O futuro dos jornais
Carlos Brickmann
Fonte: Observatório da Imprensa
Depois de calar-se, de reunir-se, de dizer a amigos que estava ofendido com as vaias no Pan, o presidente Lula finalmente falou à nação. Seu discurso foi divulgado pelo rádio, de manhã, comentado pelo rádio, pela TV, pela internet o dia inteiro. E, no dia seguinte, os jornais dão a notícia de que Lula está triste – como se fosse uma grande revelação. Está na hora de repensar o papel dos jornais. Há mais de trinta anos, Alberto Dines espalhou televisores pela redação do Jornal do Brasil, no Rio, para que todos se lembrassem de que boa parte das notícias que tinham em mãos já havia sido divulgada pela TV. Era preciso, portanto, buscar novo enfoque. A situação se tornou hoje ainda mais complexa: não é só a TV, nem apenas o rádio, mas toda a internet divulgando notícias o tempo todo. O jornal tem de reavaliar seu papel: ou hierarquiza e organiza os acontecimentos ou não servirá rigorosamente para nada.
Questão de número
A propósito, os jornais poderiam consultar suas fontes para conferir se o presidente Lula foi vaiado três, cinco ou seis vezes no Maracanã.
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Há 13 anos
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