domingo, 30 de novembro de 2008

"Cliping" do blog: ombudsman da Folha: versão eletrônica

Do cabelo azul aos piercings
Carlos Eduardo Lins da Silva

É difícil interpretar opiniões, desejos, gostos, atitudes de contingente tão grande e diversificado de pessoas como o dos leitores desta Folha.

Até o domingo, quando publiquei críticas à edição eletrônica deste jornal, só recebera mensagens contra ela.

Nesta semana, chegaram várias outras, bastante favoráveis à versão que aparece na internet. E só uma contrária.

Nenhum grupo é estatisticamente expressivo: cerca de uma dúzia cada um. Ou seja: a esmagadora maioria que não se manifestou pode pensar de um jeito ou de outro.

A conclusão: há pelo menos dois tipos de leitores da edição eletrônica. Um a acessa como fonte primária; outro lê o jornal impresso e vai a ela para "clipar" matérias ou lhes dar alguma utilização na internet.

No primeiro, a tendência é não gostar da atual versão eletrônica; no segundo, a oposta.

Entre os apoiadores, destaco o leitor, muito crítico, Darlan Zurc: "A versão na internet é bem caprichada, é visualizada na linguagem de todo browser e é gostosa de ler".

Zurc intui outra diferença entre essas duas turmas: a etária. Ao se referir ao leitor para quem o pessoal da Folha vai ter de pintar o cabelo de azul de tão velho que está, disse: "Aposto até que tal leitor tem doze anos e meio, só veste Prada e tem uns trinta e cinco piercings no olho direito".

Um consenso: fazem falta na versão eletrônica artes, gráficos e fotos da impressa.

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