As bolinhas prejudicam nossa reflexão. Geram distonia entre a forma e o conteúdo".

Alison Sales reclamou "porque as bolinhas causaram tamanho incômodo que simplesmente não consegui ler". Talita Vasques pediu: "Não deixem que a "criatividade" das agências de publicidade denigra a imagem do maior jornal do país".

A Redação disse ao ombudsman que a ela "cabe apenas vetar extremos que desfigurem a imagem editorial do jornal". Eu acho que este foi um caso extremo e que a campanha deveria ter sido vetada.

Tenho recebido inúmeras críticas de leitores inconformados com o excesso de anúncios nos últimos meses. Respondo que, embora a maioria de leitores e jornalistas talvez prefira jornal sem publicidade, é ela que garante as condições para o veículo ser independente e de boa qualidade.

Uma coisa é o incômodo de virar páginas inteiras ou separar cadernos sobre produtos que podem não interessar a muitos. Outra é desrespeitar claramente o direito essencial do leitor, que é ler o produto que comprou.

Sem contar que, muito provavelmente, a campanha é um tiro no pé do anunciante. Mas esse é um problema dele, que preferiu esse caminho.

Brasil exagerou na cobertura das Olimpíadas?

Mais uma bela análise do ombudsman da Folha de S. Paulo, Carlos Eduardo Lins da Silva.

Um caso olímpico de exagero

Os meios de comunicação de massa brasileiros inflaram demais os Jogos de Pequim, muito além provavelmente do interesse real do público

O LEITOR Marcos Tafuri observou as edições eletrônicas de diversos jornais diários pelo mundo, constatou que o destaque e espaço dados aos Jogos Olímpicos em outros países, inclusive os que têm grande tradição esportiva, como os EUA, foram menores do que no Brasil, e escreveu ao ombudsman sobre a cobertura da Olimpíada:

"Acredito que o nosso mercado publicitário, por carecer de maior poder econômico, vê em eventos grandiosos como a Olimpíada uma chance preciosa para comercializar seus espaços. Daí, as empresas de comunicação, para justificar esta demanda puramente comercial, criam em nosso imaginário a "importância da Olimpíada". Tudo bem. Mas há um porém nesta história. O leitor de jornal, por natureza, é um ser crítico. Em sua natureza crítica, por vezes, ele sente traído quando jornais respeitados, como a Folha, o tratam como um idiota."

Pode não ser este o motivo, mas de fato os meios de comunicação de massa brasileiros, inclusive este, inflaram demais os Jogos de Pequim, muito além provavelmente do interesse real do público em relação a eles.

Para mim, nada foi mais simbólico dessa desproporção do que o alto da primeira página da Folha de domingo passado. Em quatro colunas, estavam a imagem de Michael Phelps e a notícia de sua oitava medalha de ouro; em duas colunas, a foto e a informação sobre a morte de Dorival Caymmi.

Aposto como daqui a poucos anos (se tanto) a relação entre os brasileiros sabedores de quem foi Caymmi e Phelps será inversa ao espaço que o jornal dedicou a ambos: pelo menos o dobro de pessoas reconhecerá o compositor e não o atleta.

Poucos eventos noticiosos são mais complicados jornalisticamente do que a Olimpíada, especialmente esta, na China, no outro lado do mundo, com diferença de fuso de 11 horas. O jornal investe pesadamente para mandar uma grande equipe e é natural que queira ver o máximo resultado desse investimento nas suas páginas.

Embora o resultado final não tenha sido negativo em termos de informação, os exageros foram evidentes. Era mais do que antecipado que Michael Phelps ganharia muitas medalhas.

Mas desde a primeira o jornal lhe deu tanta importância, que no fim já não sabia mais o que fazer para ser diferente. Chegou a afogar sua imagem em letras em foto coberta por palavras.

A hipérbole foi a nota dominante desde o início, com a cascata de adjetivos retumbantes que descreveu a festa de abertura.

O que mais mobilizou leitores, no entanto, foi a foto de Diego Hypólito, publicada na capa do dia 18. Onze escreveram para se queixar dela e a consideraram desrespeitosa, humilhante.

Não concordo. A foto registra um fato. O instantâneo mostra a perplexidade do atleta que esperava vencer. Mas ganhar e perder são parte da competição. Conforme aforismo indiano, "para quem luta com os grandes, até a derrota é honrosa".

