sábado, 26 de janeiro de 2008

Blog do professor pc recomenda: livro sobre "funéreos" 2



Fui dar uma pesquisada de preços e descobri que o "Livro das vidas" (ver post abaixo) está sendo vendido por R$ 38,40 na americanas.com
Eis a resenha do livro publicada no site da americanas:

O mais novo título da coleção Jornalismo Literário apresenta ao leitor brasileiro uma pequena amostra da arte de escrever obituários. O Livro das Vidas reúne uma seleção de textos publicados na seção de obituários do New York Times, com ênfase nas histórias de pessoas comuns, cujas vidas ganham outradimensão ao serem descritas com o olhar curioso e afetuoso dos repórteres do diário americano.

Em detalhado posfácio que acompanha o volume, Matinas Suzuki Jr., coordenador da coleção Jornalismo Literário e responsável por essa seleção de textos, mostra como a seção de obituários foi ganhando importância ao longo das últimas quatro décadas nos jornais americanos e ingleses. Suzuki relembra a trajetória de Alden Whitman, imortalizado por Gay Talese como o Sr. Má Notícia (em perfil incluído na coletânea Fama & anonimato), que deu novo impulso a este tipo de texto ao entrevistar figuras famosas com o objetivo declarado de recolher informações para os seus futuros obituários. "A seção de obituários do Times é uma cerimônia de adeus diária de bom jornalismo e uma das campeãs de leitura do jornal mais influente do mundo. Há quem pense que a valorização do obituário pela imprensa de língua inglesa seja um ritual de morbidez, mas isso é uma falsa impressão", escreve Suzuki.

Para além dos "mortos ilustres", esta coletânea mostra como a seção de obituários pode alcançar grandes momentos ao descrever, com humor, ironia e notável poder de síntese, histórias de pessoas que dificilmente freqüentariam as páginas dos jornais. Gente como Angelo Zuccotti, o sujeito que cuidava da porta de El Marocco, famosa boate nova-iorquina, e que considerava sua atividade uma arte. Ou Anton Rosenberg, amigo dos beatniks Jack Kerouac e Allen Ginsberg, que tinha uma atitude tão cool e uma despreocupação e indiferença tão grandes que "nunca chegou muito a nada".

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