Meu camarada botafoguense Arthur Dapieve me falou ontem sobre esse livro. À noite passei na livraria e dei uma espiadinha. A mão tremeu, a carteira quase esvaziou. Custa R$ 49, inclusive na Saraiva Internet. Mas vou comprar. O nome é pretensioso, mas justificável. Só tem fera - da antiga e do presente - escrevendo.
Quem está ligado, pode ler a sinopse abaixo.
"O grande livro do jornalismo (Editora José Olympio), editado por Jon E. Lewis, reúne 55 dos mais emblemáticos textos jornalísticos de todos os tempos. De "Um homem é guilhotinado em Roma", escrito por Charles Dickens em 1845, a "O relógio marcava 7h55 - precisamente o momento em que o míssil explodiu", de Robert Fisk, sobre a eclosão da Guerra do Iraque, em 2003, reúne a elite do jornalismo e exibe uma lição de seriedade, competência e talento. O volume traz ainda reportagens assinadas por Mark Twain, Jack London, John Reed, Dorothy Parker, Elliott V. Bell, John Dos Passos, John Steinbeck, George Orwell, Relman Morin, Merriman Smith, Norman Mailer, Hunter S. Thompson, Gore Vidal e Jon Krakauer, entre outros.Tudo começou em Roma, em 59 a.C., quando as autoridades emitiam a Acta Diurna, um apanhado informativo, destinado aos cidadãos, de importantes acontecimentos sociais e políticos. "Alguns diriam que a partir de então foi tudo por água abaixo, pois o jornalismo, sejamos francos, não é considerado um trabalho de muito prestígio", escreve Lewis na apresentação. "Às vezes é propaganda oficial, e com, demasiada freqüência, sinistro e muitíssimo improvável divertimento, tal como Eu fui fruto do amor de marcianos. (...) Existe, é claro, uma espécie absolutamente diferente de jornalismo, e é esta que nos interessa aqui. É a reportagem (...). O jornalismo deve apresentar um relato objetivo - mas de uma forma muito particular. Em outras palavras, a melhor reportagem é a verdade, nada mais que a verdade, refletida no talento lingüístico do jornalista."Para o jornalista e escritor Cícero Sandroni, da Academia Brasileira de Letras, "os textos reunidos neste livro demonstram que a reportagem, a crônica, o folhetim e até o pequeno ensaio, desde que escritos por jornalistas talentosos, para jornais e revistas, sobre temas e fatos do passado, resistem ao passar do tempo e permanecem vivos e atuais para o leitor do século XXI".As reportagens compiladas por Jon E. Lewis abrangem uma variadíssima gama de assuntos, da queda da bolsa de Nova York ao casamento de Grace Kelly, passando pelo estouro dos Beatles, o assassinato de John Kennedy e a insurreição do Talibã no Afeganistão, mas estão unidas pela qualidade de seus textos. Nesse sentido, O grande livro do jornalismo funciona como um verdadeiro manual de redação e estilo".
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