O tratamento dado pela mídia à Olimpíada em parte reflete a expectativa social de que só vencer importa, quando o espírito olímpico originalmente é o contrário.

sábado, 23 de agosto de 2008

Obrigado Pessoal: quase 5 mil visitas em pouco mais de um mês

A Famiglia Blog do Professor PC agradece a presença de vocês.

Alô alô Repórter Esso, alô. Livro sobre o telejornal




Deu no Comunique-se. Vou ler. Mas cá entre nós: não gostei do título do livro: "Síntese radiofônica"! Pior ainda o da tese: " (...) investigação hermenêutica" é de doer. Esses acadêmicos! Com todo o respeito, claro.

Jornalista lança livro sobre Repórter Esso no RS

Marianna Senderowicz

Será lançado, em 26/08, o livro “O Repórter Esso – A síntese radiofônica mundial que fez história” (editora Age e Edipucrs), do jornalista Luciano Klöckner. A sessão de autógrafos acontece a partir das 18h30min, na Livraria Saraiva do Shopping Praia de Belas, em Porto Alegre.

Com 317 páginas, a obra é resultado de dez anos de pesquisa sobre o repórter Esso, que foi transmitido por 60 emissoras em 15 países das Américas. Além de apresentar uma análise crítica das notícias, o livro conta com depoimentos de historiadores, radialistas e jornalistas.

No lançamento, também estarão presentes os locutores Lauro Hagemann (Porto Alegre), Fabbio Perez (São Paulo) e Roberto Figueiredo (Rio de Janeiro). Em 2003, Klöckner, que também atua como radialista e professor universitário, defendeu a tese “O Repórter Esso e a Globalização: uma investigação hermenêutica”, que lhe concedeu o título de doutor pela PUCRS.

“O Repórter Esso – A síntese radiofônica mundial que fez história”, de Luciano Klöckner
Editora Age e Edipucrs
Preço: R$ 40,00
317 páginas

Fotosacana - 36 - Bernardinho, do vôlei



Esse é botafoguense. E não se brinca com botafoguenses. Somos invocados.

A foto saiu no globoesporte.com

Bela sacada de título



Como sempre digo, gosto de títulos tirados de obras - filmes, livros, peças de teatro etc. Bela sacada de O Globo.

(quase) um provérbio chinês



É o chamado "trocadalho do carilho". Deu hoje no Agamenon, em O Globo. Bela tirada.

Cuidado com a apuração



Deu hoje na coluna do Moreno, em O Globo. Sempre falo sobre isso com os meus alunos. Cuidado na apuração. Uma matéria mal apurada pode dar nisso.

Palestra Memória do Jornalismo



Deu hoje na coluna "No prelo", de Mànya Millen e Rachel Bertol, do caderno "Prosa e Verso", de O Globo.

Fotosacana - 35 - Juan do Flamengo na seleção



Deu hoje no Lance. A foto é de Cléber Mendes. Bela foto. E o Juan merece a convocação. Tomara que ainda dê tempo de ser contratado por um clube europeu. Não há como resistir a uma proposta da Itália ou da Espanha. Que venham os gringos!

Blog do professor pc recomenda: livros sobre a Guerra Civil espanhola



Como meus alunos e amigos sabem, sou "rato" de livrarias e bancas e lojas de jornais. Jornalista tem que estar ligado na história do mundo e a Guerra Civil espanhola é um dos fatos mais importantes da história. São dois belos livros recém-lançados no Brasil. Já li dois "tijolaços" do Beevor. O cara escreve muito. O outro dei uma espiadinha ontem numa livraria. É mais "fininho".

Bela sacada de título



Deu no Dia online. Gosto dessa "jogada" de usar títulos de peças, filmes, livros, músicas etc e tal em títulos. Diz tudo. Bingo pro pessoal do Dia.

Jornal é meio mais confiável para executivos

Deu hoje no caderno "Dinheiro" da Folha. Bela notícia!

Para executivos, jornal é o mais confiável
Em escala de 0 a 5, jornal tem grau de confiabilidade de 3,8, seguido por revista (3,4), rádio (3,3), TV (3,2) e internet (3,0)

Pesquisa entre chefes de empresa aponta ainda que a mídia impressa é a principal fonte de atualização e conhecimento

DA REPORTAGEM LOCAL

Os jornais são o meio de comunicação mais confiável para os executivos brasileiros, que têm na mídia impressa sua maior fonte de informação, aponta pesquisa realizada pela agência de comunicação Máquina da Notícia.

