"Pesquei" essa maravilha no blog do meu amigo Jorge Antônio Barros, "Repórter de crime" (http://oglobo.globo.com/rio/ancelmo/reporterdecrime/). Conheço e trabalhei com a Albeniza no Globo. Gente da melhor qualidade. Reforço a homenagem do Jorginho.
Albeniza Garcia, uma pioneira na reportagem criminal" (...) Ela deve ter começado no início da década de 50, quando o setor era área exclusiva de marmanjos e galalaus. Luarlindo Ernesto, do "Dia", repórter que ano que vem completa seu primeiro cinqüentenário na profissão, lembra ter encontrado Albeniza em atividade na rua já no início da década de 60, como repórter do GLOBO.
Albeniza é uma figura polêmica porque sempre circulou com desenvoltura tanto nas prisões como nas delegacias de polícia. Vencedora do Prêmio Esso Regional Sudeste em 1997, em equipe, com a reportagem "Infância a serviço do Crime", "do Dia", Albeniza está hoje afastada da redação por motivos de doença, prestes a completar 80 anos de vida. Meus respeitos, "dona" Albeniza.
O cartunista e colunista Jaguar lembra uma história de Albeniza que lhe foi contada pelo jornalista Cláudio Vieira, também do Dia:
— Certa vez ela estava acompanhando uma batida policial num morro. De repente, começou o tiroteio e todo mundo se jogou no chão. Menos a Albeniza, que permaneceu de pé e explicou: "Se eu me abaixar, como é que vou ver o que está acontecendo e escrever a minha matéria?" (Ela não deve ter mais do 1,50m de altura).
Quem lembrar alguma história boa dela, por favor, não deixe de contar aqui".
Nas fotos acima: Albeniza Garcia ainda na época da máquina de escrever e em outros tempos. Reprodução/ ABI
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