Para 56% dos executivos das maiores empresas do país ouvidos na pesquisa, a mídia impressa (jornais e revistas) é a principal fonte de atualização e conhecimento. A razão para tal preferência, como indica o mesmo levantamento, está relacionada à confiabilidade desses veículos.

Avaliando com notas de 0 a 5 a credibilidade de cada um, os entrevistados deram 3,8 para jornal, 3,4 para revista, 3,3 para rádio, 3,2 para televisão e 3 para internet. "Os dados nos permitem dizer que os impressos são os favoritos porque consolidam e analisam as informações que interessam a esse público", diz Luis Contreras, economista responsável pelo estudo.

Não só pelo conteúdo, mas também pela forma, jornais e revistas são a opção primordial dos empresários: 51% gostam mais de ler notícias no papel, enquanto 9% optam pela internet e 37% usam os dois.

Na opinião de Ricardo Pedreira, assessor de comunicação da ANJ (Associação Nacional de Jornais), essa pesquisa confirma o que sondagens feitas anteriormente pela entidade apontavam. "Formadores de opinião em todos os níveis e classes sociais preferem o jornal", afirmou. "As notícias que eles trazem são mais detalhadas, apuradas com maior profundidade e, principalmente, contextualizadas. A informação de qualidade é o seu principal patrimônio."

A pesquisa perguntou ainda o que mais influenciava a opinião dos entrevistados em relação aos fatos: 50% deles responderam que são as reportagens; 33%, colunas assinadas; e 15%, editoriais.

O levantamento ouviu 260 comandantes de empresas em todo o país.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Novo desafio para as redações

Mudança de hábitos de leitores gera novo desafio para as redações
Carlos Castilho

Uma pesquisa que acaba de ser divulgada pelo instituto Pew Research Center for the People and the Press mostra que os consumidores de informações já não consomem passivamente as notícias publicadas pela imprensa e adotam cada vez mais uma postura investigativa e seletiva.

Esta constatação é a principal conclusão da pesquisa bianual sobre hábitos de consumo de noticias entre os norte-americanos e aponta para a necessidade de mudanças significativas nas estratégias editoriais, por meio da substituição da noticia pronta e acabada por um cardápio de opções informativas.

Tom Rosenstiel, diretor do Project for Excellence in Journalism, analisou os resultados da pesquisa e apontou uma marcada preferência dos novos consumidores de informação em buscar a diversidade de fontes, seja por meio da pesquisa e da busca, como pelo uso dos chamados agregadores de noticias[1].

Isso significa que os leitores já não se contentam mais com a notícia publicada num jornal, seja na versão impressa ou na versão online. Ele vai procurar noutras fontes, como por exemplo os weblogs. O leitor tornou-se mais exigente e passou a preferir o que Rosenstiel chamou de “cultura da exigência” (on demand culture).

Esta nova atitude dos consumidores de informação é mais intensa na geração com menos de 30 anos, mas manteve a preferência do público pelas fontes tradicionais de notícias, como grandes jornais, revistas e emissoras de radio ou TV. As pessoas lêem cada vez menos publicações impressas, mas procuram cada vez mais a versão online do seu jornal, revista ou emissora de televisão de preferência.

Os resultados da pesquisa mostram também um novo desafio para as redações convencionais. Publicar notícias já não é mais tão importante como se pensava. Muito mais relevante começa a ser a oferta de opções informativas, ou seja, a recomendação de fontes e sua respectiva avaliação.

É o que especialistas como o australiano Alex Bruns chamam de gatewatching, ou seja observação de fontes. Trata-se de um jogo de palavras com a expressão gatekeeper, usada para caracterizar a seleção de notícias, em que o jornalista decide o que o leitor vai ou não ler. A internet reduziu drasticamente a importância do “porteiro da notícia”, ao ampliar a margem de opções à disposição do leitor.

{1] Agregadores de notícias são softwares usados para automatizar a captura, seleção e recomendação de noticias publicadas na Web.

Fonte: Observatório da Imprensa

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Blog do professor pc recomenda: livro "História da Imprensa no Brasil"



É mais fininho - e mais recente - do que o clássico com o mesmo nome de mestre Werneck Sodré. Bom para estudantes de Jornalismo nesses tempos de 200 anos de Imprensa no Brasil. A Saraiva está em promoção. Quase 10 paus de desconto.